“Cinquenta anos! Quantas horas inúteis! Consumir-se uma pessoa a vida inteira sem saber para quê! Comer e dormir como um porco! Levantar-se cedo todas as manhãs e sair correndo, procurando comida! E depois guardar comida para os filhos, para os netos, para muitas gerações. Que estupidez! Que porcaria! Não é bom vir o diabo e levar tudo?”
(RAMOS, Graciliano. In: São Bernardo. 36ª ed. Rio de Janeiro, Record Ed. 1980, cap36, p.181)
O crítico literário Alfredo Bosi, em seus estudos sobre o romance brasileiro a
partir de 30, considera São Bernardo uma obra caracterizada por (pela)