Segundo a Teoria da Equidade, o estado de injustiça (se sentir mal remunerado, no que se refere a desempenho) proporciona ao indivíduo a motivação de fazer alguma coisa para corrigi-la. Ao perceber esta injustiça, segundo Robbins, o empregado pode: não se esforçar mais em suas atividades funcionais, distorcer percepções de si mesmo, distorcer percepções dos outros, mudar seus resultados, escolher uma referência diferente ou mudar de setor ou emprego (isso por que há uma quebra de expectativa, pois a relação investimento-retorno é menor do que aquela que o indivíduo espera da organização).
Quanto à remuneração, a Teoria da Equidade formula quatro proposições relativas à recompensa não equitativa:
1. Remuneração por tempo: os funcionários bem-remunerados produzirão mais do que os remunerados equitativamente.
2. Remuneração por quantidade produzida: os funcionários bem-remunerados produzirão menos unidades, porém de melhor qualidade, do que os equitativamente remunerados.
3. Remuneração por tempo: funcionários mal-remunerados gerarão menos produção ou produção de qualidade inferior.
4. Remuneração por quantidade produzida: os funcionários mal-remunerados produzirão um grande número de unidades de baixa qualidade em comparação aos remunerados equitativamente.
[grifo meu]