SóProvas


ID
1890496
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 - O IBGE divulgou nesta sexta-feira a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2014 (Pnad), a principal pesquisa demográfica que realiza a cada ano – e que oferece um raio-X sobre a população brasileira.

Para chegar aos números abaixo, o instituto entrevistou mais de 362 mil pessoas em mais de 151 mil residências brasileiras, distribuídas por todos os Estados. 


Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab


TEXTO 2 - O Brasil continua envelhecendo

A tendência vem sendo observada ano a ano. Em 2014, a população chegou a 203,2 milhões de pessoas, e indivíduos com mais de 60 anos representavam 13,7% do país. É um aumento de 0,7 ponto porcentual em relação a 2013.

A proporção em si não é gritante, mas o movimento vem sendo contínuo e acompanha uma redução pequena, porém também constante, do número de jovens. Enquanto o número de idosos subiu, o de pessoas com menos de 24 anos caiu 0,8 ponto porcentual, passando a representar 38% da população. Para fins de comparação, em 2004 a população acima de 60 anos era de 9,7%.


Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab 


TEXTO 3 - Mais de 80 milhões vivem fora de sua cidade natal

A mobilidade pelo país, seja impulsionada por emprego, ensino ou outros motivos, faz com que mais de 80 milhões de brasileiros vivam fora das cidades onde nasceram, o equivalente a quase 40% da população.

Ao chegar aos 60 anos de idade, 60% dos brasileiros já não vivem em suas cidades de origem.

São Paulo é o Estado que mais tem pessoas de fora – 10,5 milhões. Já em termos proporcionais, as unidades da federação com o maior contingente de "forasteiros" são o Distrito Federal, com 49,3%, e Roraima, com 45,3% da população chegando de outros Estados.


Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab 


TEXTO 4 - Analfabetismo cai, mas ainda reflete desigualdade regional

De pouco em pouco, a taxa de analfabetismo continua a cair no Brasil, e passou de 8,5% em 2013 para 8,1% no ano passado. A queda vem sendo quase constante de 2001 para cá, embora tenha permanecido no mesmo patamar entre 2011 e 2013 (quando oscilou entre 8,4% e 8,5%).

A diferença entre as regiões, porém, permanece gritante neste quesito. Enquanto no Sul e Sudeste a taxa de analfabetos é de 4,4% e 4,6%, respectivamente, no Nordeste a percentagem é de 16,6%, de longe a pior situação no país.

A medição é feita entre pessoas de 15 anos de idade ou mais, e, quanto mais velho o grupo, maior o índice. Entretanto, o analfabetismo ainda assola as novas gerações, afetando 0,9% de jovens na faixa de 15 a 19 anos e 1,4% na de 20 a 24 anos.


Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab


TEXTO 5 - Diploma superior é privilégio de apenas 13%

Quando se avalia o nível de instrução da totalidade de brasileiros acima de 25 anos, mais de metade da população (57,5%) tem no máximo o ensino médio completo, sendo que 32% não completaram o ensino fundamental. Uma graduação universitária é privilégio de apenas 13,1% das pessoas (contra 12,6% em 2013).

Os números também chamam atenção para a necessidade de se aprimorar o ensino nas escolas públicas, que são frequentadas por 76,9% dos alunos brasileiros (contra 75,7% em 2013). Mas a frequência escolar como um todo vêm aumentando, e tem seu maior patamar entre crianças de 6 a 14 anos: 98,5% nesta faixa etária estão na escola.

Quando se contempla a população como um todo, o número médio de anos de estudo escolar é de 7,7. Aqui também há disparidades regionais: o Sudeste apresenta a maior média, de 8,4 anos, enquanto Norte e Nordeste registraram o menor tempo médio na escola, 7,2 e 6,6 anos, respectivamente.


Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab 


TEXTO 6 - Aumento brusco de 'desocupados'

O aumento dos índices de desemprego se refletiu nos resultados da PNAD já em 2014. O número de pessoas desocupadas aumentou 9,3% de 2013 para 2014, afetando um total de 7,3 milhões de brasileiros (o aumento equivale a 617 mil pessoas a mais nesta condição).

Isso ocorreu no país todo, e em especial no Sudeste, onde o aumento foi de 15,8%. O IBGE classifica como "desocupadas" pessoas que não estão empregadas, mas estão buscando trabalho.

