O planejamento estratégico vem sendo entendido como a
forma contemporânea da planificação (...).
(...) o planejamento tradicional, também chamado “normativo”
por Matus (1985, p. 3), vem orientando a busca de alternativas teóricas e metodológicas
ao planejamento. (TEIXEIRA; 2009)
Adiante, para melhor
compreendermos esses termos conceituais, vou aprofundar nas suas definições:
O planejamento estratégico,
por sua vez, se desenvolveu dentro de uma concepção de administração
estratégica que se articula aos modelos e padrões de organização da produção,
construídos no contexto das mudanças do mundo do trabalho e da acumulação
flexível, a partir da segunda metade do século XX. Essa concepção de
administração e de planejamento procura definir a direção a ser seguida por
determinada organização, especialmente no que se refere ao âmbito de atuação,
às macropolíticas e às políticas funcionais, à filosofia de atuação, aos
macroobjetivos e aos objetivos funcionais, sempre com vistas a um maior grau de
interação dessa organização com o ambiente.
O planejamento
tradicional ou normativo trabalha em uma perspectiva em que o planejamento é
definido como mecanismo por meio do qual se obteria o controle dos fatores e
das variáveis que interferem no alcance dos objetivos e resultados almejados.
Nesse sentido, ele assume um caráter determinista em que o objeto do plano, a
realidade, é tomada de forma estática, passiva, pois, em tese, tende a se
submeter às mudanças planejadas.