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ID
1884337
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Visando não incorrer no uso utilitário da intervenção, na Análise Institucional (AI) há uma distinção entre campo de intervenção e campo de análise. Para Loureau, o campo de intervenção:

Alternativas
Comentários
  • Nas palavras de Lourau, fica claro que o campo de intervenção constitui-se na prática da própria intervenção, ou seja, na ida ao campo, acessível a partir da encomenda e sua problematização, quando pode a intervenção transformar encomenda em demanda de trabalho.

    O campo de análise não pode ser entendido como separado – apesar de ser, por vezes, feito em reuniões e supervisões do grupo interventor – nem como a parte teórica que será aplicada na prática. De qualquer forma os dois campos são práticas.

  • Não tomar naturalmente a encomenda de intervenção é fazer uma pausa que permita a entrada do operador crítico. Ao contrário de Lewin, que aceitou a encomenda do governo americano para a mudança de padrões de comportamento da população, a A.I. objetiva não incorrer no uso utilitário da intervenção, montando sua direção no próprio ato de intervir. Na separação entre encomenda e demanda, Lourau (2003c) opera uma distinção entre campo de intervenção e campo de análise.

    Essa distinção indica dois níveis que na prática analítica estão imbricados. A encomenda que chega ao analista institucional é de intervenção em vários tipos de grupos, com objetivos previamente fixados. Confunde-se, no entanto, a encomenda explícita com a demanda de análise, se ficarmos restritos aos limites prévios dos pequenos coletivos nos quais a intervenção é feita. A análise da encomenda e da demanda promove uma alteração do campo de intervenção a partir das conexões constituidoras do campo de análise. Não há separação entre o trabalho teórico e técnico, entre a intervenção e os operadores conceituais, entre campo da intervenção e campo de análise. Estes domínios se distinguem sem se separar de modo que a intervenção altera as formas de fazer e as formas de pensar a realidade da instituição. Nas palavras de Lourau, fica claro que o campo de intervenção constitui-se na prática da própria intervenção, ou seja, na ida ao campo, acessível a partir da encomenda e sua problematização, quando pode a intervenção transformar encomenda em demanda de trabalho. O campo de análise não pode ser entendido como separado – apesar de ser, por vezes, feito em reuniões e supervisões do grupo interventor – nem como a parte teórica que será aplicada na prática. De qualquer forma os dois campos são práticas.

  • campo de análise é maior que o campo de intervenção