Em gestão de custos, há vários conceitos simples de entender, mas chatos de memorização, como os de VP, COT, VA, CR, entre outros. Particularmente, acredito que com exemplificações fica mais fácil de visualizar as situações concretas. Por isso vou deixar uma tirada de Dantas (2012), que esquematizei para podermos consolidar o entendimento dos conceitos.
um gerente de projetos planejou construir seis peças de aço em seis meses, e cada peça custaria R$ 100,00, em um Custo Orçado Total (COT) de R$ 600,00. Ao final desse período, ele fez apenas 3 peças, tendo gasto R$ 400,00 (CR).
COT - custo orçado total
CR - custo real
Com essas informações, como calcularíamos o Valor Agregado (VA)? O VA deve ser feito multiplicando-se o COT pelo percentual do trabalho que já foi realizado. Nesse caso, como foram entregues 3 peças de um total de seis peças, 50% do trabalho foi realizado. Ou seja, o VA será esses 50% multiplicados pelos R$ 600,00 (COT), que dará R$ 300,00.
VA - Valor agregado ( COT x % Trabalho realizado). R$ 300 nesse caso.
Com o Valor Agregado calculado, podemos calcular a Variação de Custos (VC), que é a diferença entre o Valor Agregado para aquele momento e o Custo Real; e o Índice de Desempenho de Custos (IDC) que é a divisão
do Valor Agregado pelo Custo Real.
VC = (VA - CR).
VC = 300 – 400 = - 100
obs.: um resultado negativo significa que foi gasto mais dinheiro para realizar o trabalho do que o planejado.
IDC = ( VA / CR )
IDC = 300/400 = 0,75 ou 75%
Como se lê este resultado:
IDC > 1 (ou > 100%): Desempenho positivo, ou seja, o projeto está adiantado e/ou mais barato.
IDC = 1 (ou = 100%): Desempenho do projeto está dentro do esperado.
IDC < 1 (ou < 100%): Desempenho fraco ou abaixo do planejado.
Conclusão: alguma medida corretiva deve ser tomada, pois o nosso IDC de 75% significa que para cada R$ 1,00 realmente gasto, somente R$ 0,75 do Valor Agregado foi recebido.
Bons estudos!