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Prova CESGRANRIO - 2010 - ELETROBRÁS - Economista


ID
185551
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O acento indicativo da crase só está corretamente empregado em

Alternativas
Comentários
  • Sempre ocorrerá crase:

    a) Na indicação do número de horas

    Ex: Às duas horas chegaremos (preposição a  + artigo as).

     

  • Correção:

    Letra "A" - faltou o "s" no "a" antes de "prestações" - é proibido uso de crase quando o "a" estiver no singular e a palavra imediantamente posterior estiver no plural.

    Letra "B" - O verbo vender é transitivo direto, sendo assim não cabe crase antes de objeto direto (regra de proibição).

    Letra "C" - Andar é verbo intransitivo (V.I. não pede complemento) e "pé" é palavra masculina - não cabe crase em nenhuma das situações...

    Letra "D" - Não pode crase antes de artigo indefinido "uma"...

    Letra "E" - Antes de indicação de horas exige-se crase.

    Deve-se ressaltar que a resposta correta letra "E" procurou confudir o concursando no sentido de colocar o "a" antes de "uma", misturando regra de proibição de crase antes de artigo indefinido e a exigência de crase antes de indicação de horáro.
     

  •  Resposta correta: Letra e 

    Casos em que ocorre crase:

    Nas expressões que indicam o número de horas.

    Chegarei às cinco horas.(adj. adverbial) ///  Chegaremos ao trabalho à uma hora da tarde.


    Atenção:  Se a hora estiver indeterminada, não haverá crase.

    Saí de lá a uma hora qualquer.
     

    Fonte: http://www.editoraferreira.com.br/publique/media/toq_henrique_crase.pdf

  • Item "e" CORRETO.

    Há ocorrência de crase diante de horas.

    Ex.: A primeira aula começa às 02h:00 para a turma A

    Ex.:A segunda aula  começa às 03h:15min para a turma B

    Já em: haverá intervalo entre as 4h:15min e 5h:15min para as turmas A e B. Não há crase, posto que há preposição antes do as de horas (entre). Assim também funciona com as preposições "após", "desde" e "para"

    Cuidado!!! É prática comum nas mídias de comunicação uso da crase em à prazo, porém, esta crase está incorreta, uma vez que diante de substantivos masculinos não há crase; portanto, em a prazo não há crase.
  • Resposta correta: e)

     

    Não se utiliza a crase antes de pronomes indefinidos: alguma(s), nenhuma(s), muita(s), outra(s), nenhuma(s), uma(s)...

     

    Entretanto, admite-se a crase na locução à uma, que significa "em conjunto", "simultaneamente":

    Todos à uma se levantaram e comemoraram o gol da vitória.

    E ainda, admite-se a crase antes de uma como numeral:

    Barrichello foi ultrapassado à uma volta do fim prova.
    À uma hora serviu-se o almoço.

     

    Fonte: Ortografia, Pontuação e Crase - Adriano da Gama Kury

  • letra e. 'Uma' não é artigo indefinido. Aqui se refere a horas e portanto leva crase.
  • Só retificando o comentário do nosso amigo:

    Alternativa B está errada porque na expressão "à prazo" não ocorre crase por ser locução adverbial masculina e não pela transitividade do verbo.

    Está correto, por exemplo, o enunciado: "ele vendeu à vista".

    O primeiro ítem a ser considerado na determinação da ocorrência da crase não é a transitividade dos verbos, mas sim o gênero da palavra seguinte ao "a".

  • Acrescentando um detalhe da letra (E) : "Chegaremos ao trabalho à uma hora da tarde."
    Esse "uma" não é artigo indefinido e sim numeral.


  •  HORAS:
    Tem crase sempre que poder substituir por " ao meio dia ".

    Chegaremos ao trabalho à uma hora da tarde.

    Chegaremos ao trabalho ao meio dia.
     

  • I- CRASE OBRIGATÓRIA
    (quando aparecer)

    * LOCUÇOES / ADVERBIAIS
       PREPOSITIVAS / CONJUNTIVAS  indicando: 

    MODO
    TEMPO
    LUGAR

    * INDICAÇAO DE  HORAS

    LOGO: ...À UMA HORA DA TARDE.  (indicaçao de horas)

    R;( e )


  •  
    Fonte: http://miscelaneaconcursos.blogspot.com.br
  • Resposta: Letra e

    Uso da CRASE:

    Nas expressões que especificam o número de horas. 
    Chegaremos ao trabalho à uma hora da tarde.
    Estarei de volta às cinco horas.

    Se a hora estiver indeterminada, não haverá crase.
    Chegarei lá a uma certa hora.
  • A)A no singular palavra no plural

    B)o prazo

    c)o pé

    D)Crase é proibido antes de artigo indefinido

    E)correta(hora determinada)

  • Número determinando hora do relógio

  • E - Usa-se crase antes de numeral cardinal quando  indicar hora.

  • Amiguinhos

    Não se utiliza crase:

     

    Antes de palavras masculinas, por exemplo: Jorge tem um carro a álcool; Samuel comprou um jipe a diesel.

     

    Antes de verbos, por exemplo: Estava disposto a salvar a menina.

     

    Antes de artigos (um, uns, uma, umas) e pronomes indefinidos (outra, alguém, qualquer, certa), por exemplo: Chegou a uma hora; Todo dia perguntava a outra professora sobre as aulas.

     

    Antes de pronomes pessoais do caso reto (eu, tu, ele, nós, vós, eles) e do caso oblíquo (me, mim, comigo, te, ti, contigo, se, si, o, lhe), por exemplo: Falamos a ela sobre o ocorrido; Ofereceram a mim as entradas para o cinema.

     

    Antes dos pronomes demonstrativos (isso, esse, este, esta, essa), por exemplo: Era a isso que nos referíamos; Quando aderir a esse plano, a internet ficará mais barata.

