-
Marquei letra A, por considerar o autor com o "eu" que fala, e por considerar também as críticas ao dr. Maynard em forma de ironia no desenrolar da crônica.
Vamos na fé.
-
Fui de B e quase ia de letra A....
-
realmente é a letra C, vejam que quando o autor fala realmente é critica, mas com um sentido de ser "ingênuo".
Eu errei a questão. mas olhando com calma vê-se isso no texto.
-
Considerei a ironia do autor perspicácia e errei. Subjetivo demais.
-
Nossa, que difícil.
-
Não vejo distinção entre o autor e o "eu" que fala.
Depois, o texto pode ser lido como ironia, que é o mais óbvio, ou como ingenuidade.
-
Questão muito passível a erro. Errei pois achei que seria a letra A, mas também obsevei muita ironia na fala do autor!
-
Na minha opinião, não se pode considerar a ironia constante no texto como ingenuidade ou alienação.
-
eu nao entendi pq o "eu" que fala, distingue-se do autor? Será que alguem poderia me explicar?
Essa questão me confundiu.
-
Dentro da crônica existe o " o Eu" introduzido pelo Autor Paulo Mendes
Diferença:
1-"o Eu" se mostra ingênuo(Aquele que é inocente, sincero, simples.) e alienado(1-Cedido a outro dono, ou o que enlouqueceu , 2-vendido.)
Um exemplo é quando ele diz: "É o que exclamo depois de ler as recomendações de um nutricionista americano, o dr. Maynard"
2- O autor não se mostra ingênuo e nem alienado, uma vez que, ele mesmo é quem escreve a Crônica.
Gab.C
-
Nossa, questão MUITO passível de recurso. Da forma como os argumentos são apresentados pelo EU que fala, parece que é o próprio autor está falando, e que a fala é de uma forma muito crítica e irônica ao que foi publicado pelo Dr. Maynard.
Os argumentos ditos são tão clichês que considerá-los ingênuos é um absurdo para mim. Observem alguns:
1- "Ainda ontem, vi toda uma família nordestina estendida em uma calçada do centro da cidade, ali bem pertinho do restaurante Vendôme, mas apática, sem a menor vontade de entrar e comer bem."
Família estendida na calçada apática e sem vontade de comer bem? Trata-se, na verdade, de uma família que está passando necessidades e que tem sim vontade de comer, todavia, não tem recursos para tanto. Aí está demonstrada a ironia com relação aos argumentos expostos pelo Dr. Maynard, e não uma mera concordância ingênua com o estudo dele.
2- "No entanto, ali na praia do Pinto é evidente que as crianças estão desnutridas, pálidas, magras, roídas de verminoses. Por quê? Porque seus pais não sabem selecionar o leite e o queijo entre os principais alimentos."
Precisa comentar? Claríssima a ironia aqui também.
Se a anuência do "EU que fala" com os argumentos expostos pelo Dr. Maynard não fosse tão exagerada a ponto de beirar o absurdo, talvez eu entenderia sim pela letra C. Uma coisa é ser inocente e alienado, outra coisa é ser maluco rsrs.
Da forma como foi, eu marcaria a letra A assim como o fiz por aqui.
É isso, acho muito válido entrarem com recurso, viu pessoal. Abraços
-
Pessoal, não entendi a questão e pelo o que vi não estou sozinha nessa. Indiquem para comentário!
-
Também não entendi. Já indiquei para comentário dos professores.
-
O problema desse texto é que ele é sarcástico. Porém, o "eu", "narrador", em nenhum momento ironiza diretamente o tal nutricionista. Ao contrário, ele diz a todo momento concordar com as observações do tal doutor. Logo, é um "eu" diferente... que precisa ser ingênuo para soar sarcástico ao leitor...
-
Indiquei pra comentário também...não entendi o gabarito.
-
Não entendi o gabarito... Esse texto está cheio de irônicas críticas (irônico= quando se diz o contrário daquilo que se deveria dizer) ao Dr Nutricionista. E como apresenta o próprio enunciado da questão, a crônica revela sim, o posicionamento do autor!!!
Deveria ser anulada essa questão...
-
-
As letras A, B e D não condizem com a interpretação do artigo do Paulo Mendes Campos.Na letra A o autor não se confunde com o autor Dr.Maynard. Na letra B ele não se distingue do Dr.Maynard, pelo contrário.Há situações no qual reforça o que escreveu o médico e na letra D,o autor não se confunde com o médico.Em nenhum momento há no texto algo que nos diga que o que o autor está falando saiu de um jornal.O processo é de eliminação.As letra A,B e D são respostas não encontradas no texto, logo resta a letra C que é polêmica mas que confirma a alienação do autor ao dizer no final que é posso isso que o Brasil não vai para a frente.O que o problema da alimentação tem a ver com o desenvolvimento do Brasil se países desenvolvidos também passam pelo mesmo problema?Que base o autor tem para dizer que viu uma família nordestina nordestina estendida na calçada?Ele perguntou se a família é nordestina?No texto não há nada que afirme que àqueles que estão do lado de fora de um restaurante de luxo apáticos são nordestinos.Isso demonstra alienação e ingenuidade.Foi asism que entendi a resposta.
