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Reestruturação produtiva esteve ligada diretamente a flexibilidade nas formas de contratação e utilização das forças de trabalho - Estado e produção flexível - mão de obra super explorada. Associada a crise de 1970 o resultado da reestruturação produtiva é a defesa de um Estado mínimo.
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"aculturamento" significa "uma adaptação a outra cultura", ou seja, como diz a questão, o processo de reestruturação produtiva suscitou novas forma de comportamento produtivo da força de trabalho nas empresas. Marcas da substituição do fordismo pelo toyotismo. A produção em massa para o consumo em massa, que eram marcas do modelo fordista foi substituída pelo operário polivalente, trabalhador de equipe que conhecia todos os espaços da empresa, que trabalha em equipe, típico do modelo toyotista! vale lembrar que este modelo causa entre outras o aprofundamento do desemprego estrutural.
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Infelizmente a restruturação produtiva ocasionou sim o aculturamento dos trabalhadores .... A lógica do operario padrão , funcionario do mês, PLR , e todas essas esmolas que o Sistema capitalista diz "dar" aos trabalhadores. Sem contar a mecanização que tirou milhares de postos de trabalho e os trabalhadores passaram a nao se concentrar mais em fabricas apenas oque enfraqueceu os sindicatos tbm, e organizações classistas.
bem foi assim que interpretei a questao.
Lembrando que meus comentarios , sao apenas reflexoes pessoais do que ja li e talz. nao garanto nada . kkkkk
Forte Abraços colegas . Até a vitória sempre.
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No Toyotismo, até por ter em sua característica primordial a flexibilização, forçou o funcionário a "aculturar-se" de forma a ter acesso a saberes diferenciados e manter seu emprego.
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Aculturamento = Processo de adaptação de uma pessoa, grupo ou povo a outra cultura da qual não faz parte.
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CERTO
"... d) reprodução espiritual da força de trabalho – as empresas investem num processo de “aculturamento” dos empregados e em formas ideológicas que pressupõem um “moral de envolvimento” para a geração de um novo comportamento produtivo adequado aos novos métodos de produção. Esta “moral de envolvimento” passa a permear o discurso e as práticas gerenciais, cujas prerrogativas são o “colaboracionismo entre as classes” e o “engajamento dos colaboradores” ou “associados”. Disseminando valores e formas de racionalidade, as empresas estabelecem uma lógica menos despótica e mais consensual, envolvente e manipulatória que atinge a consciência, a subjetividade do trabalho e as suas formas de representação."
"... Em síntese, o processo de reestruturação produtiva inflexiona as políticas de recursos humanos, no Brasil, principalmente a partir dos anos de 1990, nos seguintes aspectos: crescimento dos investimentos empresariais com a qualificação da força de trabalho; introdução de técnicas e métodos de gerenciamento participativo, com forte apelo ao envolvimento dos trabalhadores com as metas empresariais; combinação do sistema de benefícios e serviços sociais com as políticas de incentivo à produtividade do trabalho; e adoção de práticas de avaliação e monitoramento do ambiente interno."
FONTE: O trabalho do assistente social nas empresas capitalistas, Angela Santana do Amaral e Monica de Jesus Cesar.