     

    Antes de nomes de cidade que não utilizam o artigo feminino, por exemplo: Fomos à Itália.

     

    Palavras repetidas: dia a dia, frente a frente, cara a cara, gota a gota, ponta a ponta, por exemplo: Ficamos cara a cara na festa de final de ano; Dia a dia nos conhecemos melhor.

  • Na maioria das vezes, há crase no "a" que precede horas:
    Os supermercados abrem às 7h.

    O jogo será à 1h da madrugada.
    À 0h do dia 1.º de janeiro, começará a queima de fogos.
    Em cinco casos, porém, não há crase nesse "a" que acompanha horas: quando antes dele há as preposições "até", "após", "desde", "entre" e "para".
    Veja:
    Os ingressos serão vendidos até as 18h.
    Os portões serão fechados após as 7h30.
    O consumo de álcool está liberado desde a 0h de segunda-feira.
    Há uma lei que proíbe a prática esportiva na praia entre as 8h e as 16h.

    A sessão estava marcada para as 20h.
    Regra prática – Substitua a hora por "meio-dia": se der "ao meio-dia", há crase; se não der, esqueça a crase.

    Observe: A transmissão começa às 6h30, com crase, porque A transmissão começa ao meio-dia.

    Mas: O erro foi identificado pela reportagem após as 19h de ontem, sem crase, porque O erro foi identificado pela reportagem após o meio-dia de ontem

    Fonte: http://www.portuguesnarede.com/2009/04/crase-antes-de-horas.html

    Só haverá crase quando definirmos os dias da semana. Por exemplo: “O torneio vai da próxima segunda à sexta-feira.” Nesse caso, estamos definindo qual é a segunda-feira e qual é a sexta-feira.

    Entretanto, geralmente a ideia é indefinida. Então, não esqueça: “de segunda a quinta”, “de terça a sexta”, “de quarta a sábado”, “de segunda a domingo”…

    Fonte: http://portuguessemtruques.blogspot.com/2013/11/tem-ou-nao-crase-antes-de-dias-da-semana.html


ID
191200
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A função utilidade de uma pessoa, com renda de 100 unidades monetárias mensais, é dada pela expressão U = XY, onde U é a sua utilidade, X e Y são as quantidades dos dois bens consumidos. Os preços por unidade de X e de Y são iguais, e o consumidor maximiza sua utilidade sujeito à restrição de renda. Nesse caso, para essa pessoa,

Alternativas
Comentários
  • Bom, primeiro temos que saber que a preferência U = XY é uma Cobb-Douglas. As preferências Cobb-Douglas são do tipo: U = XcYd , onde c e d normalmente são coeficientes que somam 1, mas não necessariamente.

    a) Bens inferiores são bens que você diminui o consumo quando a renda aumenta. As preferências Cobb-Douglas são sempre monotônicas, ou seja, mais é melhor. Portanto os bens são sempre normais (demanda aumenta quando a renda aumenta)

    b) A demanda pelos bens na Cobb-Douglas é dada por X: (c * M) / ((c + d) * px)  e  Y: (d * M) / ((c + d) * py)  . Onde M é a renda do indivíduo (no caso 100) e px e py o preço dos bens. Note que a demanda por X independe do preço de Y, assim como a demanda por Y independe do preço de X. Fica a dica: sempre quando os coeficientes c e d forem iguais (na questão c = d =1) a demanda pelos bens é igual, logo no caso X = Y = 100/(2*p)

    c) respondido acima

    d)  as curvas de indif da pref cobb-douglas são estritamente convexas e curvas

    e) basta derivar parcialmente a função da demanda por M que veremos que a demanda pelos bens aumenta na mesma proporção que aumenta a renda. Portanto a elasticidade renda da demanda é igual a 1.
  • Gostaria de desenhar , concerteza ficaria mais facil, mas como nao sei como la vai :
    O consumidor maximiza a utilidade quando essa curva tangencia a curva ( reta) de restrição orçamentaria. porem não é em qq ponto, isso por causa das especificidades das curvas de demanda ( convexidade, que diz que é preferivel misturar do que consumir um so item ). O ponto que mazimizara a utilidade é o ponto que tangencia o meio da reta de R.O , neste ponto a elasticidade é igual a 1 ( lembrem , a cima desse ponto a Elasticidade é maior que 1 , abaixo é menor que 1 , no meio é igual a 1 ).




     

  • Complementando:

    A restrição orçamentária não tem uma curva (ou reta) com as mesmas elasticidades ao longo dela. A maximização da utilidade, levando em conta a restrição orçamentária, se dará no ponto em que a TMS = -(Px / Py). É o ponto que representa a inclinação da curva de restrição orçamentária com sinal negativo.

    Na questão, os preços de X e Y são iguais, logo Px/Py = 1. Este é o ponto que condiciona a maximização da utilidade.

  • Analisando a questão:

    a) E. Bens inferiores são exemplo de bens em a demanda por ele cai, quando aumentamos a renda do consumidor. Como não temos os preços exatos dos bens e nem o comportamento (aumenta o diminui o preço) não podemos inferior que se trata de bens inferiores.

    b) E. Os preços de ambos bens são o mesmo. 

    c) E. Devido a ausência dos preços de ambos bens, não podemos encontrar as quantidades do bens através de 'Cobb-Douglas'.

    d) E. Para as curvas de indiferença serem retilíneas teriamos que ter bens substitudos perfeitos. Pelas informações dadas não podemos inferir que são bens substitutos perfeitos. 

    e) C. Elasticidade renda da demanda é a razão entre a variação percentual da quantidade e a variação percentual da renda. É a única alternativa restante. 

