SóProvas


ID
1906816
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERPRO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Ser síndico não é fácil. Além das cobranças de uns e da inadimplência de outros, ele está sujeito a passar por desonesto. A esse respeito, um ex-síndico formulou as seguintes proposições:

     — Se o síndico troca de carro ou reforma seu apartamento, dizem que ele usou dinheiro do condomínio em benefício próprio. (P1)

      — Se dizem que o síndico usou dinheiro do condomínio em benefício próprio, ele fica com fama de desonesto. (P2)

      — Logo, se você quiser manter sua fama de honesto, não queira ser síndico. (P3)

Com referência às proposições P1, P2 e P3 acima, julgue o item a seguir.

A partir das premissas P1 e P2, é correto concluir que a proposição “Se o síndico ficou com fama de desonesto, então ele trocou de carro” é verdadeira.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

     

    Solução: O condicional p → q NÃO É EQUIVALENTE a q → p. O síndico pode ser desonesto MESMO SEM TER TROCADO DE CARRO NEM REFORMADO O APARTAMENTO. Muito cuidado, é uma armadilha extremamente frequente em quase todas as provas de Lógica!

    Prof. : Bruno Leal

  • Boa questão, apesar das dúvidas...

    Quem quiser e souber acrescentar mais a respeito, sinta-se à vontade no espaço. Hahaha...

  • a conclusão não tem nada a ver com as premissas!

  • Não se pode concluir nada. 

  • P1: Se o síndico Troca de Carro ou Reforma seu Apartamento, dizem que ele Usou dinheiro do condomínio em benefício Próprio. [(Tc v Ra) ➡️Up]
    P2: Se dizem que o síndico Usou dinheiro do condomínio em benefício Próprio, ele fica com fama de Desonesto. (Up➡️D)
    P3: Logo, se você quiser manter sua fama de honesto, não queira ser síndico. (~D➡️~S)

    Está correto o que diz:
    C: Se o síndico ficou com fama de desonesto, então ele trocou de carro. (D➡️Tc) = V 
    Aqui não preciso de cálculo. Pensa o seguinte: não trocar o carro implica que o síndico não é desonesto? Ou melhor;
    ~Tc➡️~D=V ???? NÃO. Não há uma equivalência lógica. 
    O síndico pode trocar o carro e não seria por isso desonesto. 
    Outra forma de resolução está na relação dos conjuntos. 

  • Não há como concluir, pois faltam valores para as proposições.

  • Não é possível afirmar que será verdadeiro.

    .

    Legenda:

    T = troca de carro

    R = reforma apartamento

    U = usou dinheiro do condomínio em benefício próprio

    D - fama de desonesto

    .

    Em termos lógicos:

    .

    P1 = (T v R) -> U = V

    P2 = U -> D = V

    simplificando (corta o U):

    (T v R) -> D = V

    .

    A questão quer saber se (D -> T)  seria uma proposição verdadeira

    .

    Se D é verdadeiro, (TvR) pode ser tanto V quanto F, que o resultado será V (lembrem-se que só será falso se for V -> F = F)

    Sendo assim, se T assumir o valor de V, a proposição (D -> T) será V. Porém, se assumir o valor de F, a proposição (D -> T) será F

    Conclui-se, portanto, que não se pode afirmar que (D -> T) será verdadeiro, já que pode ser falso.

     

  • Essa questão eh o seguinte: VC TEM QUE PARTIR COMO SE A CONCLUSÃO FOSSE FALSA!!

    Pois a condicional (p-->q), vc SÓ TEM CERTEZA de 1 coisa: V-->F = F. 

    PArtindo da conclusão falsa, vc faz o caminho inverso. Ou seja, se vc encontrar alguma premissa verdadeira, isso significa que o argumento eh INVÁLIDO!!

    Ex: Partindo de P3 = F (fazemos o inverso), concluímos que "se vc quiser manter sua fama de honesto" é V. 

    Vamos para a P2. "Ele fica com fama de desonesto" é F agora. Assim, "usar o dinheiro" tem que ser V. (pois se for "F", a premissa será verdadeira, e então já teremos um argumento inválido). 

