A carta abaixo foi escrita por Osvaldo Aranha a Getúlio Vargas em fins dos anos 20 do século XX.
Nada se pode esperar das leis, que não são praticadas, nem dos homens, que são seus violadores. Onde a lei
não é cumprida, o governo assenta no arbítrio e na força [...] não há duas situações para uma só realidade,
como não há duas soluções verdadeiras para uma mesma hipótese. Assim, ou concordamos com a situação de
anarquia moral e de miséria material que domina a república, ou animados de espírito de sacrifício, de
altruísmo cívico, dentro de nossa missão social, resolvemos procurar os meios de corrigir essa situação.
(Apud FERREIRA, M.M. e PINTO, S.C.S. A crise dos anos 20 e a revolução de 30. In: FERREIRA, J. e DELGADO, L. A. N. (orgs.) O tempo do liberalismo
excludente: da proclamação da república à revolução de 1930. O Brasil Republicano; v.1. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 2003.)
Sobre a revolução de 1930, é correto afirmar: