SóProvas


ID
1877272
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Semana Nacional do Trânsito

      Estamos no último dia da Semana Nacional do Trânsito e vamos encerrar falando sobre o tema que foi bem escolhido pelo Denatran: Seja Você a Mudança no Trânsito.

      Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós.

      Deveríamos aproveitar a importância desta semana para refletir sobre nosso comportamento como pedestres, passageiros, motoristas, motociclistas, ciclistas, pais, enfim, como cidadãos cujas ações tem reflexo na nossa segurança, assim como dos demais. O pedestre que não respeita a faixa coloca em risco sua vida e também a do motorista e de terceiros. Muitas vezes para desviar de um pedestre e evitar seu atropelamento, um motorista perde o controle do veículo e provoca um acidente grave com outras pessoas que nada têm a ver com o comportamento do pedestre. Não precisamos nem aprofundar as consequências dos motoristas que andam em excesso de velocidade, sob efeito de álcool, ou que dirigem uma carreta cansados. São todos fatores humanos que contribuem para o que chamamos de acidente.

      (....) Nesta semana nacional do trânsito pelo menos mil pessoas vão ter morrido nas ruas e nas estradas. Não podemos mais tolerar esses números e, para que isso mude realmente, é preciso que você e cada um de nós sejamos de fato os agentes da mudança na direção de um trânsito mais seguro. Com certeza você pode contribuir para isso, aproveite esta semana para refletir e conversar sobre o tema com seus entes queridos e amigos, afinal, quem morre no trânsito é amigo ou parente de alguém. Ninguém está livre disso.

                                                          Rodolfo Alberto Rizzotto (adaptado)

Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós".

Em termos argumentativos, o autor do texto 2: 

Alternativas
Comentários
  • Apesar de tudo, sabemos que a maioria dos acidentes são causados pela imprudência dos motoristas nas vias e BR´s de todo país!! O texto divide essa culpa entre nós e indiretamente ao Estado!!

  • Um país que não prioriza a educação como um dos pilares básicos da construção moral e cívica tem o trânsito que merece!!!

  • Correta letra D, pois ao falar " Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós". ele divide a responsabilidade entre autoridades e nós que fazemos e somo parte do transito.

  • Galera, é bem simples essa questão. Com uma leitura superficial do texto já é possível eliminar as alternativas A e B;
    Posteriormente, a eminente banca examinadora coloca duas alternativas semelhantes nas alternativas C e E,
    porém escritas de maneira diversa (parafraseada), não podendo - dessarte - ser nenhuma delas o gabarito,
    senão haveria possibilidade de recurso. Sobrou apenas a alternativa D. Bons estudos!

  • Ao ponto, André Braga.

  • " Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós. "

    Eu marquei a E pelo final do segundo período, já que TODOS nós (do cidadão a autoridade) formamos a população, daí fiquei sem entender o erro dessa alternativa.

    ??? HELP PLEASE...

     

     

  • Questionável esse gabarito.

    Não concordo com o caro colega André, pois para se retirar qualquer responsabilidade o texto deveria dizer: "Nós não temos culpa." 

    E também não vejo o texto isentando parcialmente o governo. Ele isenta totalmente. Diz que o Estado é habitualmente responsabilizado mas quando o assunto é segurança no trânsito, o Estado não tem culpa nenhuma, já que quem faz o trânsito é o ser humano. Observem que estou expondo isso porque é o que o texto diz.

    Para mim a única correta seria a letra E, visto que ele só indica os seres humanos como responsáveis por influenciar no trânsito.

    Se alguém tiver uma opinião para me explicar melhor, eu agradeço.

  • "Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes (em alguns casos, a segurança do trânsito é responsabilidade do governo, mas na maioria dos casos não), mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós (a principal responsável pela segurança do trânsito é a população, mas como visto anteriormente, o governo tem culpa em alguns casos)". 

  • Já percebi que em algumas questões de português as opções se eliminam entre si, porque em outras palavras, se você fazer a interpretação correta, verá que  letra C é condição da letra E, e vice-versa.

    c) SE, retira das autoridades qualquer responsabilidade sobre a segurança no trânsito; ENTÃO indica a população como única responsável pela segurança no trânsito.

    e) SE Indica a população como única responsável pela segurança no trânsito; ENTÃO retira das autoridades qualquer responsabilidade sobre a segurança no trânsito

    Logo, como não pode haver 2 respostas certas, só sobra a letra D.

  • para quem acha que a C e a E se eliminam: VAI NESSA!

    Pra FGV, você escolhe a mais correta, mesmo que duas alternativas digam quase a mesma coisa, mesmo que uma elimine a outra ou que se complementem. Vai nessa onda de eliminar as que dizem a msm coisa que tu erra 40% das questões dela.

  • Outra coisa, quando o autor introduz dessa forma:

    " Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes....."

    Ele ainda nem começou a falar de segurança no trânsito, as críticas das quais ele comenta são todas as críticas às mazelas, criticas ao governo de um forma geral. Nós não só criticamos sobre o trânsito, criticamos sobre tudo, e, na maioria dos casos, são sim procedentes.

    AGORA:

    " mas, quando o tema é segurança no trânsito...."

    Pronto, agora ele chegou no assunto, introduzindo-o com um conectivo ADVERSATIVO, q indica OPOSIÇÃO. Ou seja, quando se trata disso, as críticas nao são procedentes, pois NÓS que somos responsáveis.

    A banca fez pra confundir mesmo.

  • Danielle OD está certíssima em seus dois comentários.

    Uma pegadinha muito bem feita da banca.

  • quem faz trânsito seguro = seres humanos = usuários e legisladores...

  • Concordo com a colega Leticia OD. Realmente quando o autor introduz o tema "segurança no trânsito", os únicos responsáveis, segundo ele, são os cidadãos, já que "quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós".

    O autor não fala nada sobre isentar parcialmente as autoridades sobre a segurança no trânsito.

  • gabarito D

    Vivemos numa sociedade que tem o hábito de responsabilizar o Estado, autoridades e governos pelas mazelas do país. Em muitos casos são críticas absolutamente procedentes, mas, quando o tema é segurança no trânsito, não nos podemos esquecer que quem faz o trânsito são seres humanos, ou seja, somos nós".

    Em termos argumentativos, o autor do texto 2:

    (D) isenta parcialmente as autoridades sobre as responsabilidades em relação à segurança no trânsito;

    a forma que eu entendi foi que em muitos casos a responsabilidade é do Estado e tais (exclusivamente), mas no caso de segurança no trânsito, não só do Estado mas também das pessoas.

    até porque não faria sentido ser só de um ou só de outro.