    Vamos para a P1. "Usar dinheiro" = V. Na condicional, quando o termo posterior (q) é verdadeiro, a premissa é verdadeira. 

     

    Como achamos uma premissa verdadeira para uma conclusão falsa, então o argumento é inválido!!

    Créditos ao PH do evp. Um monstro do RL. 

     

    Abs. 

  • Não há garantia,por isso ERRADO.

     

    Pau no Burro.

  • Ele pode ter reformado o apartamento =)

  • Enquanto estudava para um outro concurso da banca FGV, eu havia visto um comentário que falava sobre a simplificação de condicionais. Eu não consigo encontrar a questão e nem o vídeo que fala a respeito, mas seria o seguinte:


    1) A mesma proposição deve estar em lados opostos (causa x consequência) nas premissas. Como por exemplo essa destacada em azul e negrito:


    Se o síndico troca de carro ou reforma seu apartamento, dizem que ele usou dinheiro do condomínio em benefício próprio. (P1)


    Se dizem que o síndico usou dinheiro do condomínio em benefício próprio, ele fica com fama de desonesto. (P2)


    2) Em seguida, deve-se "cortar,simplificar" e somar o que sobrou para montar uma única premissa. A ideia é muito parecida com os SISTEMAS da matemática, em que subtrai-se os iguais de sinais opostos e soma o que sobrou.


    - Se o síndico troca de carro ou reforma seu apartamento, ele fica com fama de desonesto. (P1-2).

    Essa é a conclusão correta que se pode tirar da questão.


    3) A premissa da questão (Se o síndico ficou com fama de desonesto, então ele trocou de carro) não é igual e nem equivalente à P1-2. Note que a proposição "ou reforma seu apartamento" foi suprimida. Portanto, a premissa da questão NÃO é verdadeira.


    Se alguém tiver algum conhecimento sobre essa técnica, por favor comente. Lembro de já tê-la utilizado em outras questões e deu certo em todas as vezes. Estarei acompanhando essa questão.

  • Gab ERRADO.

    Se o síndico troca de carro ou reforma seu apartamento, dizem que ele usou dinheiro do condomínio em benefício próprio.

    Se dizem que o síndico usou dinheiro do condomínio em benefício próprio, ele fica com fama de desonesto.

    “Se o síndico ficou com fama de desonesto, então ele trocou de carro” é verdadeira.

    Ele pode ter ficado com a fama de desonesto se tiver trocado de carro ou reformado seu apartamento, não da para concluir.

    #PERTENCEREMOS

    Instagram: @_concurseiroprf

  • se tudo verdadeira = argumento falso, se conclusão F -> argumento válido!

  • Vejamos se “Fama de desonesto --> troca de carro” é conclusão das premissas P1 e P2. Para essa conclusão ser falsa, é preciso que “fama de desonesto” seja V e “troca de carro” seja F. Vamos forçar P1 e P2 a serem verdadeiras:

    - P2 já é verdadeira, pois “fama de desonesto” é V;

    - P1 pode ser verdadeira também. Basta, por exemplo, que “dizem que usou dinheiro” seja V.

    Assim, é possível que P1 e P2 sejam V e, mesmo assim, a conclusão dada neste item seja F, o que demonstra que o argumento é inválido, ou seja, a conclusão dada não decorre de P1 e P2.

    Item ERRADO.

  • Quando a questão não der expressamente uma conclusão, você deverá inferir que a conclusão é a premissa dada como verdadeira pela questão.

    Veja bem:

    “Se o síndico ficou com fama de desonesto, então ele trocou de carro” é verdadeiro?

    Como que faço?

    O cespe tem o costume de não dar a conclusão e vc vai ter que descobrir.

    Nesta questão, onde ela está?

    Está na segunda parte da condicional:

    Conclusão: "então ele trocou de carro"

    Daqui você já pode começar a responder a questão tomando como base o ponta pé inicial. Qual é o ponta pé inicial, marujo?

    A primeira parte da condicional:

    "o síndico ficou com fama de desonesto"

    Deste ponta pé você já parte para as premissas.

