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Os Principais crítérios de normalidade utilizados em psicopatologia segundo Dalgalarrondo (2008) são:
1- normalidade como ausência de doença;
2-normalidade ideal;
3-normalidade estatística;
4-normalidade como bem -estar;
5- normalidade funcional;
6-normalidade como processo;
7 normalidade subjetiva;
8-normalidade como liberdade;
9-normalidade operacional.
Dalgalarrondo, Paulo. Psicopatologia e Semiologia dos transtornos mentais. Artmed 2008. Págs. 32, 33,e 34.
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Então não existe resposta, correto?
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Creio que esta questão é um tanto subjetiva. Dalgalarrondo, por exemplo, traz claramente o termo ausência de doenças como um dos critérios. Contudo, além da questão não pedir a definição segundo este autor, é possível o entendimento de que a ausência de doenças implique na ausência de sinais e sintomas, o que dificultaria a resposta. Como concurseira e, sabendo de antemão que as demais alternativas não contêm quaisquer margem para dúvida, marquei a alternativa A, mas como a menos certa, não necessariamente como errada
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Gabarito: A
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De acordo com Paulo Dalgalarrondo, em seu livro "Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais
", edição de 2008, há vários critérios de normalidade e anormalidade em medicina e psicopatologia. Os principais critérios
de normalidade utilizados em psicopatologia são:
1. Normalidade como ausência de doença, no qual o normal, do
ponto de vista psicopatológico,
seria, então, aquele indivíduo que
simplesmente não é portador de
um transtorno mental definido.
2. Normalidade ideal, no qual a estabelece-se arbitrariamente uma norma ideal, o que é
supostamente “sadio", mais “evoluído". Tal norma é, de fato, socialmente constituída e referendada, dependendo, portanto, de critérios
socioculturais e ideológicos arbitrários, e, às vezes, dogmáticos e doutrinários.
3. Normalidade estatística, no qual o normal passa a ser aquilo que se observa com mais frequência.
4. Normalidade como bem-estar, no qual define-se saúde como o completo bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente como ausência de
doença.
5. Normalidade funcional, no qual o fenômeno é considerado patológico a partir do
momento em que é disfuncional,
produz sofrimento para o próprio
indivíduo ou para o seu grupo
social.
6. Normalidade como processo, no qual consideram-se os aspectos dinâmicos do desenvolvimen-
to psicossocial, das desestruturações e das reestruturações ao
longo do tempo, de crises, de mu-
danças próprias a certos períodos
etários.
7. Normalidade subjetiva, no qual é
dada maior ênfase à percepção subjetiva do próprio indivíduo em
relação a seu estado de saúde, às
suas vivências subjetivas.
8. Normalidade como liberdade, no qual a saúde mental se vincularia às possibilidades de transitar com
graus distintos de liberdade sobre
o mundo e sobre o próprio destino.
9. Normalidade operacional, no qual define-se, a
priori, o que é normal e o que é
patológico e busca-se trabalhar
operacionalmente com esses conceitos, aceitando as consequências
de tal definição prévia.
GABARITO: A
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Pegadinha... Seria ausência de doença e não de sintoma...