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O leiloeiro walrasiano
Walras propõe representar a formação de preços a partir de um procedimento simples, mas centralizado, que evita qualquer distorção nos preços e assegura que cada bem tenha um preço único.
O procedimento baseia-se na existência de um "centro" do mercado, que Walras denomina commissaire-priseur (em português, "leiloeiro") e que tem a tarefa de, primeiramente, anunciar os preços dos bens; em segundo lugar, de recolher os planos de oferta e de demanda dos indivíduos; em terceiro lugar, de assegurar que nenhuma troca aconteça antes que todos os preços de equilíbrio tenham sido determinados.[2]
O leiloeiro walrasiano é, portanto, aquele que harmoniza oferta e demanda, num mercado de concorrência perfeita, cabendo-lhe também assegurar a total transparência do mercado e a ausência de custos de transação.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_do_equil%C3%ADbrio_geral
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História dos modelos de equilíbrio geral
Uma das primeiras tentativas dos economistas neoclássicos para estipular preços para uma economia completa foi feita por Léon Walras.
O equilíbrio geral walrasiano refere-se à situação em que há igualdade entre oferta agregada e demanda agregada nos mercados de bens e de fatores. Esse equilíbrio é garantido por um vetor de preços responsável pela igualdade.
Em seu livro Elementos da Economia Pura,[1]Walras fornece uma série de modelos, cada um levando em conta um crescente número de variáveis componentes de uma economia real (duas mercadorias, várias mercadorias, produção, crescimento, dinheiro).
Assim, Walras acabou criando um programa de pesquisas que resultou na teoria da utilidade marginal, muito influente entre os economistas do século XX. Particularmente, a pauta de Walras inclui investigações sobre quando o equilíbrio é único e estável. Ele se ocuparia sobretudo do equilíbrio mediante o mecanismo de preços.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_do_equil%C3%ADbrio_geral
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A) errada. Segundo a Lei de Walras (e não do bem-estar) se n−1 mercados estiverem em equilíbrio o n-ésimo também estará.
Teoremas do bem-estar:
Primeiro teorema do bem-estar: todo equilíbrio competitivo é eficiente no sentido de Pareto.
Segundo teorema do bem-estar: uma alocação de bens Pareto-eficiente pode ser suportada por um equilíbrio competitivo.
C) errada. Se as preferências dos indivíduos são diferentes, então a escolha ótima de cada indivíduo também será diferente. FGV: se as preferências individuais e os conjuntos de possibilidade de produção das firmas são convexos, existe um conjunto completo de mercados com preços publicamente conhecidos e todos os agentes são tomadores de preços, então toda alocação Pareto eficiente pode ser alcançada como o equilíbrio competitivo para uma distribuição adequada das dotações iniciais.
D) errada. Distingue sim. O problema da escassez está intimamente ligado à alocação de bens Pareto-eficiente. O ótimo de Pareto é um critério sobre a utilização de recursos da sociedade. Da dura realidade da escassez decorre a necessidade da escolha. Já que não se pode produzir tudo o que as pessoas desejam, devem ser criados mecanismos que de alguma forma auxiliem as sociedades a decidir quais bens serão produzidos e quais necessidades serão atendidas. Eficiência de Pareto significa que todos os recursos estão distribuídos.
E) errada.
Lei de Walras: o valor da demanda excedente agregada é idêntico a zero – é zero para todas as escolhas de preço possíveis, não apenas para os preços de equilíbrio. A prova disso decorre da soma das restrições orçamentárias. É uma Lei de Equilíbrio Geral, no qual as restrições orçamentárias implicam que as somas dos excessos de demanda (e tbm de oferta) TÊM que ser ZERO. Portanto, não há demanda excedente. A OFERTA = PROCURA.