-
O termo “que” pode pertencer a categorias gramaticais diferentes e exerce funções sintáticas diferentes.
Vejamos, separadamente, cada uma das funções doque:
a) pronome interrogativo: faz referência a pessoas (substantivo) ou a coisas (adjetivo).
Exemplos: O que ocorreu nesta sala? (substantivo)
Que tema você escolheu? (adjetivo – acompanha o substantivo)
b) pronome relativo: refere-se a um termo anterior.
Exemplo: As crianças que gostam de fabricar seu próprio brinquedo se mostram mais criativas no futuro.
c) pronome adjetivo indefinido: tem sentido de “quanto”, “quantas”.
Exemplo: Que horas são agora?
d) conjunção coordenativa aditiva: liga orações e tem valor próximo da conjunção “e”.
Exemplo: Diz que diz, mas não faz nada!
e) conjunção coordenativa explicativa: valor próximo de “pois”.
Exemplo: Devemos nos amar, que o ódio consome e destrói a alma.
f) conjunção subordinativa integrante: introduz oração subordinada substantiva.
Exemplo: Ficou claro que você não vai mais discutir o mesmo assunto. /
g) conjunção subordinativa causal: valor próximo de “porque”.
Exemplo: Corram, que o tornado está próximo da nossa cidade!
h) conjunção subordinativa temporal: valor próximo de “desde que”.
Exemplo: Cinco anos passaram que dali fomos embora.
i) conjunção subordinativa concessiva: valor próximo de “embora”, “ainda que”
Exemplo: Que não gostem de nosso companheirismo, continuaremos unidos!
j) conjunção subordinativa consecutiva: exprime conseqüência.
Exemplo: Tanto pediu que foi atendido.
k) Substantivo: quando se refere à própria partícula “que”. Vem acentuado por ser monossílabo tônico, acompanhado ou de artigo ou de palavra com valor de adjetivo.
Exemplo: Este livro tem um quê de instigação e mistério.
l) Interjeição: exprime surpresa, espanto e vem acentuado:
Exemplo: Quê! Você foi ao casamento?
m) partícula de realce: não prejudica a estrutura sintática se retirado.
Exemplo: Que vontade que tenho de conversar com você às vezes.
n) preposição: substitui a preposição “de” quando acompanhada dos verbos ter e haver.
Exemplo: Tenho que vestir algo apropriado.
Há que se perceber o equívoco.
-
gab. B
"Ja que" - exprime causa
-
A) o hardware que = O QUAL ele leva (PRONOME RELATIVO)
QUE = O QUAL/ A QUAL/ AO QUAL/OS QUAIS/ AS QUAIS
À QUAL = AO QUAL
Ex.: A obra À QUAL fiz referência.
..........................................
Não sei o que faz aqui.
NÃO SEI O = (pronome demonstrativo reduzido = AQUILO/o qual ) QUE FAZ AQUI
B) onde seus filhos estão, já que carregam
CAUSAL: QUE = JÁ QUE, PORQUE
TRISTE QUE ESTAVA NÃO FOI PASSEAR
C) Você que é neurocientista: não seria ótimo? PALAVRA EXPLETIVA / REALCE
VOCÊ xxx É NEURO...PODE RETIRAR A PALAVRA QUE, sem prejuízo.
PALAVRA EXPLETIVA / REALCE É ...... QUE .....
PODE SER RETIRADA SEM PREJUÍZO SÃO ............. QUE ............
A TI QUE VEJO
QUASE QUE ELA GANHOU A ELEIÇÃO !
D) atualizações do sistema operacional que = O QUAL exigem = PRONOME RELATIVO
QUE = O QUAL/ A QUAL/ AO QUAL/OS QUAIS/ AS QUAIS
E) aquelas funções que = AS QUAIS de fato lhe = PRONOME RELATIVO
-
Simplificando... troca Que por a a qual e ve se da certo.
-
Gab. b)
já que = visto que -----------> conjunção (causal)
-
Não troque "QUE" por "A QUAL" porque não vai dar certo. Você VAI TER que fazer a análise do QUE. Dá uma olhada no youtube, tem um monte de aulas legais sobre isso =).
Vamos lá: quando você troca QUE por A QUAL, O QUAL, AS QUAIS, OS QUAIS, o QUE tem função de pronome relativo. Por quê? Porque ele é "relativo" a algo que veio antes (pense assim só pra gravar). Então logo vemos que se ele tem função de pronome, ele não tem função de conjunção (que é o que a questão pede), não é?! Por isso essa técnica não dá certo aqui.
A frase do exemplo é uma conjunção integrante. Sabemos que é integrante quando podemos trocar o QUE por ISSO. só para descobrir [...] ISSO.
a)...o hardware que ele leva naturalmente na cabeça não fica obsoleto nunca
Nessa frase temos o pronome indefinido. Como que eu sei? Está ligado a um substantivo (hardware). Queremos conjunção, lembra? Então não é essa.
b)...usar o iPhone para saber onde seus filhos estão, já que carregam sempre o aparelho consigo.
Aqui vemos duas orações (opa, já é sinal de conjunção). O JÁ QUÉ está fazendo a ligação entre elas. Você percebe que a ligação é de causa e efeito? JÁ QUE VOCÊ TÁ SEMPRE COLADO NESSE CELULAR (CAUSA) -> EU VOU TE RASTREAR (CONSEQUÊNCIA). Trata-se de um QUE com função de CONJUNÇÃO SUBORDINADA CAUSAL.
Achamos, mas não paramos. Segue!
c) Você que é neurocientista: não seria ótimo?
Olha, vou te dizer que não sei muito bem essa. Mas tá com cara de PARTÍCULA EXPLETIVA. É algo que você pode tirar, usado só para dar realce.
d) atualizações do sistema operacional que exigem cada vez mais do hardware.
Pronome relativo (usado para não repetir o sujeito anterior - atualizações - as quais exigem). Mas não queremos pronome, queremos conjunção. Lembrou, né?
e) otimizado para aquelas funções que de fato lhe são imprescindíveis
Pronome indefinido. Como que eu sei? Está ligado a um substantivo (funções).
-
Rsrsr' fiquei procurando a conjunção integrante! ¬¬'
-
Para mim, tem funcionado olhar a palavra que antecede "que" se é um verbo o "que" é conjunção se é um nome (pronome, substantivo...) o "que" é um pronome relativo e geralmente só aparece uma opção com esse padrão quando a questão pede.
-
Só usando substituição, já eliminamos a A, D e E.
Agora, basta lembrar que um pronome relativo retoma um termo anterior.
"Você que...", o "que" se refere a "você", portanto é conjunção.
-
É pra procurar a conjunção.
B - conjunção causal
-
Locuação conjuntiva - Já que
-
Já que: Visto que - Uma vez que (CAUSA)
PCPR
-
Questão estranha, a letra D pode ser classificada como oração subordinada restritiva.