O Brasil na fossa
O Imperador dom Pedro II iniciou a construção de esgotos
no Brasil em 1857. Só a inglesa Londres e a alemã Hamburgo
dispunham, então, de sistemas de coleta de dejetos. O Rio de
Janeiro, a capital imperial, tornou-se a terceira cidade do mundo
a investir nessa infraestrutura. O pioneirismo nacional no
quesito saneamento terminou aí. Mais de 150 anos depois, 45%
dos domicílios brasileiros ainda permanecem desconectados
do sistema de escoamento. Nesses lares, 90 milhões de pessoas
usam fossas sépticas ou, pior, despejam seus excrementos em
valas a céu aberto ou diretamente nos rios e no mar.
(Veja, 25.05.2011.)
A estratégia usada pelo redator para atrair a atenção do leitor foi
dar ao texto um título