Partes Interessadas - Cada habilitador tem partes interessadas (partes que desempenham um papel ativo e/ou tenham algum interesse no habilitador). Por exemplo, os processos têm diversas partes que executam atividades do processo e/ou que tenham algum interesse nos resultados do processo; estruturas organizacionais têm partes interessadas, cada um com suas próprias funções e interesses que fazem parte das estruturas. Partes interessadas podem ser internas ou externas à organização, e todas possuem seus próprios, e às vezes conflitantes, interesses e necessidades. As necessidades das partes interessadas são traduzidas em objetivos corporativos, que por sua vez são traduzidas em objetivos corporativos para organização. Uma lista de partes interessadas é apresentada na figura 7. Metas - Cada habilitador tem diversas metas, e os habilitadores criam valor ao atingir essas metas. Metas podem ser definidas em termos de: Resultados esperados do habilitador Aplicativo ou operação do próprio operador As metas do habilitador são a última etapa da cascata de objetivos do COBIT 5. Essas metas podem ser divididas ainda em diferentes categorias: Qualidade intrínseca - O quanto os habilitadores trabalham de forma precisa, objetiva e produzem resultados exatos, objetivos e confiáveis Qualidade contextual - O quanto os habilitadores e seus resultados cumprem sua meta levando-se em consideração o contexto em que operam. Por exemplo, os resultados devem ser pertinentes, completos, atuais, apropriados, consistentes, compreensíveis e fáceis de usar. Acesso e segurança - O quanto os habilitadores e seus resultados são acessíveis e seguros, tais como: Os habilitadores estão disponíveis quando, e se, necessário. Os resultados são seguros, ou seja, o acesso é restrito a quem de direito e que precisar deles.
Ciclo de vida - Cada habilitador tem um ciclo de vida, desde sua criação, passando por sua vida útil/operacional até chegar ao descarte. Isto se aplica às informações, estruturas, processos, políticas, etc. As fases do ciclo de vida incluem: Planejar (inclui o desenvolvimento e seleção de conceitos) Projetar Desenvolver/adquirir/criar/implementar Usar/operar Avaliar/monitorar Atualizar/descartar Boas práticas - Boas práticas podem ser definidas para cada um dos habilitadores.
Boas práticas apoiam o atingimento das metas do habilitador. Boas práticas oferecem exemplos ou sugestões de como implementar o habilitador da melhor maneira, e quais produtos do trabalho ou entradas e saídas são necessários. O COBIT 5 oferece exemplos de boas práticas para alguns dos habilitadores do COBIT 5 (ex: processos). Para outros habilitadores pode-se usar a orientação dos demais padrões, modelos, etc.
Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/6283169/cobit-5---modelo-corporativo-para-governanca-e-gestao-de-ti-da-organizacao/12 pág. 30