se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
Introgressão, também conhecida como " introgressiva", em (especialmente de plantas), é o movimento de um (fluxo de genes) de uma para o acervo genético de uma outra através de repetidos entre um híbrido e sua original geração . Ou seja, envolve um processo recursivo de alteração genética. A introgressão intencional é um curso a longo prazo, podendo levar a muitas gerações de híbridos antes do retrocruzamento finalmente ocorrer.
Introgressão é uma importante fonte de variação genética em populações naturais e das principais causas de . Ele pode ter efeitos importantes sobre a dinâmica das zonas híbridas, especiação e . Há evidências de que introgressão é um fenômeno onipresente nas plantas, nos animais, e mesmo em seres humanos, onde cujo processo pode ter introduzido o .
Essas características estão relacionadas com a variabilidade genética natural e preexistente das espécies (Borém, 1999). Portanto, em uma população de plantas daninhas (espécie) podemos ter indivíduos sensíveis, tolerantes e resistentes, no caso dos resistentes é os que formaram a totalidade da população no caso do uso continuo do mesmo ingrediente ativo. Vargas et al (2007) em estudo com Buva (Conyza bonariensis) apresentaram que o biótipo sensível dessa espécie é controlado pelo glifosato e pelos demais herbicidas avaliados e que o biótipo resistente apresenta-se, altamente suscetível aos herbicidas com mecanismo de ação distinto do glifosato, igualmente ao biótipo sensível. Entretanto, o biótipo resistente mostra baixa resposta ao herbicida glifosato, mesmo se este for empregado em doses elevadas, evidenciando que esse apresenta resistência a esse produto. No Brasil, já foi confirmado quatro espécies de plantas daninhas resistentes a glifosato que são o azevém (Lolium multiflorum) confirmado em 2003, as buvas (Conyza bonariensis e Conyza canadensis) em 2005 e o capim-amargoso (Digitaria insularis) em 2008 (Weed Science, 2009). Essa preocupação quando da introdução de soja transgênica no Brasil, se confirmou como sendo um problema. No inicio, a soja transgênica foi comercializada para ser utilizada em áreas onde as plantas daninhas eram realmente um grande problema e com a redução desse, após alguns anos, se voltaria com a soja convencional. Porém isso não ocorreu em função da facilidade de manejo de plantas daninhas com essa soja. Os agricultores seguiram usando cultivares transgênicas e conseqüentemente o uso massivo do glifosato, possibilitou a seleção de populações de plantas daninhas resistentes. Para Borém (1999) a resistência de plantas daninhas a herbicidas, já registradas em diferentes países, provenientes da seleção de tipos preexistentes na população nativa (não de escape gênico), tem sido contornada com a adoção de técnicas adequadas de manejo que 13 incluem rotação de princípio ativo do herbicida, rotação de culturas, mistura de herbicidas com diferentes mecanismos de ação, controle cultural e cultivo mecânico, dentre outros. CONCLUSÕES A agricultura passou por vários estágios de desenvolvimento agrícola que impactaram de forma negativa o meio ambiente. Hoje se esta no limiar de mais um processo evolutivo da agricultura, a chamada era biotecnológica. Ainda não se tem o conhecimento de quais serão seus impactos sobre o meio ambiente, se positivos ou não. No caso da soja transgênica os impactos ainda não foram totalmente avaliados, porém alguns, já estão mais evidentes como o escape gênico, onde a possibilidade de ocorrer é pequeno, especialmente no Brasil. Porém, quanto ao desenvolvimento de plantas daninhas resistentes ao glifosato, inúmeras ocorrências já foram registradas, provavelmente em função do uso massivo de glifosato e não do escape gênico