Link : https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/93674/inacio_mo_me_mar.pdf?sequence=1
Lancaster (2004, p. 135) alerta sobre o perigo de se avaliar um sistema de informação ou uma base de dados bibliográficos mediante a recuperação, de forma isolada, para tanto, o autor destaca quatro critérios principais, que podem auxiliar na avaliação:
1. Abrangência. Quantos documentos sobre um assunto, publicados durante determinado período, se acham incluídos na base de dados?
2. Recuperabilidade. Quantos documentos sobre o assunto, incluídos na base de dados, são encontrados com o emprego de estratégias de busca ‘razoáveis’?
3. Previsibilidade. Ao utilizar informações da base de dados, com que eficiência o usuário pode aferir quais os itens que serão e os que não serão úteis?
4. Atualidade. Os itens publicados recentemente são recuperáveis, ou atrasos na indexação/redação de resumos provocam uma situação em que os itens recuperados mostram resultados de pesquisas ‘antigos’ ao invés de ‘novos’? (LANCASTER, 2004, p. 135)
A atualidade é a medida da velocidade com que as novas publicações são incluídas num serviço de indexação/resumos e, consecutivamente, na base de dados. Por este critério, pode-se avaliar a obsolescência de materiais de determinadas áreas, apesar de ser, talvez, um critério um pouco mais perceptível, considerando os quatro critérios apontados pelo autor. A data de publicação deve constar na referência bibliográfica dos usuários.
Do ponto de vista do avaliador, a atualidade pode ser encarada como critério de eficácia, visto que é relativamente fácil de medir, sendo incontestável quando medida, pois não pressupõe juízos subjetivos. (LANCASTER, 2004, p. 153)