  • Posso estar sendo prático demais e não estar totalmente certo, mas eu simplesmente cheguei à conclusão de que X e Y são Bens Normais e respondi por eliminação, pois se a renda aumenta (o que é equivalente à diminuição do preço) aumenta o consumo de ambos os bens, e vice-versa, caso a renda diminua.

    E pela regra, para Bens Normais, a ERD = 1.

     

    ERD > 1 = Bens Superiores ou de Luxo

    ERD > 0 = Bens Normais

    ERD = 1 = Bens Normais

    ERD < 0 = Bens Inferiores

    ERD = 0 = Bem de Consumo Saciado


ID
191209
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma empresa pode obter vantagem competitiva se for a líder das transformações tecnológicas no seu setor. No entanto, a vantagem de liderar pode ser diminuída, ou mesmo revertida, se o(a)

Alternativas
Comentários
  • Essa questão requer mais atenção na leitura do que algum conhecimento mais avançado:

    a) se o custo de imitação for elevado, a empresa inovadora terá mais benefícios e conseguirá se destacar das demais

    b) se o custo de mudança da tecnologia dos concorrentes for elevado para os clientes, eles exitarão na contratação dos novos serviços dos concorrentes, o que beneficiaria a firma inovadora

    c) se o custo de treinamento dos clientes for baixo, a firma inovadora conseguiria implementar sua tecnologia com mais facilidade

    d) novamente a empresa inovadora se beneficiaria com uma fácil obtenção de insumos.

    e) essa é a única alternativa que prejudica a firma inovadora, pois ela encontraria dificuldades nas aprovações regulatórias para seus produtos.

ID
191218
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma empresa maximizadora de lucro, atuando num mercado em competição perfeita, fabrica e vende 100 unidades mensais de seu produto ao preço de R$ 10,00/unidade. Se os preços de todos os seus insumos aumentarem 20% e o preço de seu produto no mercado aumentar para R$ 12,00/unidade, o novo número de unidades que produzirá mensalmente será

Alternativas
Comentários
  • na concorrência perfeita a empresa é tomadora de preços e só precisa se preocupar com a quantidade produzida, já que o preço é dado pelo mercado. ela irá operar onde a receita marginal for igual ao custo marginal. como o preço aumenta junto com o custo dos insumos na mesma proporção, a quantidade produzida permanece a mesma
  • Pegando carona no comentário do colega Daniel, no mercado de concorrência perfeita, existe um ciclo que é o seguinte: no curto prazo, os preços são maiores que o custo de oportunidade, o que atrai as empresas para esse mercado, aumentando a oferta, o que faz os preços cairem até se igualarem ao custo de oportunidade, gerando um lucro econômico igual a zero e fazendo com que as empresas saiam do mercado no longo prazo. Ao sairem do mercado, a oferta diminiu e os preços voltam a aumentar, atraindo as empresas etc. etc. ...e o ciclo se repete.

    Logo, se a questão fala em aumento de preço, significa que houve um movimento de saída de empresas do mercado. Não tem nada a ver com produzir mais ou menos.



     



  • Se a renda está constante, um aumento de preço dos insumos não será absorvido pelos consumidores. A qtd pós aumento de preço não necessariamente será a mesma. Questão questionável

  • Notem que a questão diz que a empresa está em concorrência perfeita. Ou seja não só o preço inicial é 10 reais como seu custo marginal também possui este valor. Quando os seus custos aumentam em 20%, isto é, o custo marginal cresce de 10 para 12 reais E, INDEPENDENTEMENTE, o preço aumenta para 12(podendo ter sido provocado por uma mudança nos gostos dos consumidores ou aumento do preço do bem substituto próximo), a empresa continuará produzindo a mesma quantidade, visto que o custo marginal continuará sendo igual ao preço de mercado.


ID
191221
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No modelo clássico de oligopólio de Cournot, com n empresas participantes, todas iguais e com custo marginal constante, se o número de participantes n aumentar infinitamente, o preço de equilíbrio tenderá ao custo

Alternativas
Comentários
  • Dado que as firmas possuem o mesmo Cmg, suas estruturas de custos são semelhantes e nenhuma consegue poder de mercado consideravelmente maior que a outra. Somado a este fato, se o número de firma aumentar infinitamente estarei reproduzindo um mercado em concorrência perfeita. Desta forma o preço de equilibrio se dará de forma análoga ao que ocorre em concorrência perfeita, ou seja, p=Cmg.

  • De uma maneira bem simples: Preço x Custos marginais

    ***

    - Economia competitivapreço = custos marginais 

    - Economia de monopóliopreço > custos marginais

    ***

    Análise da questão: Quando o número de participantes aumenta infinitamente, o oligopólio toma contornos de economia competitiva, em que o preço = custos marginais. Tá vendo, com um macete simples já é possível matar a questão. ;)


ID
191224
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A variação percentual do Produto Interno Bruto (PIB) nominal de um país, de um ano para o outro,

Alternativas
Comentários
  • Não há um valor máximo especificado de quanto uma economia pode crescer, e o exercício também não indicou período de tempo o que sugere ainda mais possibilidades no nível de crescimento do produto.
  • Tratando-se de PIB nominal e não real, podemos sim ter tamanho crescimento, basta voltarmos aos tempos de hiperinflação.

  • Alguém poderia explicar pq o item D está errado??

  • Resposta:E


    Na letra D: Se houver inflação os preços irão subir, logo o PIB nominal irá subir, porém caso haja uma queda brusca nas quantidades produzidas, a variação do PIB nominal poderá ser negativa.

    •  a) é sempre maior que a variação do Produto Nacional Bruto entre os mesmos anos.

    • ERRADO. A relação entre PIB e PNB decorre exclusivamente da renda líquida recebida/enviada para o exterior. Ou seja, se no segundo ano houve, por exemplo, uma maior renda recebida do exterior, a variação do PNB será maior do que a variação do PIB.

