Alternativas
A sequência de atendimento durante o suporte avançado na fibrilação ventricular - FV -
/taquicardia ventricular - TV - sem pulso, deve obedecer a seguinte ordem: RCP, por dois
minutos - choque - checagem de ritmo - novo choque, se indicado - choque - RCP.
Quando a RCP é realizada pelos profissionais de saúde, recomenda-se fazer ciclos de 30
(trinta) compressões torácicas, seguidas de 02 (duas) ventilações até a chegada do
desfibrilador, se houver um socorrista, ou ainda, ciclos de 15 (quinze) compressões
torácicas, seguidas de 01 (uma) ventilação, se houver mais de um socorrista.
Nas manobras de suporte avançado de vida, a identificação do ritmo cardíaco é feita pela
monitorização cardíaca, que evidencia duas modalidades de PCR: ritmos que requerem
desfibrilação imediata (Fibrilação ventricular, assistolia e taquicardia ventricular sem
pulso) e os ritmos que não requerem desfibrilação (assistolia, taquicardia ventricular sem
pulso e atividade elétrica sem pulso).
No suporte avançado de vida, a via aérea avançada é obtida pela intubação orotraqueal -
IOT-. Já a via supra-glótica (máscara laríngea ou tubo laríngeo) está em desuso, em virtude
da necessidade de uma boa visualização da glote, visto que sua colocação requer a
interrupção das compressões e, devido à complexidade que envolve a técnica, é de difícil
treinamento.
As compressões torácicas devem ser iniciadas imediatamente, determinando uma boa
pressão de perfusão cerebral e coronariana, constituindo-se uma importante mudança no
protocolo de RCP, que substitui a tradicional sequência A- B- C para C- A- B
(Compressões, vias aéreas e respiração), o que prioriza o efetivo suporte circulatório.