Alternativas
Em virtude do aumento do seu volume
intravascular, a gestante pode perder uma parte
significativa de seu volume circulante antes que
ocorram taquicardia, hipotensão e outros sinais
de hipovolemia. Desta maneira, o feto pode estar
“chocado”, enquanto as condições hemodinâmicas
da mãe continuam estáveis.
Em torno da 20ª semanas de gestação, o
útero alcança a cicatriz umbilical. Entre a 34ª e a
36ªsemanas, atinge a reborda costal. A medida que
o útero aumenta, o intestino acaba deslocando-se
cada vez mais para parte alta do abdome. Como
resultado, o intestino acaba sendo parcialmente
protegido no trauma abdominal contuso, enquanto
que o útero e o feto se tornam mais vulneráveis.
A compressão da veia cava pelo útero pode
reduzir o retorno venoso ao coração, diminuindo o
débito cardíaco e agravando o choque. Portanto,
a menos que haja suspeita de trauma na coluna,
a gestante deve ser transportada e avaliada em
decúbito lateral direito.
No trauma na gestante, a ruptura uterina é
sugerida pelo achado de dor abdominal, de defesa,
de rigidez ou de descompressão brusca positiva.
Outros achados abdominais sugestivos de ruptura
uterina incluem a posição do feto (por exemplo,
oblíqua ou transversa) e a facilidade de palpar
partes fetais que se exteriorizam através da ruptura
do útero.