“O Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV) examina a superfície do tecido, de modo que o feixe de elétrons não atravessa o espécime. [...] O tecido é preparado para o MEV primeiro fixando-o e depois por desidratação cuidadosa. A superfície do espécime é então revertida com uma delgada camada de metal, como o ouro, ouro-pálido, ou carbono, para ajudar a dispersão de elétrons."
“O MEV tem seu potencial ainda mais desenvolvido com a adaptação na câmara da amostra de detectores de raios-X permitindo a realização de análise química na amostra em observação. Através da captação pelos detectores e da análise dos raios-X característicos emitidos pela amostra, resultado da interação dos elétrons primários com a superfície, é possível obter informações qualitativas e quantitativas da composição da amostra na região submicrometrica de incidência do feixe de elétrons. Este procedimento facilita a identificação a de precipitados e mesmo de variações de composição química dentro de um grão. Atualmente quase todos os MEV são equipados com detectores de raios-X, sendo que devido a confiabilidade e principalmente devido a facilidade de operação, a grande maioria faz uso do detector de energia dispersiva (EDX)."
MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA E MICROANÁLISE - Prof. Ana Maria Maliska -
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GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C.
Atualmente o método mais eficaz para a identificação residuográfica é a Microscopia Eletrônica de Varredura acoplada à Espectroscopia por Energia Dispersiva (MEV-EDS) por conta da identificação de uma partícula elementar formada por chumbo, bário e antimônio, elementos presentes na espoleta. Esta partícula só é formada em condições extremas de temperatura e pressão, possibilitadas pelo momento do disparo da arma de fogo.
O exame colorimétrico com rodizonato de sódio é uma técnica qualitativa para identificação apenas de chumbo por meio de uma reação de complexação com este metal, desta forma, reage com qualquer espécie de chumbo metálico abrindo possibilidades para discussão de um falso positivo.
GAB: C
Metodologias de análise de RESIDUOGRAMA de elementos metálicos presentes na mistura iniciadora:
RODIZONATO DE SÓDIO
• Ensaio colorimétrico que detecta bário (alaranjado) e chumbo (rosa), Não avalia antimônio (PB)
• Facilidade de execução na coleta e análise, baixo custo dos reagentes empregados e rapidez nos resultados
• São coletas amostras das mãos do suspeito com fitas adesivas.
• Metais não são encontrados exclusivamente nos resíduos de disparo
• A ausência desses metais não pode excluir o emprego da arma de fogo, já que muitos fatores podem contribuir para um falso negativo, como a demora na coleta, uso de luvas ou lavagem de mãos pelo atirador, tipo de arma e munição utilizadas e forma de empunhadura da arma.
• Técnica destrutiva
MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA (MEV)
• MEV fornece rapidamente informações sobre a morfologia e composição química elementar de uma amostra sólida
• Padrão ouro – possui alta discriminação na identificação de resíduos, e as ciências forenses consideram as análises realizadas através do MEV como as mais confiáveis
• Geralmente as amostras são coletadas por meio de fitas adesivas.
• Partículas identificadas deve m conter os elementos químicos Pb/Ba/Sb
• Permite a visualização das partículas oriundas do tiro e possibilita que elas sejam identificadas e fotografadas, sem que ocorra sua destruição. *
• Esse microscópio é utilizado para análise de balística (tanto do estojo e projetil quanto da própria arma).
• Pode ser feito e refeito várias vezes, a amostra não se perde/deteriora com o tempo.
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