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a) ERRADA. É possível realizar o diagnóstico do transtorno de estresse pós -traumático em crianças acima de 6 anos de idade.
b) ERRADA. No DSM-V, é dito que o estresse pós-traumático pode acontecer com a exposição a episódio concreto, como "saber que o evento traumático aconteceu com familiar ou amigo próximo" (CRITÉRIO A). Isso é diferente de "direta ou pessoalmente", conforme a questão aborda.
c) ERRADA. O DSM-V diz expressamente que " Em crianças acima de 6 anos de idade, pode ocorrer brincadeira repetitiva na qual temas ou aspectos do evento traumático são expressos" (CRITÉRIO B).
d) ERRADA. É possível estabelecer uma associação, conforme diz no DSM-V: "Sonhos angustiantes recorrentes nos quais o conteúdo e/ou o sentimeto do sonho estão relacionados ao evento traumático" (CRITÉRIO B)
e) CORRETO.
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Questão com duas respostas possíveis B e E
Gab E
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Nas reações dissociativas o indivíduo sente ou age como se o evento traumático fosse recorrente
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A questão parece ter duas alternativas corretas:
a) Não é possível realizar o diagnóstico do transtorno do estresse pós-traumático em crianças com menos de oito anos de idade. (ERRADO – o diagnóstico pode ser realizado em crianças com menos de 6 anos de idade).
b) Para que um indivíduo seja diagnosticado com transtorno do estresse pós-traumático, ele precisa ter vivenciado e (ou) testemunhado um evento traumático direta ou pessoalmente. (O item pode ser considerado correto, de acordo com as especificações do DSM-V)
1. Vivenciar diretamente o evento traumático.
2. Testemunhar pessoalmente o evento traumático ocorrido com outras pessoas.
3. Saber que o evento traumático ocorreu com familiar ou amigo próximo. Nos casos de episódio concreto ou ameaça de morte envolvendo um familiar ou amigo, é preciso que o evento tenha sido violento ou acidental.
4. Ser exposto de forma repetida ou extrema a detalhes aversivos do evento traumático (p. ex., socorristas que recolhem restos de corpos humanos; policiais repetidamente expostos a detalhes de abuso infantil).
c) Crianças que tenham sofrido um evento traumático evitam relembrá-lo, por isso o teor de suas brincadeiras não se relaciona a esse tipo de acontecimento.
Em crianças acima de 6 anos de idade, PODE ocorrer brincadeira repetitiva na qual temas ou aspectos do evento traumático são expressos.
d) Embora a angústia decorrente do transtorno do estresse pós-traumático afete os sonhos do indivíduo, não é possível estabelecer uma associação clara entre o conteúdo desses sonhos e o evento traumático.
É possível estabelecer associação clara entre o conteúdo dos sonhos e o evento traumático. “Sonhos angustiantes recorrentes nos quais o conteúdo e/ou o sentimento do sonho estão relacionados ao evento traumático. Nota: Em crianças, pode haver pesadelos sem conteúdo identificável”.
e) O indivíduo com transtorno do estresse pós-traumático, quando apresenta reações dissociativas, age como se o evento traumático estivesse ocorrendo novamente. ☺Item correto!
“Reações dissociativas (p. ex., flashbacks) nas quais o indivíduo sente ou age como se o evento traumático estivesse ocorrendo novamente. (Essas reações podem ocorrer em um continuum, com a expressão mais extrema na forma de uma perda completa de percepção do ambiente ao redor.)Nota: Em crianças, a reencenação específica do trauma pode ocorrer na brincadeira”. Parte inferior do formulário
Fonte Para os comentários: DSM-V – Página 271.
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Segundo o DSM - 5
A - ERRADA - O transtorno de Estresse pós traumático pode ser diagnosticado em crianças abaixo de 6 anos. Segundo a critério A, em crianças de 6 anos ou menos, ocorre quando há exposição a episódio concreto ou ameaça de morte, lesão grave ou violência sexual em uma (ou mais) das seguintes forma:
1 - Vivenciar diretamente o evento traumático.
2 - Testemunhar pessoalmente o evento ocorrido com outras pessoas, especialmente cuidadores primários.
3 - Saber que o evento traumático ocorreu com pai/mãe ou cuidador.
B - ERRADA - Para diagnóstico é preciso que o individuo tenha sido:
A - Exposição a episódio concreto ou ameaça de morte, lesão grave ou violência sexual em uma (ou mais) das seguintes formas:
1 - Vivenciar diretamente o evento traumático
2 - Testemunhar pessoalmente o evento traumático ocorrido com outras pessoas.
