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Esquema pré-exposição
1. Esquema: 3 (três) doses.
2. Dias de aplicação: 0, 7, 28.
3. Via de administração, dose e local de aplicação:
a) intramuscular profunda, utilizando dose completa, no músculo deltoide ou vasto lateral da coxa. Não aplicar no glúteo; e
b) intradérmica, 0,1ml na inserção do músculo deltoide, utilizando-se seringas de 1ml e agulhas hipodérmicas curtas.
4. Controle sorológico: a partir do 14o dia após a última dose do esquema.
Observações a respeito do controle sorológico:
a) interpretação do resultado: são considerados satisfatórios títulos de anticorpos > 0,5UI/ml. Em caso de título insatisfatório, isto é,
Fonte:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Normas técnicas de profilaxia da raiva humana / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011.
http://www.saude.sp.gov.br/resources/instituto-pasteur/pdf/atendimento-medico/normas_tecnicas_profilaxia_raiva.pdf
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6.3.2.2 Via subcutânea (SC)
Na utilização da via subcutânea, a vacina é introduzida na hipoderme, ou seja, na camada subcutânea da pele. O volume máximo a ser administrado por esta via é 1,5 mL.
São exemplos de vacinas administradas por essa via: vacina sarampo, caxumba e rubéola e vacina febre amarela (atenuada).
6.3.1 Via oral
A via oral é utilizada para a administração de substâncias que são absorvidas no trato gastrintestinal com mais facilidade e são apresentadas, geralmente, em forma líquida ou como drágeas, cápsulas e comprimidos. O volume e a dose dessas substâncias são introduzidos pela boca. São exemplos de vacinas administradas por tal via: vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada) e vacina rotavírus humano G1P1[8] (atenuada).
6.3.2.1 Via intradérmica (ID)
Na utilização da via intradérmica, a vacina é introduzida na derme, que é a camada superficial da pele. Esta via proporciona uma lenta absorção das vacinas administradas. O volume máximo a ser administrado por esta via é 0,5 mL.
A vacina BCG e a vacina raiva humana em esquema de pré-exposição, por exemplo, são administradas pela via intradérmica.
6.3.2.3 Via intramuscular (IM)
Na utilização da via intramuscular, o imunobiológico é introduzido no tecido muscular, sendo apropriado para a administração o volume máximo até 5 mL.
São exemplos de vacinas administradas por essa via: vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, Haemophilus influenzae b (conjugada) e hepatite B (recombinante); vacina adsorvida difteria e tétano adulto; vacina hepatite B (recombinante); vacina raiva (inativada); vacina pneumocócica 10 valente (conjugada) e vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada).
Fonte: Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, Ministério da Saúde
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A vacina febre amarela é composta de vírus vivos atenuados da febre amarela. Está indicada para prevenir contra a febre amarela em residentes ou viajantes que se deslocam para as áreas com recomendação de vacinação e países com risco para a doença. É administrada por via subcutânea.
A vacina Rotavírus humano é constituída por um sorotipo do rotavírus humano atenuado. É indicada para a prevenção de gastroenterites causadas por rotavírus dos sorotipos G1 em crianças menores de 1 ano de idade. A vacina é administrada exclusivamente por via oral.
A vacina BCG (bacilo de Calmette e Guerin)é indicada para prevenir as formas graves da tuberculose (miliar e meníngea). A vacina e preparada com bacilos vivos, a partir de cepas do Mycobacterium bovis, atenuadas com glutamato de sódio. É administrada por via intradérmica na região do músculo deltoide.
A vacina Raiva humana em esquema de pré-exposição é indicada para a profilaxia da raiva humana. A vacina é administrada por via intramuscular.
A vacina hepatite B (recombinante) previne a infecção pelo vírus da hepatite B. Administre a vacina por via intramuscular. Em usuário portador de discrasia sanguínea (por exemplo: hemofílico), a vacina pode ser administrada por via subcutânea.
Gabarito do Professor: Letra C
Bibliografia
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014.
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Vacina contra RAIVA
Esquema pré-exposição
1. Esquema: 3 (três) doses.
2. Dias de aplicação: 0, 7, 28.
3. Via de administração, dose e local de aplicação:
a) intramuscular profunda, utilizando dose completa, no músculo deltoide ou
vasto lateral da coxa.
Não aplicar no glúteo;
e
b) intradérmica, 0,1ml na inserção do músculo deltoide, utilizando-se seringas
de 1ml e agulhas hipodérmicas curtas.
4. Controle sorológico: a partir do 14 o dia após a última dose do esquema.
http://www.saude.sp.gov.br/resources/instituto-pasteur/pdf/atendimento-medico/normas_tecnicas_profilaxia_raiva.pdf
ou seja, pode ser tanto por via intramuscular, quanto por via intradérmica!
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Meu Deus! eu filtrei só questões de Direitos Humanos.