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ID
176665
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ADAGRI-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Um indivíduo que não é portador de nenhuma doença
prévia e que, historicamente, apresentava baixa ingestão
regular de carboidratos se mantém por vários dias com
ingestão frequente de glicose em quantidade muito superior à
demanda diária de seu organismo.

Considerando essa situação hipotética, julgue os próximos
itens acerca dos aspectos metabólicos e de regulação.

Durante o período de alta ingestão de glicose, a neoglicogênese estará inibida nesse indivíduo.

Alternativas
Comentários
  • A neoglicogênese só é ativada quando não há glicose para ser consumida na corrente sanguínea, então se a pessoa estiver ingerindo glicose a concentração no sangue estará alta, não necessitando da realização da neoglicogênese no corpo humano.

  • Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
     
    Molécula da glicose

    Gliconeogênese ou neoglicogénese ou ainda neoglucogénese("formação de novo açúcar") é a rota pela qual é produzida glicose a partir de compostos aglicanos (não-açúcares ou não-carboidratos), sendo a maior parte deste processo realizado no fígado (principalmente sob condições de jejum) e uma menor parte no córtex dos rins. Em humanos, os principais precursores são: lactatoglicerol e aminoácidos, principalmente alanina. Exceto por três sequências específicas, as reações da gliconeogênese são inversas às da glicólise.Em mamíferos, a maioria dos tecidos é capaz de suprir suas necessidades energéticas a partir da oxidação de vários compostos, tais comoaminoácidos, açúcares e ácidos graxos, porém alguns tecidos dependem quase completamente de glicose como fonte de energia metabólica. Para o cérebro humano e o sistema nervoso, assim como os eritrócitos, testículos, medula renal e tecidos embriônicos, a glicose sanguínea é a única ou principal fonte de energia. Apenas o cérebro requer cerca de 120g de glicose a cada dia - mais do que metade de toda a glicose armazenada como glicogênio em músculos e fígado.2 A longo prazo, todos os tecidos também requerem glicose para outras funções, tais como a síntese da ribose dos nucleotídeos ou da porção carboidrato de glicoproteínas e glicoproteínas. Portanto, para sobreviver, os organismos precisam ter mecanismos para manutenção dos níveis sanguíneos de glicose.1 Quando a concentração de glicose circulante vinda da alimentação diminui, o glicogêniohepático e muscular é degradado (glicogenólise) fazendo com que a glicemia volte a valores normais. Entretanto, o suprimento de glicose desses reservatórios não é sempre suficiente; entre as refeições e durante longos jejuns, ou após exercícios vigorosos, o glicogênio é depletado (consumido), situação que também ocorre quando há deficiência do suprimento de glicose pela dieta ou por dificuldade na absorção pelas células. Nessas situações, os organismos necessitam de um método para sintetizar glicose a partir de precursores não-carboidratos. Isso é realizado pela via chamada gliconeogênese, a qual converte piruvato e compostos relacionados de três e quatro carbonos em glicose.2

    As modificações que ocorrem no metabolismo da glicose durante a mudança do estado alimentado para o estado de jejum são reguladas pelos hormônios insulina e glucagon

  • Correto! Não há necessidade de reserva energética, uma vez que o paciente faz ingestão de glicose todos os dias.