    •  b) é sempre maior que a variação do PIB real entre os mesmos anos.

    • ERRADO. Se, por exemplo, houver deflação (o contrário da inflação), a variação do PIB nominal pode ser menor do que a do PIB real.

    •  c) é igual à variação percentual dos meios de pagamentos entre os mesmos anos.

    • ERRADO. Os meios de pagamento são o total de moeda disponível no setor, não guardando qualquer relação com o PIB nominal.

    •  d) nunca pode ser negativa, se houver inflação.

    • ERRADO. Com certeza a variação do PIB nominal pode ser negativa: basta que o valor da diminuição do PIB seja maior, em módulo, do que o valor da inflação.

    •  e) pode ser um valor maior do que 1.000%.

    • CERTO. Em termos práticos é bem difícil de se encontrar por aí um crescimento de 1000%, mas teoricamente não há limites para o crescimento econômico de um país.


  • RESPOSTA E
    e) pode ser um valor maior do que 1.000%. 

    Está se falando em variação do PIB NOMINAL, não em crescimento econômico apenas (se a questão pedisse variação do PIB real, ai sim seria bastante improvável na prática, embora ainda não invalidasse a questão). Por exemplo, o Brasil no período da hiperinflação, em que houve momentos em que IPCA ultrapassou a casa dos 1000% a.a, houve uma variação NOMINAL acima dos 1000%.

ID
191227
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O Produto Interno Bruto (PIB) anual de um país é de 100 unidades monetárias, e os meios de pagamento, no mesmo ano, são, em média, de 20 unidades monetárias.
Logo, o(a)

Alternativas
Comentários
  • M.V = P.Y

    Meios de pagamento (M)
    Velocidade de circulação da moeda (V)
    Nível de preços (P)
    Produto real da economia (Y)
    Produto nominal = P*Y

    20*V=100
    V=100/20
    V=5
  • a) Errado. Deflação é um dos piores males econômicos existentes. 

    b) Errado. Diminuir o PIB seria o mesmo que diminuir a Renda da economia, logo é incoerente.

    c) Errado. Multiplicador da base monetária é a relação existente entre a base monetária e os meios de pagamentos M1 (Papel moeda em poder do públicos + os depósitos a vista) da economia.

    d) Errada. A adequação entre a oferta de moeda e a circulação de mercadorias depende entre outras coisas da velocidade de circulação da moeda, de como os agente econômicos programam seus pagamentos, etc. Não dá para saber na questão se a oferta de moeda é adequada ou inadequada.

    e) Correta. Pela identidade clássica sobre os meios de pagamentos (M.V = P.Y), sabendo que a economia opera em pleno emprego e, assim, o nível de preço é dado (é possível supor P=1), podemos calcular:

    20.V = 1. 100

    V = 100/20 = 5


ID
191230
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Nos modelos macroeconômicos novos-clássicos, com preços flexíveis, contínuo equilíbrio nos mercados e expectativas racionais, os(as)

Alternativas
Comentários
  • Para essa questão é sempre bom ter em mente o seguinte: a cerne dos modelos novo-clássicos são os choques de oferta (não antecipados), já nos modelos keynesianos são os choques na demanda agregada.

    a) Nos modelos novos-clássicos choques inesperados de produtividade apresentam um efeito total na oferta e demanda agregadas, porém esses efeitos reais são só no curto prazo.

    b) há uma alteração na taxa de juros, mas não no produto de longo prazo.

    c) choques inesperados na demanda vão afetar o produto, os preços, os juros e consequentemente o câmbio

    d) mudanças inesperadas da oferta monetária têm efeito sobre o produto real de curto prazo

    e) uma expansão monetária, por exemplo, pode afetar o nível de preços, porém não altera o produto ou o desemprego. salários nominais sobem, mas não os reais. 
  • A versão forte da teoria novo-clássica diz que as expectativas da inflação serão a própria inflação. Ou seja, se os agentes perceberem uma mudança na oferta monetária, que alteraria a taxa de juros, os preços acompanhariam tal oscilação.

  • Os novos-clássicos, notadamente Lucas (1972,1976, 1980) e Sargent e Wallace (1975), afirmam que a política monetária anunciada, ou seja, aquela absorvida pelo público, não teria efeito real na economia, isto é, seria incapaz de fazer a produção aumentar; a única tradução desta seriam efeitos nominais, ou seja, aumento do nível de preços, obedecendo-se a regra da Teoria Quantitativa da Moeda. Segundo Lucas, a Curva de Phillips teria, no curto e no longo prazos, um formato vertical, pois, partindo-se da premissa da racionalidade microeconômica, o mercado estaria em equilíbrio, com a taxa de emprego vigente (ut) sendo igual à natural (Un). Desse modo, a inflação efetiva (πt) sendo igual à inflação esperada (πe). Assim, matematicamente: πt = πe -  α(Ut - Un). 

  • Mudanças esperadas da oferta monetária teriam efeito sobre o nível de preços, mas não sobre o produto real. Neste caso a curva de Phillips é Vertical.

     

    Resposta: E.


ID
191239
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em um certo país, devido às mudanças nos hábitos das pessoas, ocorre o uso crescente dos cartões de crédito para fazer pagamentos. Tal prática tende a reduzir o(a)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A demanda por moeda varia conforme as 3 variáveis  a seguir:
     

    Transação: compra de bens e serviços. Essa demanda de moeda para transação será em função direta da renda (y) à diretamente proporcional.

    Precaução: necessidade de reserva para contingências. Ela será em função direta da renda (y).

    Especulação (ou portfólio): é em função inversa da taxa de juros (i). Ex: mercado de títulos públicos ou privados (debêntures).
     

    A demanda por moeda surge de um trade-off entre o custo de oportunidade de manter a moeda e a liquidez que a moeda oferece. O custo de oportunidade de manter a moeda depende da taxa de juros de curto prazo, e não da taxa de juros de longo prazo.


