ID 1774198 Banca NC-UFPR Órgão UFPR Ano 2015 Provas NC-UFPR - 2015 - UFPR - Vestibular - 1º Fase Disciplina História Assuntos História Geral Na América portuguesa, as irmandades eram espaços de: Alternativas assistência aos negros que fugiam de seus senhores, providenciando alojamento e laços de solidariedade para arrecadar fundos para sua alforria, através da realização de festas de devoção aos seus santos padroeiros. congregação de negros, indígenas e brancos pobres, constituindo sociedades de auxílio mútuo para garantir um enterro digno aos seus membros e familiares, além de proteger seus membros das visitações da Inquisição. resistência ao catolicismo do regime de padroado, permitindo que os negros mantivessem seus cultos originais africanos após conquistarem sua alforria, proibindo a entrada de membros brancos e indígenas. auxílio mútuo, em caso de doença, enterro e assistência a órfãos e viúvas, e de arrecadação de recursos para alforria, servindo também para manter traços das culturas africanas, como forma de resistência à sociedade escravocrata. sociabilidade dos negros escravizados e libertos, compreendendo debates políticos de resistência à escravização, por meio da preservação das culturas e devoções africanas, o que gerou o primeiro ideário abolicionista. Responder Comentários Gab. DQuestão sobre as irmandades. Essas irmandades ou confrarias surgiram na Idade Média, ligadas às corporações de ofício e às ordens religiosas (franciscanos, beneditinos, etc.), mas eram compostas por leigos e, no Brasil, contribuíram bastante para o sincretismo." Para a igreja Católica, as irmandades foram um dos meios mais eficazes de converter ou até mesmo submeter diversos grupos étnicos, tais como índios, mouros e negros, ao catolicismo. Alguns estudiosos afirmam que, no Brasil, várias irmandades estiveram por muito tempo sob o controle da coroa portuguesa, submetidas à fiscalização do setor eclesiástico. "Muitas irmandades tornaram-se verdadeiros núcleos de resistência cultural, nichos de suas práticas religiosas e agências de alforria. Foi a questão fora da curva da prova de História. Por se tratar de um tema pouco estudado, ajudaria se a UFPR trouxesse algum texto de apoio para contribuir na contextualização. Além do mais, com exceção da letra C, as alternativas traziam elementos corretos sobre as irmandades. Ou seja, uma questão feita para o aluno errar. Não seleciona, exceto quem "chutou" e acertou. Não significa que o assunto não seja importante, mas a questão não teve o cuidado de deixar nenhuma pista para auxiliar o aluno que quer ser médico, dentista, advogado, engenheiro e que precisa sim conhecer como se organizaram os negros brasileiros no período colonial, mas não com esse excesso de detalhismo e de especificidade. Um tipo de questão que insistimos em dizer aos nossos alunos e alunas que os elaboradores da UFPR não fazem, porque o vestibular da UFPR não tem intenção de selecionar pelo "chute". Dessa vez ficamos com a "cara no chão" Curso PositivoDEUS é fiel!