SóProvas


ID
1829629
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre o assunto, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Hipertensão gestacional é caracterizada por HAS detectada após a 20° semana SEM proteinúria podendo ser definida como transitória ou crônica quando persistir a hipertensão após o parto.

  • A hipertensão arterial sistêmica (HAS) na gestação é classificada nas seguintes categorias
    principais:


    Pré-eclâmpsia: caracterizada pelo aparecimento de HAS e proteinúria (> 300 mg/24h) após
    a 20ª semana d
    e gestação em mulheres previamente normotensas;


    Eclâmpsia: corresponde à pré-eclâmpsia complicada por convulsões que não podem ser
    atribuídas a outras causas;


    Pré-eclâmpsia superposta à HAS crônica: definida pela elevação aguda da PA, à qual se
    agregam proteinúria, trombocitopenia ou anormalidades da função hepática, em gestantes
    portadoras de HAS crônica com idade gestacional superior a 20 semanas;


    Hipertensão arterial sistêmica crônica: é definida por hipertensão registrada antes da
    gestação, no período que precede à 20ª semana de gravidez ou além de doze semanas após
    o parto;


    Hipertensão gestacional: caracterizada por HAS detectada após a 20ª semana, sem
    proteinúria, podendo ser definida como “transitória” (quando ocorre normalização após o
    parto) ou “crônica” (quando persistir a hipertensão).

    Uma complicação grave, que acomete 4% a 12% de gestantes com pré-eclâmpsia ou eclâmpsia
    e que se relaciona a altos índices de morbiletalidade materno-fetal, é a síndrome de Hellp.

    O acrônimo Hellp significa hemólise (hemolysis), aumento de enzimas hepáticas (elevated liver
    enzimes) e plaquetopenia (low platelets).
    A síndrome está relacionada ao vasoespasmo no fígado materno. A sintomatologia é, em
    geral, pobre, podendo-se encontrar mal-estar, epigastralgia ou dor no hipocôndrio direito,
    náuseas, vômitos, perda de apetite e cefaleia.
    A confirmação diagnóstica é laboratorial: plaquetopenia grave (< 100.000 plaquetas/mm3),
    presença de esquizócitos no sangue periférico, aumento da desidrogenase láctica (DLH > 600U/l),
    bilirrubina total > 1,2mg/dl, TGO > 70U/l.
    O diagnóstico diferencial deve ser feito com esteatose hepática aguda da gravidez, púrpura
    trombocitopênica, hepatite viral, síndrome hemolítico-urêmica, glomerulonefrite, hiperêmese
    gravídica, úlcera péptica, pielonefrite, lúpus, uso de cocaína etc.
    Pacientes que apresentarem esta sintomatologia, acompanhada de exames laboratoriais
    alterados, devem ser encaminhadas para urgência obstétrica, para avaliação