    Traduzindo: o uso de cartao de crédito estabelece que o uso da moeda tem sido utilizada na modalidade especulação, a qual é inversamente proporcional às modalidades precaução e transação, as quais pressupõem liquidez.

    bons estudos

  • A explicação do colega Renato está equivocada, salvo melhor juízo.

    O uso de cartões de crédito é um sinal de DESENVOLVIMENTO do sistema bancário, pela substituição dos meios de pagamentos (SAMPAIO, 2018, p. 646), que facilita a conversão das aplicações em moeda.

    Isso aumenta a velocidade moeda, pois mais transações são possíveis de serem realizadas com tais substitutos, o que reduz a demanda por moeda, pois M = (1/V) . P . Y.

    Quanto maior V, menor M.

    GABARITO: D

    Bons estudos!


ID
191242
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O modelo de crescimento neoclássico simples de Solow difere do modelo de crescimento de Harrod-Domar porque

Alternativas
Comentários
  • O Modelo de crescimento de Solow estuda o crescimento econômico a longo

    prazo, atráves dos parâmetros: acumulação de capital, crescimento da força de trabalho e

    alterações tecnológicas, sendo que esses recursos podem ser rearranjados.

  • Por outro lado, o modelo de Harrod Domar dá primazia à acumulação de capital e não garante qualquer equilíbrio automático. Mas sofre críticas por não explicitar o papel da tecnologia e não admitir a substitutibilidade dos fatores.
  • a) Ambos os modelos admitem o crescimentos populacional, apesar de que em cada modelo esse crescimento populacional exerce um papel diferente na explicação para o crescimento econômico

    b) Correta. A função de produção no modelo Solow é Y = F(K,L) = KaL1-a , apresentando retornos constantes de escala e permitindo a substituição dos fatores. No crescimento equilibrado, a taxa de crescimento da produtividade é quem determina o quanto as outras variáveis macroeconômicas vão crescer. A contabilidade do crescimento (vista no conhecido livro do Jones) permite observar a contribuição de cada um dos fatores de produção para a tx. de cresc. da economia. Já para o modelo HD o equilíbrio é em termos de "fio de navalha", já que existe uma única taxa de crescimento do investimento e renda que assegura o equilíbrio. 

    c) No modelo de Solow a taxa de poupança pode variar no tempo, mas seria uma variação exógena. Mas a poupança no estado estacionário é uma fração constante da renda das pessoas. E essas variações na poupança não afetam o nível de produto por trabalhador no longo prazo.  No modelo HD a taxa de poupança está relacionada com a propensão marginal a consumir da população. 

    d) nenhum dos 2 modelos admite o desemprego dos fatores de produção

    e) No modelo de Solow as economias alcançam o estado estacionário. Já no HD , como eu disse, esse equilíbrio é instável ("fio de navalha"), se uma economia sair do equilíbrio, não conseguirá voltar.
  • O modelo de Harrod-Domar para o crescimento econômico previa uma função de produção de proporções fixas. Isso era um problema, pois não poderia existir substitutibilidade entre os fatores de produção. Dessa forma, o modelo proposto por Solow foi muito bem aceito, pois permitia a substituição entre os fatores de produção: capital e trabalho.

  • O modelo Harrod-Domar (1939,1946) é pensado em termos de função produção Leontieff, ou seja, trabalho e capital tem proporções fixas. Dessa forma, se a população cresce e o capital permanece o mesmo, haverá desemprego de mão de obra, e, caso o capital cresça e a população permaneça a mesma, haverá desemprego de capital, o que corrobora com a ideia de instabilidade capitalista de Keynes (1936). Por outro lado, Solow (1956) admite uma função de produção neoclássica, sob a qual são flexíveis as proporções entre mão de obra e capital, através da ideia de, quando considera-se K e L juntos, retornos constantes de escala, ou seja, 2Y = 2f (K,L), e quando considera-se ambos em separado, retornos marginais decrescentes, ou seja, se a mão de obra dobrar, mas o capital permanecer constante, o produto crescerá mas de forma decrescente, corroborando-se com a ideia desenvolvida, originalmente, por Malthus e aprofundada por Ricardo (1817), com relação à terra. 


ID
191248
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Se houver um aumento na demanda mundial pelas exportações de um país, em regime cambial flutuante, a curto prazo sua(seu)

Alternativas
Comentários
  • Em um regime de cambio flutiuante, o aumento da demanda por exportações do país resulta no aumento da expectativa de recebimento de fluxo de capitais.

    O aumento da expectativa do fluxo de capitais, de forma  imediata, resulta na valorização da moeda. Em um prazo maior haverá o aumento das contratações para venda de mercadorias no exterior (exportações) que implicará em redução do deficit do balanço comercial ou aumento de seu superavit. Este resultado irá depender da situação inicial do páis. 
  • Um aumento da demanda mundial pelas exportações de um país acarreta no deslocamento da curva IS para a direita, elevando os juros internos. Nesta situação haverá um aumento do fluxo de capitais externos e, em câmbio flutuante, uma apreciação cambial. A moeda doméstica ficará mais apreciada. O grau de valorização dependerá da mobilidade de capitais, expresso pelo formato da curva BP. Portanto a alternativa correta é a letra B.
  • Não dá para desconsiderar o aumento nas reservas internacionais no curto prazo.... 

  • Observação: Tanto em regime de câmbio fixo, como em regime de câmbio flexível, o nível de reservas internacionais acumuladas é definido pela autoridade monetária.

    Em um regime de câmbio flutuante, é o mercado que define a taxa de câmbio. Se há maior procura pela moeda brasileira, a moeda se valoriza. E vice versa.