    Vamos para a P2:

    "Se dizem que o síndico usou dinheiro do condomínio em benefício próprio, ele fica com fama de desonesto. "

    A premissa P2 é uma condicional (se, então) e para que ela seja falsa ou verdadeira é necessário atribuir alguns valores a ela. Mas para facilitar, diante de uma premissa condicional, só será falsa se for V--->F.

    Como o ponta pé da questão ("o síndico ficou com fama de desonesto") confirma a segunda parte da P2 ("ele fica com fama de desonesto"), não tem como inferir qual será o valor da primeira parte da P2.

    Assim, o argumento não pode ser verdadeiro e nem falso. Ele é inválido.

    Ruim pra p*rr@ explicar RLM aqui!

  • Método TELES:

    Observe que o examinador confirmou a segunda parte da P2.

     — Se dizem que o síndico usou dinheiro do condomínio em benefício próprio, ele fica com fama de desonesto. (P2)

     

    “Se o síndico ficou com fama de desonesto, então ele trocou de carro” é verdadeira.

    Quando se confirma a segunda parte da -> NADA se pode concluir.

  • P V Q ---> R

    R ----> S CORTEI R COM R : P V Q -----> S

    _____________

    S -----> Q

    CONSIDERANDO A NEGAÇÃO DA CONCLUSÃO V----> F = F

    P(F) V Q(F) ----> S (V)

    ARGUMENTO INVALIDO

  • Resumindo: Para ele ficar com fama de desonesto basta uma das duas coisas :

    A- O síndico troca de carro

    B- Reforma seu apartamento

    Portanto tanto faz ele realizar uma coisa ou outra, ou ambas, ele será desonesto.

  • Caramba quantos comentários equivocados.

    Senhores essa questão o examinador cobrou apenas atenção do candidato.

    Explicado: O texto em análise propõe 3 proposições, P1, P2. e P3, no entanto, ao julgar as premissas solicitou a avaliação apenas das duas primeiras, por conseguinte, a assertiva ficou sem coesão e coerência, deixando-a sem nexo.

  • Silogismo hipotético faz rápido essa questão, só sobra P v Q -> S

    Corta o R (final da primeira e início da segunda).

  • Existem muitas saídas para esta questão e vi o comentário de Ruan carlos. Esse pensamento é coerente e facilmente identificável por teoria de conjuntos.

    Se compreendermos cada proposição das proposições compostas enquanto conjuntos, teríamos:

    — Se o síndico troca de carro ou reforma seu apartamento, dizem que ele usou dinheiro do condomínio em benefício próprio. (P1)

    — Se dizem que o síndico usou dinheiro do condomínio em benefício próprioele fica com fama de desonesto. (P2)

    P1: A -> B

    P2: B -> C

    Nesse sentido, necessariamente A -> C.

    Se o síndico troca de carro ou reforma seu apartamentoele fica com fama de desonesto. (P1-2).

    Tudo isso significa dizer que TODOS os elementos do conjunto A estão contidos no conjunto C.

    Agora a conclusão da questão afirma que "Se o síndico ficou com fama de desonesto, então ele trocou de carro”

    C -> (A - reforma seu apartamento)

    Mesmo que sendo uma proposição incompleta, ele está comutando as proposições.

    Isso corrompe um princípio fundamental que determina que proposições condicionais NÃO COMUTAM.

    Isso é facilmente compreensível interpretativamente: Se o síndico ficou com fama de desonesto, ele NECESSARIAMENTE reformou o apartamento ou trocou de carro??

    Por mais que não esteja explícito no comando, o síndico pode ter fama de desonesto mesmo sem reformar o apartamento ou trocar de carro, por questões de natureza diversa.

  • Na minha opinião, a conclusão ficou inválida porque ele poderia ter trocado o carro ou reformado o apartamento, bastava que uma fosse verdadeira para que dissessem que ele usou o dinheiro em benefício próprio.

    Portanto, não podemos concluir que o fato se deu devido à troca do carro ou porque reformou o apartamento.

  • Não, necessariamente !

  • pode ser verdadeira ja que dizem? gab errado

  • Minha contribuição.

    Argumentos

    ''Se João é médico, então tem nível superior.''

