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ID
1866628
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Com relação ao transtorno de ansiedade de separação, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • DSM 5 - A perturbação pode durar por um período de pelo menos quatro semanas em crianças e adolescentes com menos de 18 anos e geralmente dura seis meses ou mais em adultos (Critério B). Entretanto, o critério de duração para adultos deve ser usado como um guia geral, com a pos-sibilidade de algum grau de flexibilidade. A perturbação pode causar sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo nas áreas de funcionamento social, acadêmico, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo (Critério C).

  • A ansiedade de separação é um medo excessivo e intenso de perder um dos pais que acarreta um sofrimento significativo e prejuízos importantes nas relações sociais, rendimento escolar e na dinâmica familiar.

    Quando não estão na companhia dos pais estas crianças apresentam-se muito ansiosas. Fatores biológicos e ambientais contribuem para a ocorrência deste transtorno. 

    http://www.michelleventurini.com.br/transtorno-de-ansiedade-de-separacao/

  • Questão mal elaborada.Leva a entender que basta a criança ter sintomas de ansiedade ou medo por 4 semanas para fechar um diagnóstico de Ansiedade de separação.Quando diz que são sintomas decisivos, descarta todos os outros critérios.

     

  • Errei a questão por na letra E falar que o medo e a ansiedade por pelo menos 4 semanas são DECISIVOS para fechar o diagnóstico.

    Acredito que essa questão é passível de anulação pois nas características diagnósticas desse transtorno, no DMS-5, diz que: " Os indivíduos com transtorno de ansiedade de separação têm sintomas que satisfazem pelo menos três dos critérios apresentados a seguir. [...]".

    Na letra E, apenas são colocados 2 sintomas são mencionados refrentes aos critérios relativo ao transtorno de ansiedade de separação. Além disso, também nas caracteristicas diagnósticas desse transtorno, o DSM-5 diz que: "A característica essencial do transtorno de ansiedade de separação é o medo ou a ansiedade excessivos envolvendo a separação de casa ou de figuras de apego". O medo e a ansiedade estão necessariamente atreladas à separação de casa ou figuras de apego, o que não está contemplado no enunciado da alternativa que corresponde à correta.

     

     

     

  • a) Cefaleias, dores abdominais, vômitos, tonturas, palpitações, entre outros sintomas somáticos, estão ausentes em indivíduos com transtorno de ansiedade de separação.

    “Repetidas queixas de sintomas somáticos (p. ex., cefaleias, dores abdominais, náusea ou vômitos) quando a separação de figuras importantes de apego ocorre ou é prevista”. DSM-V p.191

    b) Se o indivíduo apresentar excessiva preocupação com doenças, deve-se descartar o diagnóstico de transtorno de ansiedade de separação e cogitar possível quadro de transtorno de ansiedade de doença.

    Não se deve descartar o diagnóstico de transtorno de ansiedade de separação, pois quando “A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental, como a recusa em sair de casa devido à resistência excessiva à mudança no transtorno do espectro autista; delírios ou alucinações envolvendo a separação em transtornos psicóticos; recusa em sair sem um acompanhante confiável na agorafobia; preocupações com doença ou outros danos afetando pessoas significativas no transtorno de ansiedade generalizada; ou preocupações envolvendo ter uma doença no transtorno de ansiedade de doença” ela pode ser um sintoma de T.A.S. àLembrando que esse sintoma deve estar somado a outros três presentes no Transtorno de  ansiedade de separação.

    c) Uma criança com transtorno de ansiedade de separação não apresenta resistência em se afastar de casa para ir à escola ou a outros lugares onde precise permanecer por curtos períodos. 

     

    “4. Relutância persistente ou recusa a sair, afastar-se de casa, ir para a escola, o trabalho ou a qualquer outro lugar, em virtude do medo da separação”.

     

    d) Não há transtorno de ansiedade de separação em indivíduos adultos, já que eles não possuem figuras de apego das quais tenham medo de se separar.

    Há transtorno de ansiedade de separação em adultos.

    e) Em crianças, sinais de medo ou de ansiedade que persistam por, no mínimo, quatro semanas são sintomas decisivos para se diagnosticar o transtorno de ansiedade de separação.

