O texto a seguir, relaciona acionista (ou grupo de acionistas) como "principal" e os gerentes (ou gerente) como "agentes" que são contratados para a consecução dos objetivos do "principal".
"Em ciência política e economia, o problema do principal–agente ou dilema da agência trata as dificuldades que podem surgir em condições de informação assimétrica e incompleta, quando um principal contrata um agente, tais como o problema de potencial conflito de interesses e risco moral, na medida em que o principal está, presumivelmente, contratando o agente para prosseguir os interesses do principal."
Fonte: Wikipedia
Jensen e Meckling (1976 apud ESCUDER, 2006,
p.32) apresentaram, pela primeira vez, estudos sobre a Teoria de
Agência, ao citarem que problemas de agência decorrem de conflitos de
interesses existentes em atividades de cooperação entre os indivíduos,
quer ela ocorra ou não em situações de hierarquia entre o principal e o
agente.
Os problemas de agência têm origem na separação da propriedade e
da gestão das organizações. O proprietário (principal), objetivando
maximizar seus lucros, delega ao gestor (agente) o poder de comandar o
empreendimento, estabelecendo metas de resultados esperados e limites de
riscos admissíveis, responsabilidades e alçada. Para regular essa
relação, a Teoria de Agência, também conhecida como Teoria da Firma,
estabelece mecanismos eficientes (sistemas de monitoramento e
incentivos) para garantir que o comportamento dos executivos esteja
alinhado com o interesse dos acionistas. (EISENHARDT, 1988, p. 489).
JACOBSON, 2009
(p.4) sintetiza o pensamento de Eisenhard, afirmando que a Teoria de
Agência tem o foco em transações inter-organizacionais, ou contratos,
entre o principal e o agente, assumindo a existência de racionalidade
limitada e oportunismos dos indivíduos.