Ao atribuir-se significado a essas relações percebe-se que elas são atravessadas por contradições. Constata-se que a instituição vive, nas suas relações com os demais atores da esfera pública, uma tensão fundante entre a posição de fiscal e a de parceiro, que acaba por se expressar na ambiguidade da identidade institucional. A partir dessa ambiguidade, identificam-se tendências distintas das relações estabelecidas, as quais podem ser agrupadas de forma reguladora e dialógica. A primeira, amparada em perspectiva iluminista, coloca a instituição no lugar do saber, portanto capaz de oferecer saídas, orientar, conduzir as relações ou de lançar mão de mecanismos coercitivos.
http://www.scielo.br/pdf/sssoc/n115/04.pdf