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Livro:
Psicoterapia de Orientação Analítica: Fundamentos Teóricos e Clínicos. - Por Cláudio Laks Eizirik,Rogério Wolf de Aguiar,Sidnei S. Schestatsky.
(2015) - Página: 189.
Indicações:
a) Um conflito atual com uma situação ou circunstância da vida presente que desequilibrou o paciente, a tal ponto que se sente incapaz de resolvê-lo com os recursos habituais;
b) Um conflito neurótico derivado e relativamente independente dos conflitos infantis;
c) Presença de uma crise vital ou acidental em um transtorno da personalidade moderada;
d) Transtorno da personalidade de graves a moderados sem comportamento destrutivo ou anti-social;
e) Atrasos ou déficits de desenvolvimento em processos evolutivos definidos: aquisição de autonomia, estabelecimento de identidade pessoal de auto-imagem.
Contra-indicações
a) Quadros Psicóticos agudos;
b) Quadros depressivos graves com tentativas de suicídio;
c) Alcoolismo Crônico ou Adição a drogas;
d) Quadros obsessivos compulsivos causadores de incapacitação crônica;
e) Quadros Borderline com atuações destrutivas;
f) Síndrome cerebral orgânica e deficiência mental;
g) Transtornos de caráter graves
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Que louca essa questão... nem fala de nenhuma psicoterapia em específico
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A pessoa tem depressão grave, tentativa de suicídio e não tem é indicada a fazer terapia, não consigo entender isso. Neste caso vai fazer o que?
Entendo que as vezes é necessário a intervenção medicamentosa, mas poxa, não se descarta a terapia.
Pois apenas com intervenção medicamentosa, o coitado do paciente irá passar o resto de sua vida dopado, necessitando cada vez mais de medicamentos mais fortes, uma vez que o organismo se acostuma. Sem contar nos efeitos colaterais. Você toma remédio para tratar algo específico e depois remédio para tratar da consequencia do remédio e assim por diante.
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Essa questão caberia um recurso.
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Questão mal formulada. Usou referência o livro de Aristides Volpato Cordiole. O livro é Psicoterapias: abordagens atuais. Esse livro diz que as psicoterapias de orientação analítica não são recomendadas para alguns casos, como transtornos graves de personalidade, psicóticos e pacientes com transtornos depressivos graves e risco de suicídio. Portanto, usou o termo psicoterapia como sinônimo de um abordagem psicoterapêutica. É possível (e recomendável) utilizar a psicoterapia de apoio para pacientes com depressão grave e risco de suicídio antes de iniciar um tratamento psicoterapêutico de longo prazo.