A meu ver, o item dá a entender que o trabalho em equipe multidisciplinar levaria a uma certa "perda de tempo", pois trabalhos individuais poderiam ser mais importantes. De acordo com Raichelis,
" É cada vez mais frequente e necessário o trabalho compartilhado com outros
profissionais na coordenação e implementação de projetos em diferentes campos das
políticas sociais e nas atividades sociojurídicas, que impõem novas exigências para os
assistentes sociais.
Ao contrário do que muitas vezes se considera, o trabalho interdisciplinar demanda a
capacidade de expor com clareza os ângulos particulares de análise e propostas de ações
diante dos objetos comuns a diferentes profissões, cada uma delas buscando colaborar a
partir dos conhecimentos e saberes desenvolvidos e acumulados pelas suas áreas. (...) Para tanto, o trabalho interdisciplinar e intersetorial se torna fundamental e
estratégico, bem como a ampliação do arco de alianças em torno de pautas e projetos
comuns, tanto no âmbito governamental como na relação com os diferentes sujeitos e
organizações da sociedade civil, em especial com os usuários dos serviços públicos e suas
organizações coletivas."
RAICHELIS, Raquel. O trabalho do assistente social na esfera estatal. In: CFESS/ABEPSS
(Orgs.). Direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/Abepss, 2009.