SóProvas


ID
1778767
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um ativo intangível foi adquirido em separado por uma empresa pelo valor de R$ 30.000.000,00 em 31/12/2012, apresentando características que permitem identificá-lo como de vida útil indefinida. Em 31/12/2013, a empresa contabilizou uma perda por desvalorização (impairment) no valor de R$ 2.000.000,00 para este ativo.

Para a elaboração do Balanço Patrimonial de 31/12/2014, a empresa realizou novamente o teste de recuperabilidade (impairment) e, para isto, obteve os seguintes valores para o ativo intangível:

− Valor em uso do ativo ...................................................................................................... R$ 29.000.000,00.
− Valor justo líquido de despesas de venda do ativo .......................................................... R$ 25.000.000,00.

Sabendo que o ativo intangível continuava com a característica de vida útil indefinida em 31/12/2014 e que durante 2014 o seu valor contábil não sofreu alterações, nas demonstrações contábeis do ano de 2014, a empresa deveria 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Questão com intangível (CPC 04) + teste de recuperabilidade (CPC01)

    o ativo intangível tem vida útil indefinida, portanto não iremos contabilizar amortizações, apenas testes de recuperabilidade

    Calculando o teste de recuperabilidade:

    Valor recuperável: Valor em uso e valor justo líquido de despesas de venda, dos dois o Maior = 29.000 (Valor em uso)
    Valor contábil = 30.000 - 2.000 = 28.000

    Valor recuperável > Valor contábil = Não lança nada; Apenas reverte-se a perda, caso exista, até o limite do valor de custo.
    Valor recuperável
    Como o valor contábil é menor que o valor recuperável, apenas reverto a perda até o limite da avaliação
    logo, reverto perda por desvalorização reconhecida no montante de R$ 1.000

    bons estudos

  • Agora tem um grande problema nesta questão: O ativo intangível de vida útil indefinida não há reversão na perda quando da reavalição, portanto deveria permanecer no mesmo valor de R$ 28.000.000,00, já que seu valor recuperável superou seu valor contábil.

  • Mesmo sendo vida util indefinida sofre a reversão, agora se fosse goodwill com vida util indefinida não sofreria reversão

  • Esse tipo de questão é recorrente nas provas da FCC.

     

    Veja uma semelhante:

     

    A Cia. Propagandas S.A. possuía, em 31/12/2014, um ativo intangível com vida útil indefinida, cujo valor contábil era R$ 500.000,00, o qual era composto por:

    Custo de aquisição: R$ 700.000,00.

    Perda por desvalorização (reconhecida em 2013): R$ 200.000,00.

    Em 31/12/2014, a Cia. realizou o teste de recuperabilidade do ativo (impairment) e obteve as seguintes informações:

    Valor em uso: R$ 540.000,00.

    Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 470.000,00.

    Sabendo que as evidências indicaram que a vida útil deste ativo continuava indefinida, a Cia. Propagandas S.A., em dezembro de 2014, deveria

     

     

    a) reconhecer uma perda por desvalorização no valor de R$ 30.000,00.

     

    b) manter o valor contábil de R$ 500.000,00.

     

    c) reconhecer uma perda por desvalorização no valor de R$ 160.000,00.

     

    d) reconhecer um ganho no valor de R$ 40.000,00 decorrente da reversão da perda por desvalorização.

     

    e) reconhecer um ganho no valor de R$ 30.000,00 decorrente da reversão da perda por desvalorização.

  • CPC 02 - Item 119 - A reversão de perda por desvalorização de um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), deve ser reconhecida imediatamente no resultado do período, a menos que o ativo esteja registrado por valor reavaliado de acordo com outro Pronunciamento. Qualquer reversão de perda por desvalorização sobre ativo reavaliado deve ser tratada como aumento de reavaliação conforme tal Pronunciamento.

     

    A exceção proposta pelo CPC quanto à reversão do valor anteriormente reconhecido como perda de impairment (perda de valor recuperável) somente é aplicável ao Goodwill, pois, neste caso, será considerado um goodwill gerado internamente e, portanto, vedado.

     

    Portanto, mesmo que o ativo intangível possua vida útil indefinida, deve-se realizar o teste de recuperabilidade e apropriar os valores conforme a perda ou ganho no valor recuperável, tendo como limite para ganho o valor do custo de aquisição, visto que o ativo intangível de vida indefinida não deve ser amortizado.

  • Assistam o vídeo da Prof Camila Sá, tenho certeza que ajudará muito.

    https://youtu.be/4eBA1BxpoRA