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ID
1771528
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

''O barril de pólvora está lá, basta que alguém risque o palito de fósforo para a gente ter uma nova tragédia''.

A declaração acima foi feita pelo Procurador da República Reginaldo Trindade, de acordo com publicação do Portal Amazônia, no dia 12/05/2015. A declaração diz respeito à problemática envolvendo a Terra Indígena dos Cinta Larga.

Em relação à localização dessas terras e à problemática existente atualmente nelas, é correto afirmar que: 

Alternativas
Comentários
  • e

    está localizada na porção leste do Estado, onde as invasões de garimpeiros têm gerado conflitos com os indígenas que vivem ali.

  • Os Cinta-Larga: vivem uma situação parecida com a da grande maioria dos agricultores familiares da Amazônia. Carecem de tudo. Mas eles moram em cima da maior mina de diamantes do mundo.

    Espigão D´Oeste (RO) –

    Os indígenas Cinta Larga, falantes da língua Tupi Mondé, vivem uma situação parecida com a da grande maioria dos agricultores familiares do interior da Amazônia.

    Suas casas não têm sistema de esgoto, nem água encanada. As escolas e os postos de saúde são precários e o que produzem nas roças é ineficiente à sobrevivência, pois faltam maquinário, insumos, assistência técnica e crédito bancário.

    Mas eles moram em cima da maior mina de diamantes do mundo, com capacidade para exploração de um milhão de quilates de pedras preciosas por ano, com receita anual estimada em US$ 200 milhões (ou R$ 760 milhões).

    A exploração ilegal das pedras preciosas, que ganhou força em 1998 e chegou a reunir 5 mil garimpeiros, em 2004, mudou a vida dos índios. O Ministério Público Federal estima que vivem cerca de 2.500 Cinta Larga nas Terras Indígenas Roosevelt, Serra Morena, Parque Aripuanã e Aripuanã, que ficam na divisa dos estados de Rondônia e Mato Grosso.

    Por Ana Aranda, especial para a Amazônia Real

  • Em fevereiro de 2003, organizações indígenas brasileiras estiveram em Washington para uma reunião com a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) onde denunciaram as violações de direitos humanos sofridas pelos povos indígenas de Raposa Serra do Sol, em Roraima, e dos Cinta Larga, em Rondônia e Mato Grosso.

    O documento entregue à Comissão destaca, sobre os Cinta Larga, o saque e a espoliação econômica de recursos das Terras Indígenas, especialmente os garimpos de diamantes, que envolvem assassinatos, tortura e semi-escravidão de índios e garimpeiros. Outros pontos importantes são a disseminação de alcoolismo e de prostituição entre as comunidades indígenas e o aumento da ocorrência de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), desnutrição e mortalidade infantil. Esta grave situação coloca os Cinta Larga como o único povo cuja população tem diminuído nos últimos anos, em contraposição ao aumento geral da população indígena no Brasil.

  • Com a denominação "Cinta Larga" ou "Cinturão Largo", confundiam-se, de início, diversos grupos que habitavam a região próxima à fronteira entre leste de Rondônia e noroeste do Mato Grosso, uma vez que todos usavam algum tipo de cinto e construíam malocas grandes e compridas.

    Esse grupo Tupi tem na caça sua atividade central, e as festas, onde ela é consumida após complexo ritual, equacionam simbolicamente caça e guerra, revelando, em muito, aspectos da sociedade Cinta Larga e garantindo o equilíbrio do grupo. Equilíbrio este que nos últimos anos vem sendo profundamente abalado pela incidência de garimpeiros em suas terras.

  • gab:E

  • Rondônia

    Mato Grosso

    Garimpeiros querendo invadir

    Maior mina de diamante do mundo

  • Até hoje existem esses conflitos.

    Índios são contaminados pelo mercúrio lançado no rio por conta da exploração do ouro.

    A exploração de minerais vem causando grande desmatamento.