- ID
- 1899406
- Banca
- FAUEL
- Órgão
- CISMEPAR - PR
- Ano
- 2016
- Provas
- Disciplina
- Português
- Assuntos
O assassino era o escriba
Paulo Leminsky
Meu professor de análise sintática era o tipo do
sujeito inexistente.
Um pleonasmo, o principal predicado da sua vida,
regular como um paradigma da 1ª conjugação.
Entre uma oração subordinada e um adjunto
adverbial,
ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito
assindético de nos torturar com um aposto.
Casou com uma regência.
Foi infeliz.
Era possessivo como um pronome.
E ela era bitransitiva.
Tentou ir para os EUA.
Não deu.
Acharam um artigo indefinido em sua bagagem.
A interjeição do bigode declinava partículas
expletivas,
conectivos e agentes da passiva, o tempo todo.
Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.
A respeito da identificação do sujeito do texto com um “pleonasmo”, podemos afirmar que se trata de uma figura de linguagem cujas características apontam para: