Essencialmente, uma comunicação via comutação de circuitos entre duas estações se subdivide em três etapas: o estabelecimento do circuito, a conversação e a desconexão do circuito.
Na primeira etapa, uma rota fixa entre as estações envolvidas é estabelecida para que elas possam se comunicar. Entre uma ponta e outra da comunicação, é determinada e alocada uma conexão bidirecional (isto é, um circuito), contendo um canal dedicado para cada estação transceptora até o término da comunicação.
Em seguida, as estações envolvidas podem trocar informações entre si, transmitindo e recebendo dados através do circuito já estabelecido. Esta transferência de dados corresponde a segunda etapa da comutação de circuitos.
Após um período indeterminado, a conexão é finalmente encerrada, quase sempre pela ação de uma das estações comunicantes. Nesta última etapa, todos os nós intermediários do circuito precisam ser desalocados de modo a serem reutilizados, conforme necessário, para formar novos circuitos entre quaisquer estações pertencentes à rede. Para tanto, sinais de controle são transmitidos para estes nós, liberando recursos para outras conexões.
A comutação por circuitos exige que as estações comunicantes possuam um caminho dedicado exclusivo, que pode ser estabelecido de quatro maneiras:
Circuito físicoFrequency Division Multiplexing (FDM - multiplexação por canais de frequência)Time Division Multiplexing (TDM - multiplexação por canais de tempo)Statistical Time Division Multiplexing (STDM - multiplexação estatística por canais de tempo)
Este paradigma de comunicação é executado em três passos distintos e específicos:
Estabelecimento do circuitoTroca de informaçõesDesconexão ponto a ponto
Caso uma destas etapas tenha problemas, há quebra da conexão. Um
exemplo claro é uma ligação telefônica, onde há a necessidade de um
canal dedicado em ambos terminais. Outro exemplo é a internet discada.
A comutação por pacotes não exige o estabelecimento de um
circuito dedicado para a comunicação, o que implica menores custos com
meios físicos. Este paradigma utiliza a ideia da segmentação de dados em
partes discretas, compostas de cabeçalho (com bits de verificação de
integridade), corpo e rodapé (onde é realizada a verificação cíclica de
redundância), que são denominados pacotes (ou outros nomes, como quadro, bloco, célula, segmento, dependendo do contexto).
As alternativas B,D e E, estão totalmente fora do contexto.
Dica:
Quando se falar em (nós = circuitos.)
Quando se falar em (pacotes= quadro,segmento, célula)