Os ferimentos de entrada produzidos por esses projéteis de alta velocidade foram mudando de forma, podendo apresentar vultosas áreas de destruição dos tecidos atingidos, deixando à mostra regiões ou estruturas mais profundas, com orifícios muito
maiores que o diâmetro do projétil.
Outras vezes, a orla de escoriação está ausente ou pouco nítida, e as
bordas do orifício são irregulares e apresentam radiações. Quando encontram maior resistência, como,
por exemplo, no tecido ósseo, apresentam-se como verdadeiras explosões. Os ferimentos de saída, na
maioria das vezes, têm a forma de rasgões, como se a pele fosse puxada e rasgada.