    1° Caso: Se o examinador confirmar a primeira proposição, confirma-se a segunda.

    Conclusão: Ser médico é ter nível superior.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ''Se João é médico, então tem nível superior.''

    2° Caso: Se o examinador confirmar a segunda, não se pode concluir nada.

    Conclusão: Ter nível superior não é ser médico.

    Abraço!!!

  • RESPOSTA: ERRADO

    Basta trocar as proposições por letras e vc terá:

    P1:

    se (A ou B) então C

    P2:

    se C então D

    Conclusão no enunciado:

    se D então A

    Analisando é possível perceber que se D ocorre pode ter acontecido ou A ou B, logo, se D ocorre só da pra concluir que A ou B ocorreram e não apenas um.

  • GABARITO: ERRADO

    Podemos resolver essa questão pelo Silogismo Hipotético, que prevê o seguinte:

    A -> B

    B -> C

    Conclusão: A -> C

    Aplicando a lógica acima nas premissas P1 e P2, teremos:

    P1 Se o síndico troca de carro ou reforma seu apartamento,então dizem que ele usou dinheiro do condomínio em benefício próprio.

    P2 Se dizem que o síndico usou dinheiro do condomínio em benefício próprio,então ele fica com fama de desonesto.

    Conclusão: Se o síndico troca de carro ou reforma seu apartamento,então ele fica com fama de desonesto.

    Essa é a conclusão correta, a qual não é igual com a que a banca forneceu. Portanto, questão ERRADA.

  • Logo, se você quiser manter sua fama de honesto, não queira ser síndico. 

    (PONTAPÉ) ------------------------------------ (CONCLUSÃO)

    CONFIRMA A PRIMEIRA ---> CONFIRMA A SEGUNDA

    NEGA A SEGUNDA ---> NEGA A PRIMEIRA

    O examinador CONFIRMOU A SEGUNDA

    portanto, NÃO SE PODE CONCLUIR.

    Gaba/ ERRADO

    Esse é o método TELLES - GRAN CURSOS ONLINE.

  • Cheguei ao resultado usando o método da conclusão falsa.

    PREMISSAS:

    TC v RA -> DC (V)

    DC -> D (V)

    CONCLUSÃO:

    D -> TC (F)

    Logo, gabarito "Errado".

  • SUPER BIZÚ

    Se tivermos:

    A -> B

    B -> C

    Conclusão: A -> C

    A conclusão que a banca deu é diferente de: A -> C

    Resposta Errada 

  • Alguns fizeram pelo silogismo hipotético, outros pela conclusão falsa...

    Treinem bastante questões para que você consiga compreender o melhor método para você.

    É difícil, mas lembrem-se: Deus não coloca um sonho em nosso coração sem que ele nos ajude.

    Rumo à PF!

    • Nesse caso fica difícil afirmar se ele reformou a casa ou trocou de carro, pois ele é desonesto, então tá errada.

  • Ser síndico não é fácil. Além das cobranças de uns e da inadimplência de outros, ele está sujeito a passar por desonesto. A esse respeito, um ex-síndico formulou as seguintes proposições:

    Se o síndico troca de carro (?) ou reforma seu apartamento (V), então dizem que ele usou dinheiro do condomínio em benefício próprio (V). (P)     (A v B) --> C

     — Se dizem que o síndico usou dinheiro do condomínio em benefício próprio (V), então ele fica com fama de desonesto (V). (P)      C --> D

     — Logo, se você quiser manter sua fama de honesto (F), então não queira ser síndico (V). (P)   ~D --> E

     

    A partir das premissas P e P, é correto concluir que a proposição “Se o síndico ficou com fama de desonesto (V), então ele trocou de carro (?)” é verdadeira.

    Proposições:

    A: O síndico troca de carro;

    B: O síndico reforma seu apartamento;

    C: O síndico usou dinheiro do condomínio em benefício próprio;

    D: O síndico fica com fama de desonesto;

    E: Não queira ser síndico; 

    Obs: Eu utilizei o método do chute, atribuindo valores a cada proposição lógica, como eu não consegui encontrar nenhuma contradição, eu chego a conclusão de que o "síndico pode trocar de carro ou não"...