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ID
1989202
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

A escala global dos negócios contemporâneos faz com que as organizações encomendem dos seus fornecedores maiores quantidades e itens de insumos para poderem elevar o estoque médio e atender à demanda crescente. Tal prática tem resultado em sérios transtornos e, para minorar os efeitos negativos destas situações, o que se tem recomendado é:

Alternativas
Comentários
  • D) O primeiro fator pode ser analisado matematicamente. Em geral, obviamente
    não é econômico estocar um item se isso excede o custo de comprá-lo ou produzi-
    lo de acordo com as necessidades. Também pode ser demonstrado que não é
    econômico estocar itens quando as necessidades médias dos clientes, ou a média
    de consumo da produção, tenham um excesso correspondente à metade da quantidade
    econômica do pedido.
    A questão de saber se devemos estocar um item, embora seja antieconômico
    fazê-lo, a fim de prestar melhor serviço ao cliente, representa uma decisão mais
    difícil porque frequentemente é impossível atribuir um exato valor em dinheiro
    à satisfação do cliente. O problema é que o tempo necessário para comprar e/ou
    fabricar pode ser maior do que ele deseja esperar. Neste caso, a decisão terá de
    ser tomada numa base de item por item sobre o custo de fabricação na base de
    pedido por pedido.
    Quanto deve ser comprado ou produzido de cada vez? Como vimos anteriormente,
    seção 2.3, dois tipos básicos de custo afetam a decisão sobre o quanto deve
    ser comprado ou produzido de cada vez. Existem custos que aumentam à medida
    que a quantidade do material pedido aumenta, porque, em média, considerando
    consumo uniforme, metade da quantidade pedida estará em estoque. Tais custos
    são aqueles vinculados à armazenagem dos materiais, incluindo espaço, seguro,
    juros etc. Existem, também, os custos que diminuem à medida que a quantidade
    de material pedida aumenta, com a distribuição dos custos fixos por quantidades
    maiores.

    DIAS

  • A d é a mais óbvia. 

  • De maneira objetiva:

    Quando se estuda tanto administração, quanto administração de materiais, sabe-se que em uma organização eficiente, não há disperdícios de recursos, devendo a organização trabalhar focada em reduzir disperdícios, que são mais valorosos nos itens críticos.

    Sendo assim, a compra de lotes menores não resolve o problema - pode até aumentar o problema em função desse maior número de pedidos gerar mais processos, e consequentemente maior a chance de erro, como também a possibilidade de não realização de uma venda

    A questão C ao meu ver, é a mais coerente, pois focar nos itens críticos, aqueles que são mais importantes tanto no sentido econômico quanto no valor agregado é mais eficiente pois é nesses que farão a diferença quanto ao resultado final da companhia. Estudar a flutuação da demanda, a necessidade de mão de obra, a capacidade de fornecedores para esses itens, é muito mais eficiente do que simplesmente comprar menos mais vezes.

  • Questiono este gabarito D, pois uma maior quantidade de pedidos também onera a produção. Obviamente, toda situação terá sua escala.

  • Apesar de não estar contextualizado, concordo com o Gilber e o Felipe. Existem custos de pedido associados à opção de uma série de lotes pequenos, e obviamente focar em seus itens críticos não pode estar errado. A lógica do gabarito é inconsistente.

  • Gabarito D.

    Eu acertei, porém tem uma outra linha de raciocínio, trabalhar com encomenda de lotes menores pode gerar mais custos para empresa.