3 - Saber que o evento traumático ocorreu com familiar ou amigo próximo. Nos casos de episódio concreto ou ameaça de morte envolvendo um familiar ou amigo próximo, é preciso que o evento tenha sido violento ou acidental.
C - ERRADA – Item 1 do Critério B (Para crianças abaixo de 6 anos) – Lembranças intrusivas angustiantes, recorrentes e involuntárias do evento traumático.
Nota: Lembranças espontâneas e intrusivas podem não parecer necessariamente angustiantes e podem ser expressas como reencenação em brincadeiras.
D – ERRADA – Item 2 Critério B – Sonhos angustiantes recorrentes nos quais o conteúdo e/ou o sentimento do sonho estão relacionados ao evento traumático.
Nota: Em crianças, pode haver pesadelos sem conteúdo identificável.
E – CORRETA – Item 3 Critério B – Reações dissociativas (ex, flashbacks) nas quais o indivíduo sente ou age como se o evento traumático estivesse ocorrendo novamente.
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De acordo com o DSM-V, o Transtorno de Estresse Pós-traumático
(309.81), apresenta a extensa lista a seguir como critérios diagnósticos:
Nota: Os critérios
a seguir aplicam-se a adultos, adolescentes e crianças acima de 6 anos de
idade. Para crianças com menos de 6 anos, consulte os critérios correspondentes
a seguir.
A. Exposição a episódio concreto ou ameaça de
morte, lesão grave ou violência sexual em uma (ou mais) das seguintes formas:
1. Vivenciar diretamente o evento traumático.
2. Testemunhar pessoalmente o evento
traumático ocorrido com outras pessoas.
3. Saber
que o evento traumático ocorreu com familiar ou amigo próximo. Nos casos de
episódio concreto ou ameaça de morte envolvendo um familiar ou amigo, é preciso
que o evento tenha sido violento ou acidental.
4. Ser exposto de forma repetida ou extrema a
detalhes aversivos do evento traumático (p. ex., socorristas que recolhem
restos de corpos humanos; policiais repetidamente expostos a detalhes de abuso
infantil).
Nota: O Critério A4
não se aplica à exposição por meio de mídia eletrônica, televisão, filmes ou
fotografias, a menos que tal exposição esteja relacionada ao trabalho.
B. Presença de um (ou mais) dos seguintes
sintomas intrusivos associados ao evento traumático, começando depois de sua
ocorrência:
1. Lembranças
intrusivas angustiantes, recorrentes e involuntárias do evento traumático.
Nota: Em crianças acima de 6 anos de idade, pode
ocorrer brincadeira repetitiva na qual temas ou aspectos do evento traumático
são expressos.
2. Sonhos
angustiantes recorrentes nos quais o conteúdo e/ou o sentimento do sonho estão
relacionados ao evento traumático.
Nota: Em crianças,
pode haver pesadelos sem conteúdo identificável.
3. Reações
dissociativas (p. ex., flashbacks) nas quais o indivíduo sente ou age como se o
evento traumático estivesse ocorrendo novamente. (Essas reações podem ocorrer
em um continuum, com a expressão mais extrema na forma de uma perda completa de
percepção do ambiente ao redor.)
Nota: Em crianças, a reencenação específica do trauma
pode ocorrer na brincadeira.
4. Sofrimento psicológico intenso ou
prolongado ante a exposição a sinais internos ou externos que simbolizem ou se
assemelhem a algum aspecto do evento traumático.
5. Reações fisiológicas intensas a sinais
internos ou externos que simbolizem ou se assemelhem a algum aspecto do evento
traumático.
C. Evitação persistente de estímulos associados ao
evento traumático, começando após a ocorrência do evento, conforme evidenciado
por um ou ambos dos seguintes aspectos:
1. Evitação ou esforços para evitar recordações,
pensamentos ou sentimentos angustiantes acerca de ou associados de perto ao
evento traumático.
2. Evitação ou esforços para evitar lembranças
externas (pessoas, lugares, conversas, atividades, objetos, situações) que
despertem recordações, pensamentos ou sentimentos angustiantes acerca de ou
associados de perto ao evento traumático.
D. Alterações negativas em cognições e no humor
associadas ao evento traumático começando ou piorando depois da ocorrência de
tal evento, conforme evidenciado por dois (ou mais) dos seguintes aspectos:
1. Incapacidade de recordar algum aspecto importante
do evento traumático (geralmente devido a amnésia dissociativa, e não a outros
fatores, como traumatismo craniano, álcool ou drogas).
