Na verdade, a despeito da disposição constitucional em prol da diminuição das desigualdades, o Brasil segue sendo um dos países mais desiguais do mundo, e a desigualdade social (profissional, econômica, educacional, de sexo, de acesso a serviços públicos, etc.) vem aumentando, embora tenha experimentado um período de redução entre 2003 e 2014.
A redução das desigualdades sociais e regionais é um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, nos termos do inciso III do art. 3º da CF/1988.
Desde 2016, a desigualdade voltou a crescer, assim como a fome e a miséria. Em 2020, o Brasil voltou a constar no “Mapa da Fome” da ONU (países em que mais de 5% da população estão no nível econômico de pobreza extrema).
Segundo o IBGE, é considerado em situação de extrema pobreza quem dispõe de menos de US$ 1,90 por dia, o que equivalia a aproximadamente R$ 151 por mês em 2019.
Por força de uma série de políticas sociais implementadas no país desde 2003, o Brasil conseguiu sair do Mapa da Fome em 2014, mas o retrocesso social imposto a partir de 2016 nos fez voltar ao Mapa em 2020.