Letra (c)
Ao longo da história, alguns autores buscaram definir a influência da motivação perante os indivíduos. Chiavenato (2000, p. 126) afirma que:
A experiência de Hawthorne teve o mérito de demonstrar que o pagamento ou recompensa salarial, mesmo quando efetuado em bases justas ou generosas, não é o único fator decisivo na satisfação do trabalhados dentro da situação de trabalho.
Elton Mayo e sua equipe passaram a chamar atenção para uma nova teoria da motivação antagônica à do homo economicus: o ser humano é motivado, não por estímulos econômicos e salariais, mais por recompensas sociais, simbólicas e não materiais. Com a Teoria das Relações Humanas passou-se a estudar a influência da motivação no comportamento das pessoas.
Esse autor desenvolveu uma pesquisa dentro de uma indústria da empresa Western Electric, em Hawthorne.
Seu intuito inicial foi entender o efeito da iluminação no desempenho humano.
Qual foi a surpresa de Mayo ao descobrir que uma mudança na iluminação – seja ela qual for – aumentava a motivação dos empregados. Assim, ele aos poucos foi compreendendo que na verdade o que estava motivando esses funcionários era a atenção dos pesquisadores, não a iluminação em si.
Esses trabalhadores passaram a se sentir importantes. Passaram a perceber que seu trabalho estava sendo observado e medido por pesquisadores. Com isso, se esforçavam mais. A iluminação em si era um aspecto menor. Já o sentimento de orgulho por fazer um trabalho bem-feito era fundamental no aumento da produtividade.
Com essas descobertas, todo o enfoque da administração foi alterado. O foco de um gestor não deveria ser voltado aos aspectos psicológicos do trabalhador, mas aos aspectos emocionais e psicológicos
Fonte: Rodrigo Rennó