2. Crenças ou expectativas negativas persistentes e
exageradas a respeito de si mesmo, dos outros e do mundo (p. ex. “Sou mau", “Não
se deve confiar em ninguém", “O mundo é perigoso", “Todo o meu sistema nervoso
está arruinado para sempre").
3. Cognições distorcidas persistentes a respeito da
causa ou das consequências do evento traumático que levam o indivíduo a culpar
a si mesmo ou os outros.
4. Estado emocional negativo persistente (p. ex.,
medo, pavor, raiva, culpa ou vergonha).
5. Interesse ou participação bastante diminuída em
atividades significativas.
6. Sentimentos de distanciamento e alienação em
relação aos outros.
7. Incapacidade persistente de sentir emoções
positivas (p. ex., incapacidade de vivenciar sentimentos de felicidade,
satisfação ou amor).
E. Alterações
marcantes na excitação e na reatividade associadas ao evento traumático,
começando ou piorando após o evento, conforme evidenciado por dois (ou mais) dos
seguintes aspectos:
1. Comportamento irritadiço e surtos de raiva
(com pouca ou nenhuma provocação) geralmente expressos sob a forma de agressão
verbal ou física em relação a pessoas e objetos.
2. Comportamento imprudente ou autodestrutivo.
3. Hipervigilância.
4. Resposta de sobressalto exagerada.
5. Problemas de concentração.
6. Perturbação do sono (p. ex., dificuldade
para iniciar ou manter o sono, ou sono agitado).
F. A perturbação (Critérios B, C, D e E) dura
mais de um mês.
G. A perturbação causa sofrimento clinicamente
significativo e prejuízo social, profissional ou em outras áreas importantes da
vida do indivíduo.
H. A perturbação não se deve aos efeitos
fisiológicos de uma substância (p. ex., medicamento, álcool) ou a outra
condição médica.
Determinar o
subtipo:
Com sintomas
dissociativos: Os sintomas do indivíduo satisfazem os critérios de transtorno
de estresse pós-traumático, e, além disso, em resposta ao estressor, o
indivíduo tem sintomas persistentes ou recorrentes de:
1.
Despersonalização: Experiências persistentes ou recorrentes de sentir-se
separado e como se fosse um observador externo dos processos mentais ou do
corpo (p. ex., sensação de estar em um sonho; sensação de irrealidade de si
mesmo ou do corpo ou como se estivesse em câmera lenta).
2. Desrealização:
Experiências persistentes ou recorrentes de irrealidade do ambiente ao redor
(p. ex., o mundo ao redor do indivíduo é sentido como irreal, onírico, distante
ou distorcido).
Nota: Para usar
esse subtipo, os sintomas dissociativos não podem ser atribuíveis aos efeitos
fisiológicos de uma substância (p. ex., apagões, comportamento durante
intoxicação alcoólica) ou a outra condição médica (p. ex., convulsões parciais
complexas).
Especificar se:
Com expressão
tardia: Se todos os critérios diagnósticos não forem atendidos até pelo menos
seis meses depois do evento (embora a manifestação inicial e a expressão de
alguns sintomas possam ser imediatas).
Transtorno de estresse pós-traumático em crianças de
6 anos ou menos
A. Em crianças de 6 anos ou menos, exposição a
episódio concreto ou ameaça de morte, lesão grave ou violência sexual em uma
(ou mais) das seguintes formas:
1. Vivenciar diretamente o evento traumático.
2. Testemunhar pessoalmente o evento ocorrido
com outras pessoas, especialmemte cuidadores primários.
Nota: O testemunho
não inclui eventos vistos apenas em mídia eletrônica, televisão, filmes ou
fotografias.
3. Saber que o evento traumático ocorreu com pai/mãe
ou cuidador.
B. Presença de um (ou mais) dos seguintes
sintomas intrusivos associados ao evento traumático, começando depois de sua
ocorrência:
1. Lembranças intrusivas angustiantes,
recorrentes e involuntárias do evento traumático.
Nota: Lembranças
espontâneas e intrusivas podem não parecer necessariamente angustiantes e podem
ser expressas como reencenação em brincadeiras.
2. Sonhos angustiantes recorrentes nos quais o
conteúdo e/ou a emoção do sonho estão relacionados ao evento traumático.
Nota: Pode não ser
possível determinar que o conteúdo assustador está relacionado ao evento
traumático.