A pesquisa indica dificuldades especialmente para jovens de 18 a 24 anos e pessoas que estão buscando o primeiro emprego, respectivamente 34,3% e 28,3% dos desocupados.


Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab  


TEXTO 7 - Trabalho infantil volta a subir

Após sete quedas sucessivas de 2005 para cá, o número de crianças trabalhando no país voltou a aumentar. Em 2014, subiu para 554 mil o número de crianças nas idades entre 5 e 13 anos que trabalham, quase 50 mil a mais que em 2013.

No Brasil, o trabalho até os 13 anos é ilegal. Setenta mil dessas crianças têm de 5 a 9 anos, um aumento de 15,5% em relação ao ano anterior. Em 2005, porém, o número de crianças em situação de trabalho infantil era quase o triplo do número atual, chegando a 1,6 milhão.


Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab 


TEXTO 8 - Computadores em casa têm primeira queda Depois de anos de aumento vertiginoso, o número de residências com computador teve a primeira leve queda em 2014, de 49,5% para 49,2%.

O índice ainda é impressionante quando se considera o patamar de 2001 – quando 12,6% dos domicílios tinham computadores.

Mas a interrupção na tendência de crescimento é vista como um reflexo do aumento de uso da internet no celular. A posse de aparelhos de telefonia móvel segue em franca ascensão: hoje, 136,6 milhões de brasileiros (ou 77,9% das pessoas acima de 10 anos) têm telefone celular, um crescimento de 4,9% em relação a 2013.

Outro reflexo dessa expansão é a redução de telefones fixos em casa. Entre 2001 e 2014, a proporção de domicílios com linha fixa caiu 25,5 pontos percentuais.


Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab 


TEXTO 9 - Água e luz avançam, saneamento deixa a desejar

Do total de domicílios no país, 85,4% têm abastecimento de água e 99,7% têm iluminação elétrica, mas apenas 63,5% têm rede coletora de esgoto, índice praticamente igual ao de 2013 (63,4%).

As piores médias estão no Norte (21,2%), no Nordeste (41,1%) e no Centro-Oeste (46,5%). De um ano para o outro, 1,2 milhão de casas passaram a contar com esgoto, mas esse número não acompanha o aumento geral do número de residências no país: de 2013 para 2014, o número de domicílios brasileiros aumentou em 1,9 milhão, passando a um total de 67 milhões.


Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab  


TEXTO 10 - Desigualdade social continua em redução gradual Os dois extremos da sociedade brasileira – os 10% mais pobres e os 10% mais ricos em termos de renda mensal – ganharam em média R$ 256 por mês, no grupo de menores salários, contra R$ 7.154, na fatia de maiores ganhos, em 2014.

O valor recebido pelo primeiro grupo representa apenas 1,4% de todos os rendimentos gerados por trabalho no país, enquanto os 10% mais ricos concentraram 40,3% do total de rendimento.

A renda por gênero continua a apresentar grande disparidade: no ano passado, as mulheres receberam em média 74,5% dos salários dos homens – índice pouco melhor que em 2013, quando essa proporção era de 73,5%.

De uma forma geral, porém, a desigualdade no país continua apresentando uma melhora gradual – o índice de Gini, que mede a distribuição de renda, continua sua trajetória de queda, e passou de 0,495 para 0,490 (quanto mais próximo de zero, melhor).


Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab 

Todos os títulos dados aos textos são exemplos de manchetes jornalísticas; tal gênero textual só NÃO mostra a seguinte marca linguística como dominante:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E.

    Acertei essa na prova, mas sem muita certeza, questão complicadinha.

  • Pra mim, esta questão não estava se relacionando apenas aos títulos, e sim aos textos (gênero textual) e suas características.

  • Eu achei super difícil e entrei com recurso. Há realmente a dominância ausência de vocábulos subjetivos nos textos jornalísticos? E entendi que era relacionado ao gênero também e não aos títulos.  

  • Não sei se os outros cariocas também pensaram nas manchetes do Meia Hora e, por isso, marcaram D. Eu ainda parei para pensar nas manchetes do Globo, Dia, mas ainda assim achei que eles faziam algumas concessões à coloquialidade do público alvo.

  • Gênero textual jornalístico tem como característica uma linguagem objetiva, formal, clara e precisa.Letra E

  • William Knust, eu errei pq pensei como você, a redação da pergunta dá a entender que ela está falando do gênero textual manchetes jornalísticas como um todo, e não apenas dos títulos dos textos da prova.. Tomara que aceitem seu recurso, achei mal feita essa questão.