    “B. O medo, a ansiedade ou a esquiva é persistente, durando pelo menos quatro semanas em crianças e adolescentes e geralmente seis meses ou mais em adultos”.

    (Critérios DSM-V pág. 191)

     

     

  • a)    Cefaleias, dores abdominais, vômitos, tonturas, palpitações, entre outros sintomas somáticos, estão ausentes em indivíduos com transtorno de ansiedade de separação. Errada -  há queixas somáticas, como dor de cabeça e de estômogo, vômitos ou sintomas físicos.

     

    b)   Se o indivíduo apresentar excessiva preocupação com doenças, deve-se descartar o diagnóstico de transtorno de ansiedade de separação e cogitar possível quadro de transtorno de ansiedade de doença. Errada – há preocupação persistente e excessiva acerca da possível perda ou de perigos envolvendo figuras importantes de apego, tais como doença, ferimentos, desastres ou morte.

     

    c)    Uma criança com transtorno de ansiedade de separação não apresenta resistência em se afastar de casa para ir à escola ou a outros lugares onde precise permanecer por curtos períodos. Errada – há relutância persistente ou recusa a sair, afastar-se de casa, ir para a escola, o trabalho ou a qualquer outro lugar, em virtude do medo da separação.

     

     

    d)    Não há transtorno de ansiedade de separação em indivíduos adultos, já que eles não possuem figuras de apego das quais tenham medo de se separar. Errada – embora os sintomas se desenvolvam com frequência na infância, também podem ser expressos durante a idade adulta.

     

    e)    Em crianças, sinais de medo ou de ansiedade que persistam por, no mínimo, quatro semanas são sintomas decisivos para se diagnosticar o transtorno de ansiedade de separação. Certa - O medo, a ansiedade ou a esquiva é persistente, durando pelo menos quatro semanas em crianças e adolescentes e geralmente seis meses ou mais em adultos.

     

     

     

     

     

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  • De acordo com o DSM-V, o Transtorno de Ansiedade de Separação (309.21), apresenta como critérios diagnósticos:


    A. Medo ou ansiedade impróprios e excessivos em relação ao estágio de desenvolvimento, envolvendo a separação daqueles com quem o indivíduo tem apego, evidenciados por três (ou mais) dos seguintes aspectos:


    1. Sofrimento excessivo e recorrente ante a ocorrência ou previsão de afastamento de casa ou de figuras importantes de apego.

    2. Preocupação persistente e excessiva acerca da possível perda ou de perigos envolvendo figuras importantes de apego, tais como doença, ferimentos, desastres ou morte.

    3. Preocupação persistente e excessiva de que um evento indesejado leve à separação de uma figura importante de apego (p. ex., perder-se, ser sequestrado, sofrer um acidente, ficar doente).

    4. Relutância persistente ou recusa a sair, afastar-se de casa, ir para a escola, o trabalho ou a qualquer outro lugar, em virtude do medo da separação.

    5. Temor persistente e excessivo ou relutância em ficar sozinho ou sem as figuras importantes de apego em casa ou em outros contextos.

    6. Relutância ou recusa persistente em dormir longe de casa ou dormir sem estar próximo a uma figura importante de apego.

    7. Pesadelos repetidos envolvendo o tema da separação.

    8. Repetidas queixas de sintomas somáticos (p. ex., cefaleias, dores abdominais, náusea ou vômitos) quando a separação de figuras importantes de apego ocorre ou é prevista.


    B. O medo, a ansiedade ou a esquiva é persistente, durando pelo menos quatro semanas em crianças e adolescentes e geralmente seis meses ou mais em adultos.


    C. A perturbação causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, acadêmico, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.

    D. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental, como a recusa em sair de casa devido à resistência excessiva à mudança no transtorno do espectro autista; delírios ou alucinações envolvendo a separação em transtornos psicóticos; recusa em sair sem um acompanhante confiável na agorafobia; preocupações com doença ou outros danos afetando pessoas significativas no transtorno de ansiedade generalizada; ou preocupações envolvendo ter uma doença no transtorno de ansiedade de doença.



    GABARITO: E

  • Concordo com o colega Cléber. Para acertar era preciso eleger a menos absurda, apesar de não ser correta também.