3. Reações dissociativas (p. ex., flashbacks)
nas quais a criança sente ou age como se o evento traumático estivesse
acontecendo novamente. (Essas reações podem ocorrer em um continuum, com a
expressão mais extrema manifestada como uma perda completa da percepção do
ambiente ao redor.) Essa reencenação específica do trauma pode ocorrer na
brincadeira.
4. Sofrimento psicológico intenso ou
prolongado ante a exposição a sinais internos ou externos que simbolizem ou se
assemelhem a algum aspecto do evento traumático.
5. Reações fisiológicas intensas a lembranças
do evento traumático.
C. Um (ou mais) dos seguintes sintomas,
representando evitação persistente de estímulos associados ao evento traumático
ou alterações negativas em cognições e no humor associadas ao evento
traumático, deve estar presente, começando depois do evento ou piorando após
sua ocorrência.
Evitação
persistente de estímulos
1. Evitação ou esforços para evitar
atividades, lugares ou lembranças físicas que despertem recordações do evento
traumático.
2. Evitação ou esforços para evitar pessoas,
conversas ou situações interpessoais que despertem recordações do evento
traumático.
Alterações
negativas em cognições
3. Frequência substancialmente maior de
estados emocionais negativos (p. ex., medo, culpa, tristeza, vergonha,
confusão).
4. Interesse ou participação bastante
diminuídos em atividades significativas, incluindo redução do brincar.
5. Comportamento socialmente retraído.
6. Redução persistente na expressão de emoções
positivas.
D. Alterações na excitação e na reatividade
associadas ao evento traumático, começando ou piorando depois de sua
ocorrência, conforme evidenciado por dois (ou mais) dos seguintes aspectos:
1. Comportamento irritadiço ou surtos de raiva
(com pouca ou nenhuma provocação) geralmente manifestados como agressão verbal
ou física em relação a pessoas ou objetos (incluindo acessos de raiva
extremos).
2. Hipervigilância.
3. Respostas de sobressalto exageradas.
4. Problemas de concentração.
5. Perturbação do sono (p. ex., dificuldade em
iniciar ou manter o sono, ou sono agitado).
E. A perturbação dura mais de um mês.
F. A perturbação causa sofrimento clinicamente
significativo ou prejuízo nas relações com pais, irmãos, amigos ou outros
cuidadores ou no comportamento na escola.
G. A perturbação não se deve aos efeitos
fisiológicos de uma substância (p. ex., medicamento ou álcool) ou a outra
condição médica.
Determinar o
subtipo:
Com sintomas
dissociativos: Os sintomas do indivíduo satisfazem os critérios para transtorno
de estresse pós-traumático, e o indivíduo sofre sintomas persistentes ou
recorrentes de:
1. Despersonalização: Experiências
persistentes ou recorrentes de sentir-se separado e como se fosse um observador
externo dos processos mentais ou do corpo (p. ex., sensação de estar em um
sonho; sensação de irrealidade de si mesmo ou do corpo ou como se estivesse em
câmera lenta).
2. Desrealização: Experiências persistentes ou
recorrentes de irrealidade do ambiente ao redor (p. ex., o mundo ao redor do
indivíduo é sentido como irreal, onírico, distante ou distorcido).
Nota: Para usar
esse subtipo, é preciso que os sintomas dissociativos não sejam atribuíveis aos
efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., apagões) ou a outra condição
médica (p. ex., convulsões parciais complexas).
Especificar se:
Com expressão tardia:
Se todos os critérios diagnósticos não forem atendidos até pelo menos seis
meses depois do evento (embora a manifestação inicial e a expressão de alguns
sintomas possam ser imediatas).
GABARITO: E
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A Não é possível realizar o diagnóstico do transtorno do estresse pós-traumático em crianças com menos de oito anos de idade.
B Para que um indivíduo seja diagnosticado com transtorno do estresse pós-traumático, ele precisa ter vivenciado e(ou) testemunhado um evento traumático direta ou pessoalmente.
C Crianças que tenham sofrido um evento traumático evitam relembrá-lo, por isso o teor de suas brincadeiras não se relaciona a esse tipo de acontecimento.
D Embora a angústia decorrente do transtorno do estresse pós-traumático afete os sonhos do indivíduo, não é possível estabelecer uma associação clara entre o conteúdo desses sonhos e o evento traumático.
E O indivíduo com transtorno do estresse pós-traumático, quando apresenta reações dissociativas, age como se o evento traumático estivesse ocorrendo novamente.