Creio que esse entedimento do cespe tenha vindo do texto "ANÁLISE DOCUMENTÁRIA E REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO - Nair Kobashi" https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2501311/mod_resource/content/1/Artigo%20Kobashi%202.pdf
A natureza da linguagem documentária e das unidades que a constituem e, por extensão, a natureza dessa modalidade de representação documentária já foram amplamente discutidas por Gardin (1974), e retomadas por Marilda Lara (1993). Segundo a referida autora, as representações documentárias mediadas por linguagens documentárias "são de caráter generalizante ", porque a indexação não opera com as informações particulares do texto. Segundo suas palavras: "O código de intermediação funciona, nesse sentido, como um elemento para assegurar um rendimento informativo modal. A normalização obtida através do código documentário, embora tenha, por um lado, um caráter preditivo, impedindo a representação da subjetividade expressa nos textos originais, garante, por outro lado, a circulação de informações, revelando, dessa forma, seu caráter dinâmico." (LARA, M. L.G.1993.p.62). Os termos da linguagem documentária são, portanto, unidades semânticas orientadas para a univocidade,já que o seu significado é delimitado por operações de fixação semântica. As informações documentárias submetidas a essas linguagens veiculam, desse modo, conteúdos prefixados.
Conforme LARA (1993 apud Kobashi, 1996) a normalização obtida através do código documentário, embora tenha, por um lado um caráter preditivo, impedindo a representação da subjetividade expressa nos textos originais, garante, por outro lado, a circulação de informações, revelando, dessa forma, seu caráter dinâmico.
Gabarito: C