CONVERSÃO:
Há quatro modos de conversão de conhecimento:
1. Socialização: conversão de conhecimento tácito para tácito, entre pessoas, por experiência;
2. Externalização: conversão de conhecimento tácito para explícito, de pessoa para o papel, por exemplo;
3. Internalização: conversão de conhecimento explícito para tácito, quando se aprende algum conhecimento;
4. Combinação: conversão de conhecimento explícito para explícito, entre pessoas, por ensino teórico, aulas teóricas.
No caso da comparação, relações de consequência e conexão entre conceitos, são todos atividades complexas, que não podem ser executados por uma máquina, pois demandam um conhecimento prévio.
Para Davenport e Prusak (1998) podem-se
transformar dados em informação, agregando valor
pelos seguintes métodos: contextualização
(finalidade dos dados); categorização (componentes
essenciais dos dados); cálculo (dados podem ser
analisados estatisticamente); correção (erros são
eliminados dos dados); condensação (dados podem
ser resumidos). Seguindo o pensamento deste autor,
é possível transformar informação em
conhecimento agregando valor, por meio da
comparação (de que forma as informações relativas
a esta situação se comparam as outras situações
conhecidas?); das conseqüências (que implicações
estas informações trazem para as decisões e
tomadas de decisão?); das conexões (quais as
relações deste novo conhecimento com o
conhecimento acumulado?) e conversação (o que
as outras pessoas pensam desta informação?).
Não se pode, em princípio, tomar boas
decisões, baseando-se somente em informações,
não importando quão acurada ou abrangente ela
seja. Conhecimento, como coleção de informações
filtradas, destiladas e analisadas, agrega valor para
a tomada de decisão. Conhecimento, não
informação, conseqüentemente é o que o
responsável pela tomada de decisão necessita para
a eficiência do seu trabalho. Nessa discussão,
acrescenta-se ainda a diferença de que dados e
informações são constantemente transferidos por
meio eletrônico, mas o conhecimento parece
transitar com mais eficiência em redes humanas
(DAVENPORT; PRUSAK, 1998, p 193).