Como disse o próprio McLuhan em seu livro "os meios de comunicação como extensões do homem", "um meio quente é aquele que prolonga um únco de nosso sentidos e em alta definição. Alta definição se refere a um estado de alta saturação de dados."
Para um meio de comunicação ser considerado um meio quente, para McLuhan, ele deve conter grande quantidade de informações. Nos meios quentes, não existem lacunas a serem preenchidas pelo receptor. O receptor não tem participação ativa. Os meios quentes não permitem que a audiência preencha ou complete lacunas na comunicação.
Por outro lado, ele considera os meios frios aqueles que têm "baixa definição, porque muito pouco é fornecido e muita coisa deve ser preenchida." Entende-se que, num meio frio, á a necessidade de esforo e participação da audiência para completar o pensamento e a informação da mensagem transmitida. É dito também que, em alguns casos nesse processo de preenchimento ou participação, a participação desse público acaba acarretando na submissão aos valores estabelecidos pela própria indústria cultural.
Para conseguir classificar um meio frio ou quente, é comum que se comparem dois ao mesmo tempo. Por exemplo, num livro, o papel é considerado um meio quente, pois uma vez escrito não pode-se participar dele. O autor, como emissor, é soberano da mensagem e o receptor apenas lê as palavras, sem poder de participação. Sendo assim, podemos compará-lo com um diálogo, em que o receptor e o emissor tem papéis menos distintos, eles se alternam, ambos tem poder de se expressar, o que torna a fala um meio frio.
Em resumo, os meios de comunicação quentes excluem o receptor da comunicação enquanto os frios incluem-no.
Fonte: pdf Estratégia Concursos