Alternativas
A figura do líder é fundamental no populismo, a
exemplo de Getúlio Vargas e Jânio Quadros, sendo
muito forte no Brasil entre 1930 e 1964. Tal prática
requer carisma do líder, a fim de diminuir a
participação das massas e impedir o nacional-desenvolvimentismo.
As massas, em suas expectativas, alinham-se às
camadas médias, que são ressentidas por não se
tornarem classes dominantes. Surgem, nesse
processo, líderes vindos das camadas médias que
manipulam as massas, destituídas de vontade
política.
Ocorre uma associação entre as massas urbanas e o
dirigente político carismático que exerce o papel de
liderança. É um fenômeno de participação política das
classes populares urbanas pouco atingidas pelo
desenvolvimento industrial e pelas migrações.
O termo é muito usado para nomear um fenômeno
político comum na América Latina entre as décadas
de 1930 e 1960, sendo associado aos processos de
industrialização, urbanização e à emergência de
líderes carismáticos.