  • Dissertativo→ exposição de tema,com reflexão e argumentação clara ou não.
    Este tipo de texto baseia-se na explanação de ideias e na consequente defesa de opinião.
    gêneros textuais: artigo de opinião, ensaio, carta de leitor, editorial, tese, dissertação...

  • Letra E. Um das características do texto jornalísticos é o oposto desta última alternativa. Coloquial significa linguagem informal, linguagem do dia- a -dia.

  • Letra (E) Concessões à linguagem coloquial.

    O texto jornalístico tem que ser claro e sucinto, se o jornalista usar linguagem coloquial, regional, gíria ou termo muito técnico a informação ficaria restrita a um pequeno grupo familiariazado com tal linguagem. por este motivo as redações oficiais precisam ser gerais e precisas, quanto à linguagem técnica abre resalva para esclarecimentos.

  • Sobre a letra e:

    "Notícia: Caracteriza-se pela linguagem direta e formal. Tem caráter informativo e é escrito de forma impessoal, frequentemente fazendo uso da terceira pessoa."

    Fonte: http://www.infoescola.com/redacao/textos-jornalisticos/

  • Marcos Nathalia, essa foi boa kkkkk

  • Acho que o comando da questão é mais complicado do que a questão em si. Veja que a questão pede a marca linguística que NÃO "se encaixa dentro" do gênero textual REFERENCIAL (denotativa).

     

    a) tendência para a síntese de conteúdos; Sim, se encaixa!

     b) predominância de formas verbais no presente do indicativo; Sim, se encaixa!

     c) preferência por substantivos e verbos; Sim, se encaixa!

     d) ausência de vocábulos subjetivos; Sim, se encaixa! Há a ausência de vocábulos subjetivos nesta função linguística. (...essa alternativa é uma pegadinha! rs)

     e) concessões à linguagem coloquial. Não, não se encaixa! Porque a função referencial não permite linguagem coloquial.

       Concessão = permissão / direito a

     

    Bom estudo a todos!!! ;)

  • Como uma das colegas falou, eu achei o enunciado complicado por si só...rs

    Depois de ler os comentários e assistir o vídeo do professor, ainda não concluí se a questão trata do gênero textual de uma maneira geral - daí entendo que manchetes jornalísticas, em regra geral, não usam linguagem coloquial. Ou se a questão trata dos títulos dos textos utilizados na própria questão. 

    Com relação a opção d - "ausência de vocábulos subjetivos" - Na descrição subjetiva o objeto é transfigurado conforme a sensibilidade do observador, ou seja, o objeto é descrito da forma como ele é visto e sentido. O observador transmite para a descrição a sua emoção em relação ao objeto. E isso não aconteceu nas manchetes da questão? Ex: "diploma é um privilégio

    Com relação a opção e - "concessões à linguagem coloquial" - Ex: "saneamento deixa a desejar" . Não é coloquial?

    Complicada essa questão... :(
     

  • Mais uma vez, acertei e não li o texto, ta certo? Não, mas com a FGV o textão só serve para confundir... A questão pede: "Todos os títulos... só NÃO mostra a seguinte marca linguística..."     Não adianta saber todo o conteúdo se não entender primeiro o estilo da banca. E o estilo da FGV é fuder o juizo da gente.

  • Uma questão bem fácil. A questão toda está em "tal gênero textual só NÃO mostra...". Quem se prendeu aos títulos, errou. O gênero é informativo, caracterizado por uma linguagem direta, objetiva, formal. 

  • gab: E Questão bastante debatível, pois muitas vezes um texto jornalístico é coloquial e quase sempre subjetivo.
  • Essa cambada de texto só veio com o intuito de confundir a gente. Na realidade, para dar a resposta correta não precisávamos ler se quer um texto e sim ler o enunciado que quer saber qual a opção que não se encaixa em textos jornalísticos.

    Temos deste modo: Todos os títulos dados aos textos são exemplos de manchetes jornalísticas; tal gênero textual só NÃO mostra a seguinte marca linguística como dominante: Letra E. Concessões à linguagem coloquial.

  • FGV = ERRO DIRETO.

  • Atente ao comando da questão.
  • Linguagem coloquial= linguagem informal. Textos jornalísticos utilizam linguagem formal.