Criador da Teoria da Dissonancia Cognitiva, Fatinger dá o exemplo do fumante que se justifica por vários motivos, dizendo que o cigarro não faz tão mal assim, que é exagero, que engordar também seria prejudicial a saúde.
Para Fastinger as pessoa procuram encontrar uma coerência entre seus atos, pensamentos, sentimentos e opiniões para reduzirem o desconforto.
Reduzir a importância da crença em conflito.
Mudar a crença conflitante de modo que seja consistente com outras crenças e comportamentos.
Alterar a cognição conflitante é uma das maneiras mais eficazes de lidar com a dissonância cognitiva, mas é também uma dos mais difíceis. Particularmente no caso de valores e crenças mais profundas.
certo: existe uma correlação entre as categorias sociais e as identidades sociais, no que concerne à participação em movimentos sociais, a qual é acionada pelo estado de dissonância cognitiva e se efetiva pela comparação social.
Reconhece-se, em semelhante raciocínio, uma relação necessária com as Teorias da Dissonância Cognitiva (Festinger, 1975) e da Comparação Social de Festinger (1964): o estado de dissonância cognitiva decorrente de pressões sociais para que pessoas ajam em desacordo com as suas visões de mundo e crenças pode ser um fator explicativo para a busca por movimentos sociais que as defendam e, concomitantemente, devolvam-lhes uma consonância cognitiva, sem que elas tenham que mudar seus comportamentos para se adaptarem à realidade social; ainda, é possível compreender que a comparação social é um elemento presente na participação das pessoas em movimentos sociais, como resultante da busca do indivíduo por informações mais completas acerca de si, a partir das percepções de outros, para aprofundar a sua identidade social.
É possível conceber, a partir das teorias de Festinger, que existe uma correlação entre as categorias sociais e as identidades sociais, no que concerne à participação em movimentos sociais, a qual é acionada pelo estado de dissonância cognitiva e se efetiva pela comparação social.