Os novos-clássicos, notadamente Lucas (1972,1976, 1980) e Sargent e Wallace (1975), afirmam que a política monetária anunciada, ou seja, aquela absorvida pelo público, não teria efeito real na economia, isto é, seria incapaz de fazer a produção aumentar; a única tradução desta seriam efeitos nominais, ou seja, aumento do nível de preços, obedecendo-se a regra da Teoria Quantitativa da Moeda. Segundo Lucas, a Curva de Phillips teria, no curto e no longo prazos, um formato vertical, pois, partindo-se da premissa da racionalidade microeconômica, o mercado estaria em equilíbrio, com a taxa de emprego vigente (ut) sendo igual à natural (Un). Desse modo, a inflação efetiva (πt) sendo igual à inflação esperada (πe). Assim, matematicamente: πt = πe - α(Ut - Un).