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ID
1996042
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Na classificação e metodologia miniatura compactada tropical (MCT) de solos tropicais finos,

Alternativas
Comentários
  • c) No que tange aos ensaios com corpos-de-prova de dimensões reduzidas, deve-se mencionar, no início, o ensaio de compactação, realizado em dispositivo semelhante ao desenvolvido na cidade de Des Moines, Estado de lowa, USA, e mostrado na primeira Figura do conjunto Figura 2.79-A. O soquete mais usado é o de 4.500 g, caindo de altura de 305 mm, com seis golpes em cada face.

    como são 6 golpes pode-se concluir que não é a energia de proctor normal pois essa são de 12 golpes.

    a) As peculiaridades dos solos arenosos finos laterizados - SAFL - são que não há perda ou apenas pequena perda é que são observadas nas variações de argilas, solos argilosos e areias argilosas. Nas areias lateríticas, o vaior pode ser muito grande - correspondente a P. próximo de 100% Geralmente a resistência à erosão dos solos tem P. próximo de zero, assim como muitas argilas lateríticas e areias argilosas são muito resistentes è erosão pela água quando adequadamente compactados.

    não são as argilas expasivas e sim as  argilas lateríticas e areias argilosas

    b) A metodologia MCT permite retratar as peculiaridades dos solos quanto ao comportamento laterítico ou saprolítico, quantificando propriedades importantes para uso em serviços rodoviários. Considera duas classes distintas de solos, ou seja, de comportamento laterítico (L) e de comportamento não laterítico (N) e sete subclasses correspondentes,

    são 2 classes e não 3 como o item induz, não existe a plática

    fonte: matual de tecnicas de pavmentação

               manual de pavimentação DNIT

     

     

  • MCT (Miniatura Compactada Tropical)

     

    GERAL

    # Surgiu para suprir a deficiência das classificações tradicionais (SUCS e HRB) que são baseadas em limites de Atterberg e granulometria

     

    # Classificação dos solos finos tropicaislaterítico (3 grupos da familia L) e saprolítico (4 grupos da familia N), baseada em propriedades mecânicas e hidráulicas

     

    # CPs compactados em tamanho reduzido (miniatura)

     

     

     

     

     

    DETALHES

    # Para classificação, é necessário obter o valor de c' (eixo x) e e' (eixo y) e plotar no gráfico ( http://www.portaldetecnologia.com.br/wp-content/uploads/2009/10/classificacao_MCT.jpg )

     

    # Coeficiente de deformabilidade (c') é obtido com o ensaio Mini-MCV. Ela define a "argilosidade" do solo.

     

    # Mini-MCV: aplicação de energias crescentes (aumento do número de golpes) até que se atinja um valor máximo de densidade.

     

    # Coeficiente e’ é calculado a partir do coeficiente d’ (inclinação da parte retilínea do ramo seco da curva de compactação) e da perda de massa por imersão Pi (porcentagem da massa desagregada em relação à massa total do ensaio quando submetida à imersão em água)

     

    http://www.portaldetecnologia.com.br/wp-content/uploads/Classifica%C3%A7%C3%A3o-Geot%C3%A9cnica-MCT.pdf

    http://www.portaldetecnologia.com.br/geotecnia/aplicacoes-praticas-da-metodologia-mct/

  •  a) o resultado do ensaio de perda de massa por imersão de valor zero corresponde a argilas expansivas.

    Errado. A tendência da argila é perder massa.

     

     b) os solos são divididos em classes distintas de comportamento laterítico, de comportamento não laterítico e de comportamento plástico e em sete subclasses.

    Errado. São divididos em Laterítico e Não Laterítico (Saprolítico)

     

     c) os ensaios de CBR são realizados com a utilização da energia proctor normal em conjunto com os ensaios de mini-MCV, em que são utilizados corpos de prova miniaturas, com cilindros de 5 cm de diâmetro.

    Errado. Deve ser utilizado Mini-CBR em conjunto com o Mini-MCV

     

     d) o ensaio de perda de massa por imersão só é realizado quando é preciso confirmar se o solo tem comportamento laterítico

    Errado. O ensaio de perda de massa é necessário para obter o coeficiente e' (coeficiente necessário para plotar no gráfico MCT)

     

     e) o eixo das abscissas, no gráfico classificatório, é representado pelo coeficiente c’, que pode ser correlacionado à granulometria do solo fino, mostrando sua tendência mais argilosa ou arenosa.

    Ok.

  • Complementando os comentários dos colegas...

     

    A classificação dos solos com uso da Metodologia MCT foi desenvolvida especialmente para o estudo de solos tropicais e está baseada em propriedades mecânicas e hídricas obtidas de corpos de prova (CP) compactados com dimensões reduzidas.

    A MCT possibilita separar os solos tropicais em duas grandes classes: os de comportamento laterítico e os de comportamento não laterítico.

     

    Os solos lateríticos e saprolíticos, segundo a classificação MCT, podem pertencer aos seguintes grupos:

     Solos de comportamento laterítico, designados pela letra “L”, subdivididos em 3 grupos:

         LA: areia laterítica quartzosa

         LA’: solo arenoso laterítico

         LG’: solo argiloso laterítico

     Solos de comportamento não laterítico (saprolíticos), designados pela letra “N”, subdivididos em 4 grupos:

         NA: areias, siltes e misturas de areias e siltes com predominância de grão de quartzo e/ou mica, não laterítico

         NA’: misturas de areias quartzosas com finos de comportamento não laterítico (solos arenosos)

         NS’: solo siltoso não laterítico

         NG’: solo argiloso não laterítico

     

    http://www.portaldetecnologia.com.br/wp-content/uploads/Classifica%C3%A7%C3%A3o-Geot%C3%A9cnica-MCT.pdf