-
indiquem para comentário também.
-
02. (C)
Dentro da crônica existe o " o Eu" introduzido pelo Autor Paulo Mendes
Diferença:
1-"o Eu" se mostra ingênuo(Aquele que é inocente, sincero, simples.) e alienado(1-Cedido a outro
dono, ou o que enlouqueceu , 2-vendido.)
Um exemplo é quando ele diz: "É o que exclamo depois de ler as recomendações de um nutricionista
americano, o dr. Maynard"
2- O autor não se mostra ingênuo e nem alienado, uma vez que, ele mesmo é quem escreve a Crônica.
-
Para mim a correta é a letra A. No meu ponto de vista o "eu" que fala se confunde sim com o autor, pois é o próprio Paulo Mendes Campos quem narra a crônica, dando sua opinião pessoal, crítica e ao mesmo tempo irônica, a cada citação de recomendação sobre "dieta inadequada" do Dr. Maynard.
'Como o povo brasileiro é descuidado a respeito de alimentação! (diz ironicamente o autor) É o que (eu, autor) exclamo depois de ler as recomendações de um nutricionista americano, o dr. Maynard. Diz este (este = ele, o Dr. > narrado em 3ª p.): “A apatia, ou indiferença, é uma das causas principais das dietas inadequadas.” Certo, certíssimo.' (opinião irônica do "eu" autor)
' (eu, autor) Não sou mentiroso e posso dizer que já vi inúmeras vezes, aqui no Rio, gente que prefere vasculhar uma lata de lixo a entrar em um restaurante e pedir um filé à Chateaubriand. O dr. Maynard (ele > narrado em 3ª p.) decerto ficaria muito aborrecido se visse um ser humano escolher tão mal seus alimentos.'
Enfim, a alternativa B não pode ser porque o "eu que fala" não se distingue do autor, é ele mesmo. Na letra C a mesma coisa e vou além: ingênuo e alienado é o Dr. Maynard com suas recomendações absurdas e irreais sobre "dietas inadequadas", em nada compatíveis com a situação real de destrunição do brasileiro. Já na letra D, o autor não valoriza a divulgação científica do Dr. Maynard nos jornais, pelo contrário, ele ironiza (mais uma vez) quem o faz, como segue neste trecho: ' Citando ainda o ilustre médico: “A carne constitui o segundo grupo, recomendando-se dois ou mais pratos diários de bife, vitela, carneiro, galinha, peixe ou ovos”. Santo Maynard! Santos jornais brasileiros que divulgam as suas palavras redentoras!'
Bom estudo a todos!!!
-
Eu marquei a b, estou melhorando nessa de interpretação, mas às vezes acho que o que eu interpreto tem coerência.
-
Ouvindo a correção do prof°. Arenildo podemos dizer que a questão além de subjetiva, complexa e pessoalmente interpretativa, é uma bosta!
-
Em questões como essa , se tenta não entender o que o autor transmite , nem o que o texto em si passa , mas advinhar o que A BANCA interpretou .
-
O eu lírico, sujeito lírico ou voz lírica é um termo usado dentro da literatura para designar o pensamento geral daquele que está narrando um poema. É usado em textos do gênero lírico, que são caracterizados pela expressão dos sentimentos e da subjetividade.
O autor procura, de forma geral, expressar sua opinião em relação ao tema tratado na obra através da entidade do eu lírico.
É possível, contudo, que o sentimento do eu lírico não seja exatamente aquele sentido pelo autor.
Besta crônica, o "EU" que fala distingue-se do autor, mostrando-se ingênuo e alienado
-
Concordo com Prof. Arenildo que essa questão é B
banca alienada C
-
Pessoal a resposta é a letra C? Eu estou entre a A e a B, pra mim é onde tem mais corência na resposta
-
Embora modestamente, sempre pensei também assim.
Mas nós sabemos que é por causa dessas e outras que o Brasil não vai pra frente.
já dá para matar a questão, ou seja, letra c
-
"A questão foi mal feita, pesada, maldosa."
Professor Arelino
-
pqp quer direcionar o concurso fala
-
Complicado interpretar essa questão, pois o "Eu" introduzido pelo autor se mostra sarcástico e irônico mas em nenhum momento ingenuo ou alienado. É como se o autor tivesse criado esse "Eu" para esboçar uma opinião crítica em relação a alegação do Doutro Maynard. Essa foi a minha interpretação, por isso marquei letra A. Não entendi até agora o gabarito. Eu tentaria entrar com recurso nessa questão.
-
" Não sou mentiroso e posso dizer que já vi inúmeras vezes, aqui no Rio, gente que prefere vasculhar uma lata de lixo a entrar em um restaurante e pedir um filé à Chateaubriand.(sarcástico) O dr. Maynard decerto ficaria muito aborrecido se visse um ser humano escolher tão mal seus alimentos.(sarcático e crítico) Mas nós sabemos que é por causa dessas e outras que o Brasil não vai pra frente.(crítico)."
Dr Maynard, é a letra "A".
-
Está claro que ele critica o Dr, no texto inteiro, ele fala da probreza enquanto o especialista americano retrata as pessoas que têm um poder aquisitivo maior e não seguem corretamente as regras saudáveis.