Correta.
Segundo o Manual da Metodologia para Avaliação da Execução de Programas de Governo da Controladoria Geral da União de 2015, página 25: ( http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/auditoria-e-fiscalizacao/arquivos/manual_aepg.pdf )
1.5 - Avaliação de Programas de Governo:
Diariamente, todos nós realizamos avaliações, seja na vida pessoal ou na profissional. Um paciente que passa pelo atendimento do SUS, por exemplo, faz um juízo de valor quanto à execução da política pública de assistência à saúde. Entretanto, tais julgamentos são baseados em avaliações informais ou assistemáticas, às quais carecem, segundo Worthen et al. (2004, p. 36-38), de procedimentos sistemáticos e de coleta formal de evidências, além de estarem sujeitas à experiência do avaliador e à impossibilidade de verificar as várias configurações em que as situações ocorrem, o que acaba por enviesar a avaliação. Em contraposição, avaliações formais são baseadas em procedimentos sistemáticos e incluem coleta formal das evidências que embasam a emissão de opinião, sendo definidas por Rua (2003, p. 3) da seguinte forma:
“A avaliação formal é um julgamento (porque envolve valores) sistemático (porque se baseia em critérios e procedimentos previamente reconhecidos) dos processos ou dos produtos de uma política, programa ou projeto, tendo como referência critérios explícitos, a fim de contribuir para o seu aperfeiçoamento, a melhoria do processo decisório, o aprendizado institucional e/ou o aumento da accountability.”
Fazendo o paralelo, o gerenciamento de portfólios seria no nível estratégico,
o porfólio abrange vários progrmas - os quais contêm vários projetos
o gerenciamento de programas no nível tático,
programa envolve vários projetos de um mesmo cliente
o gerenciamento de projetos no nível operacional.
A estruturação e debate de cenários, que representam situações, critérios e medidas que servem para montar o futuro da empresa.
Para sua elaboração podem ser utilizadas
técnicas objetivas, como projeções de dados socioeconômicos,
técnicas subjetivas, como a idealização de situações futuras possíveis pelos dirigentes da organização.
Existem duas abordagens para a construção de cenários,
a projetiva, que “projeta” dados do passado para o futuro, sendo mais ligada a dados quantitativos e um futuro único, e
a prospectiva, que tenta identificar o futuro com base em variações
qualitativas e quantitativas,
subjetivas ou objetivas, visão global, análises intencionais e outros.
Dado o contexto de mudanças rápidas, a abordagem prospectiva é mais recomendável do que a projetiva, uma vez que, ao mesmo tempo, aceita vários futuros possíveis e possui caráter mais amplo, integrando o qualitativo, o quantitativo, o subjetivo, o objetivo, o conhecido e o desconhecido. De qualquer forma, os cenários elaborados devem ser sempre claros, focados, plausíveis e relevantes para o contexto organizacional estudado.
De acordo com Godet, a elaboração de cenários traz diversas vantagens:
é possível tomar consciência dos múltiplos futuros possíveis, a obrigação de analisar a interdependência que relaciona os elementos a serem estudados e a possibilidade de identificação de problemas que poderiam ser ignorados ou deixados de lado por métodos menos abrangentes.
Godet baseia-se na identificação e projeção de variáveis-chave de cenários e dos atores relacionados - os stakeholders para o qual os cenários são elaborados
abordagens metodológicas
Lógica Intuitiva: desenvolvido pelo SRI e pela Shell, é baseada na influência dos modelos mentais dos tomadores de decisão, através da análise pontos fracos e ameaças.
Future Mapping: uma reação às técnicas cada vez mais complexas que são utilizadas na elaboração de cenários. Ela possui fundamento semelhante ao da lógica intuitiva
Análise de impactos tendenciais (probabilísticas): baseia-se na projeção independente de variáveis chaves, que são depois ajustadas pelo impacto da ocorrência de certos eventos.
INTERAX : Trata-se de um modelo computadorizado de análise de impacto cruzado que permite acesso a um banco de dados
BASICS (Battelle Scenario Inputs to Corporate Strategy): é uma adaptação da análise de impacto cruzado,