    Se há um aumento de exportações, há uma maior procura pela moeda brasileira. As empresas brasileiras enviarão a mercadoria e em troca receberão o dinheiro. As empresas estrangeiras deverão trocar moeda estrangeira por reais (porque os exportadores brasileiros recebem em reais). Isso levará a uma valorização do real.

     


ID
191251
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A conta corrente do balanço de pagamentos de um país está superavitária quando ocorre uma redução no pagamento de juros e dividendos para o exterior. Em consequência,

Alternativas
Comentários
  • A CC da BP é composta de 3 contas
    • Balança Comercial, que é a diferença de exportação e importação
    • Serviços, que é a diferença entre Serviço e Renda
    • Transferências Unilaterais
     
    Se a BP é superavitária por redução nos serviços da dívida significa que
    CC = BC + Serv + TU > 0 implicando em superávit da conta corrente
  • Sobre a letra "C":
    Superávit no BP aumentou de 100 para 200. Logo, as reservas tiveram variação positiva de 100, mas os haveres monetários DIMINUÍRAM em 100. 

  • Letra "a".


     


ID
191254
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O Fundo Monetário Internacional (FMI) tem como principal função

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o artigo 1o. do Regulamento do FMI:

    ...

    5. Promover a confiança entre os países, disponibilizando-lhes recursos temporariamente, mediante garantias adequadas propiciando-lhes assim a oportunidade de corrigir desequilíbrios em seus balanços...

  • Os países membros que apresentam déficit no balanço de pagamentos podem efetuar Direitos Especiais de Saque (DES) junto ao FMI. O DES é uma moeda escritural criada pelo FMI para facilitar o pagamento e recebimento entre as autoridades monetárias dos países, seria uma espécie de cheque especial para os países cujas reservas no FMI são insuficientes para satisfação do seu déficit.


ID
191257
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma das diferenças dos bens privados, em relação aos bens públicos, é que são

Alternativas
Comentários
  • As principais caracteristica dos bens públicos são: o mesmos  são rivais e não excludentes. Desta forma a diferença deve estar relacionada com estas caracteristicas.

    Desta forma a tesposta correta é a letra C!
  • Corrigindo a Mariana, os bens públicos são não rivais e não exclusivos, ao contrário dos bens privados, que são rivais e exclusivos.

    Princípio da exclusão: quem não paga não consome

    Princípio da rivalidade: o consumo realizado por um agente diminui o montante a ser demandado por outros agentes.
  • Exemplos de bens PRIVADOS que são NÃO RIVAIS e NÃO EXCLUSIVOS: um espetáculo pirotécnico ou um espetáculo de acrobacias aéreas numa área urbana. Basta admitir que indivíduos que não pagaram podem usufruir do bem (um espetáculo), então tal bem é não exclusivo. Por fim, ele é não rival, haja vista que é nulo o custo marginal para provê-lo a indivíduo adicional.
  • Os bens privados podem ser não-rivais, como é o caso da TV por assinatura. O acesso de mais pessoas ao consumo desse bem não implicaria em acréscimo de seus custos. Portanto a alternativa 'c' está errada.

  • Augusto Oliveira,
    A alternativa C está corretíssima. Em teoria, um bem público diferencia-se de um bem privado por ser não rival e não excludente. A definição de bem público independe de quem é o agente que o produz; desse modo, um bem privado poderia ser produzido pelo Estado. O exemplo que você citou, a TV por assinatura, é um caso típico de bem privado. Esse bem é excludente, uma vez que nem todos podem ter acesso a ele. Quanto ao atributo de não rivalidade, sua definição mais técnica relaciona-se com o conceito de custo marginal. A TV por assinatura não tem custo marginal igual a zero. Para que uma nova residência possa ter TV por assinatura, há custos de instalação. Se fosse um bem público, a aquisição adicional de uma pacote de TV por assinatura por um novo consumidor deveria ter custo zero. É claro que, uma vez instalada a TV por assinatura em uma residência, o consumidor poderia convidar os amigos para ver programas; mas essa deferência, certamente, não está à disposição de todos os vizinhos desse consumidor.
  • Tipos de Bens

    Bens Públicos: Conhecidos como públicos puros, são bens não rivais (para qualquer nível específico de produção, o custo marginal da sua produção é zero para um consumidor adicional) e não exclusivos (quando as pessoas não podem ser excluídas do seu consumo).

    Bens Semi-públicos: Quando as características da não rivalidade e não exclusividade são verdadeiras até um limite de números de consumidores daquele bem.

    Bens Meritórios: São bens que podem ser produzidos pela iniciativa privada, mas que por sua importância social podem ser alocados pelo poder públicos de acordo com as necessidades da sociedade.

    Bens Privados: São os bens que possui características antagônicas aos bens públicos, são bens rivais e exclusivos.

    Fonte: PINDYCK, R.S.; RUBINFELD,D.L. Microeconomia. São Paulo: Prentice Hall, 2002.

  • Ainda assim, existem os bens semi-públicos ou meritórios, onde há uma excludência devido a indisponibilidade para todos. Isso pode gerar certa confusão.


ID
191260
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Um pagamento para a renovação da carteira de motorista, fixado em R$ 400,00 e cobrado igualmente de todos os motoristas, deve ser considerado, distributivamente,como

Alternativas
Comentários
  • A tarifas de modo geral são imposto regressivos, uma vez que, por terem valor fixado penalizam mais a população de menor renda.
  • > Imposto neutro é aquele imposto que não provoca distorções alocativas na economia. Na prática é muito difícil de existir

    > Imposto regressivo é aquele cuja peso é decresce conforme a renda aumenta, é o caso dos impostos indiretos.  > Imposto progressivo é aquele cujo peso aumenta conforme renda cresce, é o caso do imposto de renda.
  • Gabarito letra D

    REGRESSIVO


ID
191263
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha que a demanda por moeda diminua com o aumento da taxa de inflação. Em consequência, a receita real do imposto inflacionário

Alternativas
Comentários
  • Expansões monetárias têm um efeito ambíguo sobre o imposto inflacionário (análogo à curva de Lafer), pois um aumento na inflação esperada leva agentes econômicos a reduzirem seus encaixes reais.

