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ID
1835599
Banca
BIO-RIO
Órgão
Fundação Saúde
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em relação à causa de complicações da alimentação enteral por sonda, avalie se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas a seguir:

I – Pode ocorrer desequilíbrio de eletrólitos séricos devido a cirrose ou insuficiência renal.
II – Pode ocorrer oclusão da sonda devido às medicações maceradas e uso de fórmula com alto teor de gordura.
III – Pode ocorrer diarreia devido contaminação bacteriana, má absorção e inatividade.

As afirmativas I, II e III são respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • A alteração hidroeletrolítica na nutrição enteral pode ser produzida por falta de ingestão líquida adequada, e pela hiperglicemia quando o organismo não tolera a glicose, levando a diurese osmótica, excesso de perdas grastrointestinais, desidratação, doenças como cirrose, insuficiência renal, insuficiência cardíaca ou diabete melito. A primeira afirmativa é verdadeira. Para eliminar os resíduos de gordura e restos de dieta, que podem obstruir a luz da sonda, deverá ela ser irrigada com 20 ml de água, de preferência morna, após cada administração de dieta ou medicamentos. Na ocorrência de obstrução, injetar água morna, com leve pressão, usando-se preferentemente uma seringa de 50 ml para que a sonda não se danifique com pressão excessiva, causada pelas seringas menores. Logo, a obstrução ocorre pela não lavagem adequada da sonda. Segunda afirmativa é falsa. Existem ainda fatores relacionados à terapia nutricional enteral. A administração da dieta de forma intermitente aumenta o risco de desenvolver diarreia quando comparada a infusão continua. Em relação à composição da dieta apenas três fatores podem estar relacionados à diarreia: contaminação bacteriana, alta osmolaridade e ausência de fibras. Ou seja, a terceira afirmativa também é falsa.

    Resposta A

    Bibliografia

    Potter PA, Perry AG. Fundamentos de enfermagem. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. Vanessa F; Lucimar ABNS. Terapia nutricional enteral em pacientes graves: revisão de literatura. Arq Ciênc Saúde 2007 out-dez;14(4):220-6.