Questão 1887700

• Banca: FGV
• Órgão: DPE-RO
• Ano: 2015
• Provas: FGV - 2015 - DPE-RO - Analista da Defensoria Pública - Analista em Redação
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos; Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Um famoso poeta português, Antero de Quental, fala sobre o ato de escrever em um dos seus mais belos sonetos, intitulado “Tormento do Ideal”, que diz o seguinte:

Conheci a beleza que não morre

E fiquei triste...

No caso específico da língua escrita, a tristeza do poeta deve derivar do(da):

• A. impossibilidade de reproduzir pela escrita a beleza por ele conhecida;
• B. desilusão diante de uma vida moderna, que nada tem de poética ou atraente;
• C. sofrimento imposto pela realidade de ser poeta;
• D. limitação imposta pelas regras da escrita, estabelecidas a partir do uso e não do efeito estético;
• E. imutabilidade da escrita diante da exuberância da fala.

Gabarito: A

Comentários

• You might be on drugs to answer this question. Just a tip.

• Realmente... alguém se habilita?

  A letra A foi a primeira que eliminei, pois ele fala sobre a escrita e, a meu entender, por meio dela a beleza conhecida não morreria.

• Resposta correta letra A.

  Eu fico impressionado com essas questões de português maquiavélicas elaboradas pela FGV. Eles fazem esse tipo de questão para o cara chutar e ir na sorte, muitas vezes não faz o menor sentido, ainda mais na pressão do momento da prova.

  Depois de refletir, eu conclui que o fato de o autor encontrar uma beleza que não morre, ele não poderia reproduzi-la, porque ele mesmo irá morrer. Ou seja, uma beleza eterna não pode ser reproduzida por alguém que não é eterno.

  Isso foi o que achei depois de beber muito café e coca-cola...

• Nenhum professor se atreve a comentar?

• Fiz por eliminação:

  B - O soneto não fala de vida moderna

  D - " não do efeito estético" - não pode ser, já que o soneto fala em "beleza que não morre"

  E - O soneto não diz nada sobre a fala

  Fiquei em dúvida entre a A e a C.

  C - Está muito genérica.  

  A - Impossibilidade (tormento, "fiquei triste") de reproduzir pela escrita (o enunciado fala que é sobre o ato de escrever) a beleza por ele conhecida (a beleza ideal)

   

• Não há resposta coerente que justifique o gabarito. Pura abstração. Como diz o prof Alexandre Soares, tem que estar em conexão com jesus nessa hora mesmo.

• Queria conhecer o professor que realiza as questões da FGV, nos ultimos tempos isso se tornou o meu maior sonho. Entender o que se passa na mente dele, deve ser algo sureal.

• Nem o Rogério Skylab num dia muito loco consegue fazer questões tão imbecis quanto essa. Perguntar a interpretação correta (como se isso existisse) de um soneto? Faça-me o favor. E se o cara estava pensando na bela cagada de um passarinho no capô do seu carro depois de encerá-lo? Nunca saberemos...

• Questão ridícula, uma ofensa à arte da poesia que não exige uma resposta correta.

• Conexão c/ Jesus foi a melhor. kkkkkk até 2050

• Se você acertar no chute pode sempre criar uma racionalização depois.