    Portanto o governo pode ir expandindo sua receita com o imposto inflacionário até um ponto máximo a partir do qual a receita vai diminuindo.

ID
191266
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No Brasil, durante a década de 80, o governo Sarney adotou o Plano Cruzado para combater a inflação. Tal plano se baseou, principalmente, num(a)

Alternativas
Comentários
  • b) a política fiscal foi expansionista - prática que veio a prejudicar o plano

    c) URV é do Plano Real

    d) confisco é no Plano Collor

    e) moratória da dívida externa (em 1987)
  • Letra a- várias medidas de desindexação da economia? Isso ocorreu mesmo? Alguém saberia explicar?


ID
191269
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O Plano Real, da década de 90, reduziu muito a taxa de inflação no Brasil e foi implementado em várias fases. A primeira delas, em 1993, foi a

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a emenda constitucional 10, de 04 de março de 1996, o fundo social de emergência

    foi implementado em 1994, dessa forma a alternativa A não pode ser a correta.

    Eu acho que essa questão deveria ser anulada.

    LETRA B - Incorreta. O Collor não estava mais presidindo em 1993.

    LETRA C - Incorreta.O cambio foi mantido valorizado.

    LETRA D - Incorreta. O sistema de metas de inflação foi criado em 1999.

    LETRA E - Incorreta. O Real foi introduzido em 1994.

  • Dica rápida e útil de Plano Real:

    1ª fase - ajustes fiscais, criação do PAI (plano de ação imediata) e do FSE (fundo social de emergência)

    2ª fase - combater o componente inercial da inflação, criação da URV

    3ª fase - política monetária restritiva - fase não foi bem sucedida

ID
191278
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Quando uma empresa adota um método de depreciação acelerada de seus ativos fixos, porque a lei fiscal assim o permite, a tendência é de que o

Alternativas
Comentários
  • A depreciação acelrada faz com que haja descolamento acelerado entre o valor de mercado e o valor conatbil do ativo. Esta medida ocorre como uma forma de incentivo fiscal para o investiemnto em ativos fixos, uma vez que reduz o valor do imposto pago de forma acelerada.

ID
191284
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No financiamento dos investimentos das empresas no Brasil, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desempenha um papel importante. A obtenção de recursos pelo BNDES, para aplicar nesses financiamentos, se origina, principalmente, de

Alternativas
Comentários
  • Os recurso do BNDEs são originados principalmente do FAT (fundo parafiscais) e de recursos do governo. Todavia, em menor proporção, o banco também capta recursos no mercado de capitais.
  • Resposta: c) recursos orçamentários do governo.

    Os recurso do BNDEs são originados principalmente de recursos do governo e do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).

ID
191287
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

fluxo financeiro associado a um projeto de investimento tem uma Taxa Interna de Retorno (TIR) positiva e um Valor Presente Líquido (VPL), a uma determinada taxa de desconto d, também positivo. Se todos os recebimentos e os pagamentos do fluxo financeiro do projeto aumentarem exatamente 20%, a(o)

Alternativas
Comentários
  • A TIR não se altera quando se aumenta ou diminui os pagamentos e recebimentos na mesma proporção.

    Podemos pensar num exemplo rápido. Suponha um investimento de 100 que gere um retorno de 110. A TIR nesse caso é de 110/100 = 1,1 (10%). Caso o investimento aumente em 20% para 120 e o recebimento também aumente para 132, vemos que a TIR continua a mesma: 132/120 = 1,1 (10%)

  • Quando todos os recebimentos e os pagamentos variam, o VPL irá variar na mesma proporção e a TIR não irá se alterar.
  • Resposta: b) TIR não se altera.

    Como os recebimentos e os pagamentos aumentaram na mesma proporção, a TIR não se altera.
  • Pode-se provar isso rapidamente com uma simplificacao:

    Supondo  um investimento A e um retorno em um ano de B, temos:

    Inicialmente:

     0= B/(1+TIR) - A => TIR= B/A -1 (1)

    Aumento de 20% em todos os termos do fluxo de caixa:

    0 = [B/(1+TIR) - A].20% - observe que podemos dividir ambos os lados por 20%. (2)

    Assim, chegaremos ao mesmo resultado (1), isto é, 0= B/(1+TIR) - A e, portanto , TIR= B/A -1 c.q.d



ID
191293
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Se a estrutura a termo da taxa de juros for declinante com o aumento do prazo dos empréstimos, isso significa que

Alternativas
Comentários
  • alguém por  favor poderia comentar please!!!

  • As letras A e C são incorretas, acho que nem preciso comentar. A letra b, que eu marquei a principio, está errada porque isso necessariamente incorre em sérios riscos de liquidez. Se seus devedores não lhe pagam, você não terá capacidade de honrar seu empréstimo. A letra d está correta, e eu não tinha lido direito. Se houver expectativas de queda da inflação, os empréstimos a logo prazo terão menores taxas, pois a taxa utilizada é a nominal, influenciada pela inflação. A letra e está incorreta por que se houvesse política contracionista, haveria aumento das taxas há longo prazo, e não redução. espero ter ajudado...


ID
191296
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um investidor comprou uma ação X e vendeu uma opção de compra de X com preço de exercício de R$ 110,00. Ele comprou a ação por R$ 115,00 e vendeu a opção por R$ 15,00. Desprezando os pagamentos de impostos, corretagens, emolumentos e quaisquer outras despesas do gênero, se a opção for exercida, o investidor fez uma aplicação que rendeu, no período,

Alternativas
Comentários
  • Receita venda opção = R$ 15
    Gasto compra ação= R$ 115
    Saldo gasto = R$ 100

    Gasto para exercer opção = R$ 110

    Rentabilidade = gasto para exercer / Saldo gasto =110/100 = 10%

ID
191305
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma regressão linear simples, Y = a + bX, é estimada pelo método de minimização da soma dos quadrados dos erros, relacionando dois conjuntos de dados X e Y. Os parâmetros estimados são a e b. Nesse contexto, NÃO é correto afirmar que a(o)

Alternativas
Comentários
  • O estimador de b será consistente quando converge em probabilidade para o valor verdadeiro. Pelo Teorema Central do Limite, quando o número de observações é grande (normalmente se consideram 30 obs), a distribuição de b fica próxima de uma normal. 
  • Esta questão possui duas resposta, porque o item b também não esta incorreto.
  • A resposta b está correta, Mariana. Vide "Econometria Básica", do Gujarati, capítulo 3, ou "Introdução à Econometria" do Wooldridge, cap. 2


ID
191308
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um investidor tem um determinado portfólio e compra um ativo com alto risco (isto é, alto desvio padrão de retornos) mas com coeficiente de correlação de retornos negativo, em relação ao portfolio original. Nessas condições, certamente o novo portfólio

Alternativas
Comentários
  • Essa questão é simples. Se a correlação entre o ativo e o portfólio é negativa, isso significa que se o portfólio valoriza, o ativo desvaloriza e vice-versa. Portanto, pode ocorrer uma ocasião onde a carteira teria um risco nulo, ou seja, de qualquer maneira ela teria uma valorização sem apresentar um risco (ou desvio-padrão).

    Essa é a ideia da teora de Markowitz, que aborda o fato de uma carteira poder ter um risco menor do que o risco do ativo menos arriscado da carteira.
  • O fundamento desta questão acredito estar na teoria de Markowitz, como nosso amigo Daniel Camargo bem citou acima: ou seja, é ter uma carteira de ativos com os coeficientes de correlação de retorno entre eles o mais negativo possível, ou melhor, o risco de um ativo não deve estar relacionado com o risco do outro ativo - eles devem ter um comportamento de retorno diferente um do outro - pois assim diminuiria o risco geral da carteira. Com esta atitude de diversificação, o risco da carteira pode ser inferior ao menor risco de um ativo que a componha.
    Tirei esta conclusão com base na resposta do amigo acima e também através do trabalho que está neste site: http://www.iepg.unifei.edu.br/edson/download/Artclebersimpep2002.pdf
    Abraço a todos e bons estudos!

     
  • De fato, como os colegas colocaram esta questão se baseia na teoria de portifólio de Makowits.
    No entanto, nada podemos afirmar sobre as letras c), d) e E), pois não sabemos qual o peso desse ativo no portifólio. Desta forma, apesar desse ativo ser de alto risco e ter correlação negativa, nada podemos dizer sobre o retorno esperado.
    O risco nulo poderá ocorre, se o peso do ativo for o mesmo dos demais pertencentes ao portifólio, se o risco (desvio padrão) deles forem os mesmos e se o coeficiente de correlação entre o ativo e o restante do portifólio for igual a -1.
    A letra b) vai contra a teoria. 
  • Errei por que não sabia que o modelo de Markowitz, especialmente como o andré citou não considera o risco sistemático ou não diversificável. Se a correlação entre dois ativos de uma carteira for -1, o risco será zero, conforme está no link que o colega colocou.


ID
191311
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O teorema de Modigliani-Miller, sobre a estrutura de capital das empresas, afirma que, sob certas condições de racionalidade dos agentes econômicos, ausência de tributação e mercados competitivos perfeitos, o(a)

Alternativas
Comentários
  • A teoria de Modigliani-Miller é a base do pensamento moderno sobre a estrutura de capital.

    Esta teoria postula que num mercado perfeito,
     o custop de capital independe da estrutura de capita, uma vez que a redução do capital de terceiros é comepnsado pelo aumento do capital proprio, o que matem o WACC constante para qualquer grau de endividamento.

    A teoria, porém, parte de uma série de pressupostos que não são aplicáveis ao mundo real.
    .
     


ID
191314
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em mercados bem organizados, uma opção de venda de um ativo X, com preço de exercício R$ 100,00 e data de exercício até 15/09/2010,

Alternativas
Comentários
  • Opção americanas podem ser exercidas em qualquer momento até o período de vencimento. Por outro lado, opções europeias só podem ser exercidas na data do vencimento.
  • Nossa! Esta questão não tem nada a ver com contabilidade geral.

ID
191317
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O diretor financeiro de uma empresa, com uma dívida contratada com juros prefixados, acredita que os juros no mercado caiam substancialmente no futuro e deseja alterar sua dívida para pós-fixada. Tal operação, de troca de fluxos de pagamentos, pode ser conduzida com um banco e se denomina um(a)

Alternativas
Comentários
  • a) A operação a termo  é um contrato de compra ou venda, de uma ação, a um preço fixado, para liquidação em uma data determinada

    b) isso não é uma operação bancária

    c) as obrigações convertíveis dão aos seus titulares o direito de converter as obrigações num número pré-definido de ações da sociedade emitente (sociedade anônima com ações negociadas na bolsa)

    d) também não é uma operação bancária

    e) Swaps são operações em que há troca de posições quanto ao risco e rentabilidade entre investidores. Pode ter como objeto de troca moedas, commodities ou ativos financeiros.
  • Olá pessoal,

     

    Grande Dica: SWAP = TROCA

    Falou em TROCA de ativos, de derivativos e de fluxos de pagamento, falou-se em SWAP.

     

    Gabarito: Letra E